sábado, 31 de dezembro de 2011

Coisas que só se vê na enfermagem...

Nesses anos de profissão, tive a oportunidade e muita sorte de ver coisas que poucas pessoas viram na área da enfermagem. Coisas que não vemos todos os dias, coisas que acontecem raramente, que me surpreenderam e fizeram com que eu quisesse mais ainda continuar nessa profissão. Também vi muito sofrimento e tristeza, coisas que mesmo que eu quisesse, não vou conseguir esquecer. Três episódios me marcaram profundamente e sempre que alguém me pergunta qual foi a pior coisa ou a mais bizara que eu já vi na minha profissão, eu lembro desses episódios em particular.


O primeiro foi de um bebê que nasceu com dextrocardia, ou seja, com o coração no lado direito. Após o exame minucioso do pediatra na sala de parto onde eu trabalhava, ficou constatado que o menino tinha realmente o coração no lado direto. Apesar dessa má formação, ele nasceu muito forte e saudável. Quando acontece isso, todos os órgãos no meio do corpo são invertidos. A probabilidade dessa má formação acontecer é de 1 para cada 130.000 pessoas. Pelos meus cálculos, ele deve estar mais ou menos com uns doze ou treze anos hoje.

O segundo foi uma paciente que chegou convulsionando na emergência (em Rio dos Cedros) e nenhuma medicação conseguia fazer a convulsão cessar. Após várias tentativas e ampolas de medicações, a paciente simplesmente parou de convulsionar e após alguns segundos começou a envergar, formando a famosa posição de opistótono, provocada por um tétano tardio. A mulher ficou apoiada somente com a ponta do calcanhar e a ponta da cabeça na maca, e o resto do corpo completamente endurecido e envergado. A cena da mulher entortando sobre a maca, jamais sairá da minha cabeça. E as pessoas da sala (eu, minha mãe que também trabalhava de enfermeira na época, dois médicos e outra técnica em enfermagem), são testumunhas de que isso realmente aconteceu. Uma pena eu não ter uma câmera na época, né?

Sim, ela ficou assim... Posição de Opistótono
E o terceiro, mas não menos memorável que os dois primeiros episódios, foi de um rapaz de 18 anos, que levou três tiros entre tórax e o abdome, vindo parar na emergência ainda com vida. Entramos em cirurgia eram mais ou menos umas sete da noite, para tentar conter a hemorragia e retirar as balas. A cirurgia levou aproximadamente cinco horas. O problema é achar uma bala dentro de um tórax e um abdome. Sério, tem tanto lugar para procurar, que vocês não acreditariam. Então, o cirurgião fez a incisão (abertura) e começou a tirar tudo para fora (sim, os intestinos e tudo o que poderia sair) e começou a procurar as balas. Algumas horas depois, e após conter a hemorragia, finalmente achamos as malditas balas. Só que achamos só duas, e nada da terceira. Continuando nossas buscas atrás da bala perdida, o médico pediu para que eu chegasse mais perto e eu claro, obedeci. Então ele olhou para mim e falou: - Eu vou te mostrar a coisa mais linda que você vai ver na vida! Então, ele levantou o esterno (osso do peito que proteje o coração) e espiando lá por baixo, consegui ver o coração do rapaz batendo. Tudo tão novo, tão limpo e cheio de vida. Jamais conseguirei escrever o que realmente senti quando  vi aquele coração batendo com tanta força. Sim, foi uma das coisas mais lindas que eu tive a oportunidade de ver. Obrigada Dr. Marcelo! E onde estava a terceira bala? Infelizmente não pudemos removê-la porque estava alojada na coluna. Após a cirurgia, ele foi tranferido para um centro maior e não tivemos mais notícias dele. Espero que ele tenha ficado bem.

Aqui você vê coisas fantásticas...
Queria poder escrever todas as coisas boas e ruins que acompanhei ao longo da minha profissão, coisas que realmente mereceriam um lugarzinho aqui. Quem sabe um dia escreverei um livro contando os casos mais bizarros, tristes, alegres, emocionantes...sei lá! Quem sabe, né?

Os acontecimentos que nos marcam, fazem com que de algum modo a gente mude para melhor ou pior em relação as coisas. Sempre quando lembro desses episódios, vejo como eu tenho sorte de ter escolhido essa profissão e quanto ao longo do caminho eu mudei. Tenho certeza (e as pessoas que me conhecem desde o início de tudo), que mudei para melhor. O que para mim antigamente era só uma forma de ganhar dinheiro, hoje vejo como um modo de vida. Eu preciso ajudar e cuidar das pessoas. É isso que me deixa feliz, e tenho certeza que se as pessoas realmente nascem com um dom, eu felizmente achei o meu bem cedo. Sou muito agradecida por isso, Ele sabe e nunca me virou as costas.

Desejo do fundo do meu coração um novo ano maravilhoso a todos cheio de coisas boas e que você possa achar o caminho que lhe fará feliz, se você ainda não achou.

Até ano que vem...



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Aprenda a dirigir!

Uma das melhores coisas que fiz na vida foi aprender a dirigir. Só quem dirige, sabe a liberdade de poder ir e vir sem depender de ninguém, principalmente do irmão. Você economiza o tempo que tem que andar até o ponto do busão, o tempo perdido esperando o busão chegar, as longas esperas pelas caronas que nunca chegam, fora os que prometem te levar, e depois te dão o cano! Já passei por tudo isso e sei como é difícil depender dos outros para se locomover. E outra coisa: você pode comprar toneladas de coisas sem se preocupar em ter que carregar sacolas pelas estradas, é só jogar tudo dentro do carro...fácil, né? Eu odeio carregar sacolas!

Peguei o volante de um carro (uma brasília, na verdade...não um carro!) pela primeira vez eu tinha treze anos. O carro era do meu pai,  e para meu desespero não engatava a terceira marcha (passava da segunda para a quarta após um longo embalo) e freava somente com duas rodas. Um museu! Imaginem aprender a dirigir com um carro desses e achar que todos os carros são iguais. Mal sabia eu que o del rei guia zero bala que meu pai guardava a sete chaves era tão macio e engatava todas as marchas. Mas isso eu descobri beeemm depois e não vou contar como. Usem a imaginação! \o/

 
E então a pessoa mais sem paciência do mundo foi me ensinar a pilotar o museu: meu irmão, na véspera com onze anos e já dirigia por tudo. Que fiasco e vergonha para a irmã mais velha! Bem, lá fui eu, estrada de barro e pé no fundo...mentira! Cada vez que o velocímetro passava de quarenta por hora, ele me xingava e aí a briga tava feita. Resultado: eu não queria mais aprender a dirigir, e ele não queria mais me ensinar, Então meu pai fez mais duas ou três tentativas e desistiu também. Acho que o problema era a peça atrás do volante que não tinha as "manhas" do carro. Acabei desistindo também.

E assim passei praticamente quase metade da minha vida dependendo de caronas, ônibus, alugando casas perto dos empregos onde eu arrumava, pois não tinha horário de ônibus que me ajudasse. E sempre ligando para o meu irmão vir me buscar quando eu perdia o busão ou me levar para algum lugar. Em 2007 eu disse: CHEGA! Agora eu vou voltar a dirigir nem que seja a última coisa que eu faça na vida. E lá fui eu para a auto escola.


Bem, foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado. Depois da carteira pronta, comprei um carro e ninguém mais me segurou. Hoje eu vou para onde eu quiser, a hora que eu quiser, sem ter que perder tempo esperando ônibus ou seja lá o que for. Então meus caros, o conselho de ano novo que dou para vocês é que façam a carteira de motorista e aprendam a dirigir. Podem me agradecer pelo conselho depois!

Nos encontramos nas estradas!

: )

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Frango ao molho de chocolate com creme de milho apimentado...

Isso mesmo! Esse é o nome do prato que nosso estimado amigo Evanio,  nos deu o prazer de experimentar. Mas deixa eu dizer, em meu nome, e em nome do meu marido que o sabor é simplesmente divino, acompanhado com arroz branco,  saladas folhosas e tomate, e claro, um bom vinho. Lógico que assim como a batata recheada não vou passar a receita, mas postarei algumas fotos com comentários explicando mais ou menos como ele fez. Só para ter uma noção da coisa!

A parte boa das férias é isso, reencontrar os amigos, poder fazer um prato delicioso para saborear, com um bom vinho, acompanhado de ótima companhia e conversa.
Toda a nossa turminha se "especializou" em algum prato, e cada vez que nos reencontramos para conversar e matar a saudade, alguém faz o prato que é especialista. E então sai pizza, arroz com camarão ao curry, pastelão, pão quente, cachorro quente, batata recheada e mais um montão de outros pratos deliciosos. Mas vamos deixar de converseio e vamos lá ver as fotos...

Frango frito, passado numa fina camada de trigo, aguardando para voltar à panela!
 Depois de passar o frango somente no trigo, fritá-lo até dourar. Após, colocar numa panela grande cenoura e cebola e um caldo de legumes que ficará refogando com um copo de vinho branco. Aí coloca-se o frango novamente e acresenta-se água até cobrir o frango e deixar cozinhar bem.

Logo o vinho entra em ação aqui também!
Depois de cozinhar bem o frango, acresentar quatro colheres de extrato de tomate e deixar engrossar. Por último acresenta-se chocolate meio amargo. Quanto mais amargo melhor! Desculpe se não estou passando os detalhes do prato, mas é só para ter uma noção de como tudo foi preparado.

Aqui o franguinho cozinhando e o creme de milho sendo preparado.
Quanto ao creme de milho, eu não acompanhei bem certo, pois estava muito ocupada tomando minha taça de vinho e entretida na conversa,  mas sei que o milho foi frito na manteiga, acrescentado creme de leite, queijo e pimenta tabasco. Não tenho palavras para explicar o sabor do creme de milho que eu adoro, com o ardor do tabasco. Ficou divino!

Ingrediente final: chocolate meio amargo!
Esse prato a base de frango, foi um dos melhores que já experimentei. O salgado meio adocicado do frango e chocolate, com o creme apimentado de milho. E o vinho que acompanhou não poderia ser melhor: Chateau Lamothe de Haux, um vinho francês, da safra de 2005. Serviu como uma luva para acompanhar esse prato.

Chocolate usado: 70% amargo - suiço!
Bem, só tenho a dizer que a noite foi maravilhosa, a companhia e a comida perfeita, regada a um bom vinho e chocolate de sobremesa. Agradeço muito a você Evanio, por ter cozinhado para nós, pela visita e espero que você volte logo (com o Thiago), pois vocês são muito especiais para nós. E para os demais que não degustaram tamanha preciosidade, só me resta dizer que vocês não imaginam o sabor desse delicioso prato. Espero poder repeti-la sempre que possível!

Não equeçam de colocar bastante queijo ralado sobre o creme de milho!

Esse é um dos motivos pelos quais eu adoro as festas e férias de final de ano. Os reencontros, as comidas, as bebidas, a conversa, a companhia. Tudo isso não tem preço!

Até mais e obrigada Evanio!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Suco da Vida

Depois de todo o exagero das festas de final de ano, sentindo-me a intoxicação em pessoa, resolvi fazer o suco da vida para ver se consigo recuperar o que sobrou do meu fígado. Já explicarei o que é o suco da vida, (não é nada que se refira a igrejas). Entendam que todo fim de ano temos três lugares para visitar, a casa dos meus sogros, a casa da minha mãe e meu irmão e a casa do meu  pai e a mulher dele. Então, se não formos jantar ou almoçar nos três lugares, o bicho pega! O que não posso deixar de mencionar é que minha família é extremamente exagerada com a comida e bebida, mas exagerada mesmo, e se você não aceitar praticamente tudo o que te oferecem são capazes de dizer que você não gostou da comida. Meu marido que o diga cada vez que vamos visitá-los, tadinho! Não estou reclamando de forma alguma, mas que cada vez que vamos visitá-los, quase passamos mal, é fato!

Hummmmmm....
 Mas vamos falar do suco da vida. Mais ou menos um ano atrás, procurando sucos para desintoxicar e aumentar a imunidade na internet, descobri um suco que era feito de cenoura, beterraba, gengibre e laranja. Começamos a fazer esse suco praticamente todo dia e com o tempo fui aperfeiçoando-o e colocando tudo o que eu encontrava na geladeira dentro do liquidificador. Resultado: o famoso suco da vida! Esse nome quem deu foi meu marido pois tem muitas vitaminas e reestabelece praticamente em horas. Agora o suco é feito sempre que comemos ou bebemos demais para ajudar o organismo a se desintoxicar. Os ingredientes básicos são: cenoura, beterraba, gengibre, maçã, alface, couve e suco de laranja. Bater tudo no liquidificador, coar e beber. Eu ainda coloco (quando tenho em casa) melão, morango, agrião, espinafre e tudo o que eu tiver na geladeira de verduras e frutas.

Para quem não é muito fã de frutas como eu, ajuda um montão! 

Até mais!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Retrospectiva Literária

Olhando no meu caderninho de anotações (aquele que comentei em outro post que carrego dentro da minha bolsa), pude notar que a cada ano que passa fico mais orgulhosa de mim, por ler cada vez mais livros. Sim, sempre gostei de ler, mas nunca levei isso tão a sério como agora, pois nesses últimos tempo tenho tido bastante tempo para a leitura, que antes eu não tinha. E isso é muito bom. 


 No começo desse ano que está acabando, fiz uma lista enorme de livros que queria ler (a lista continua enorme e alguns na cabeçeira da cama para serem lidos ainda), e consegui praticamente ler todos os que estavam assinalados como prioridades. Então fiz uma pequena retrospectiva literária para sempre me lembrar dos livros que li e dos que mais gostei. Lá vai:

- A Menina que Roubava Livros;
- A Cidade do Sol;
- O Caçador de Pipas;
- Dewey - Um Gato Entre Livros;
- Memórias de Uma Gueixa;
- Sushi;
- Férias;
- A Cabana;
- Para Sempre;
- O Pequeno Príncipe;
- Espíritos Entre Nós;
- O Guia dos Mochileiros das Galáxias (todos 5);
- Estrada para a Noite;

Esses foram os livros que ao longo do ano me trouxeram diversão, me fizeram companhia quando eu queria "viajar" e sempre estiveram por perto. Os que estão na cabeçeira da minha cama são: O Morro dos Ventos Uivantes, A Ciencia Médica de House, Ler Viver e Amar em Los Angeles, e o que estou lendo no momento, Dr House: Um Guia Para a Vida.

Mas a lista de livros que quero comprar ainda está  longe de terminar. Cada vez que abro o site do submarino, quase tenho um ataque com as promoções de livros. E claro, sempre acabo comprando mais um. E quando não posso comprá-los, (por motivos de força maior...hehehe), corro na casa do meu cunhado pegar livros emprestados, que lá não falta. Ele coleciona livros e tem todos os tipos de leitura. Mas o que importa é estar lendo alguma coisa boa, para manter a mente ocupada e trabalhando, aprendendo, rindo e se emocionando. Ler é literalmente viajar!

E depois de tanto falar sobre livros, bateu uma vontade enorme de colocar minha leitura em dia...e lá vou eu!

Até mais!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Férias e Festas Natalinas

Não tenho palavras para escrever aqui a sensação de estar de férias, onde a única preocupação é se divertir. Dormir até a hora que quiser, comer o que quiser sem pressa de perder a hora (e também sem pensar no peso, afinal, fim de ano é para esquecer qualquer dieta), comprar presentes de Natal e comprar mais um montão de coisas, beber ou jantar com os amigos, passear em lugares novos...ahhh...férias é tudo de bom!


E tem as festas natalinas também. Juntar toda a família na noite de Natal para entregar os presentes, fazer a ceia todos juntos (claro que as matriarcas sempre fazer a oração primeiro), ouvir as músicas natalinas enquanto os presentes são entregues e ficar extasiados com a quantidade de presentes e chocolates que você ganhou! É...o Natal é incrível.


E depois de toda essa comilança, trocas de presentes, e clima natalino, vem a virada do ano, e claro,  mais um motivo para comemorar. Um novo ano surgindo, com novas esperanças, novas listas de coisas para fazer, novos planos e sonhos. Penso que no Natal, todos deveriam passar com suas famílias e a virada de ano, com os amigos, assim conseguimos reencontrar todas as pessoas que gostamos no final de cada ano.

Enfim, final de ano é descanso garantido, diversão certa, reencontros, festas, amigos, família e tudo o que infelizmente não conseguimos fazer durante o ano todo, mas que compensa todo final de ano, apartir do primeiro minutos das férias. Então vamos aproveitar tudo o que vem por aí, recarregar as energias e se preparar para mais um ano que está por vir!

Feliz Natal e ótimas festas para todos!


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sinceridade

Por que as pessoas ficam tão revoltadas quando alguém é sincera com elas? Por que sempre fingem que está tudo bem, se não está? Falsidade? Educação? Não sei. Só sei que fui extremamente sincera em toda a minha vida, nunca escondi de ninguém o que eu pensava ou como me sentia. E continuo assim. Mas ser sincero demais tem seu lado bom e ruim, assim como tudo na vida. Eu preciso ter pessoas ao meu lado, que me dizem onde estou errando, que eu estou gorda ou magra demais, que eu estou insuportavelmente estressada, que eu estou fazendo tudo certo ou errado demais. Eu preciso de pessoas que são sinceras tanto quanto eu. Me sinto bem ouvindo verdades,  porque é a oportunidade que eu tenho de mudar para melhor. A maioria das pessoas confunde sinceridade com grosserias, talvez por isso que quem não me conhece, me ache tão carrancuda. Aprendi com minha mãe a sempre falar as coisas para as pessoas, independente delas gostarem ou não. Eu não consigo olhar para alguém, ver que ela está com o cabelo horrível e dizer sorrindo que está lindo. Eu jamais faria isso e quem convive comigo, sabe disso. A parte boa de você conviver com alguém extremamente sincero, é que ele vai te apontar os erros e os acertos da mesma forma, ele é transparente e não vai mentir para você, nunca! O custo é que as vezes a sinceridade demais machuca e aí você acaba perdendo oportunidades, "amigos", ou seja lá o que for,  porque as pessoas simplesmente não gostam de serem contrariadas. Perdi muita coisa na vida por causa da minha sinceridade exarcebada, mas também ganhei amigos que tenho certeza que me amam acima das minhas grosserias, mesmo que em algum momento da vida eu fui extremamente cruel com eles, apontando erros e atitudes que eu não aprovava. O preço é alto, mas as pessoas que aceitam ficar ao seu lado, são pessoas fiéis, amigos de verdade, pois sabem com quem estão lidando. Penso que a falsidade é o pior dos venenos, pois quem fala para você de alguém pelas costas, fala de você para outra pessoa também. Você tem que falar o que pensa ou o que você acha certo para a pessoa, cara a cara, para que ela tenha o direito de se defender. É o mínimo que alguém honesto e sincero faria.

"As pessoas estão tão acostumadas com mentiras, que sinceridade demais choca!"

Até mais!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tá quase lá...

Depois de um final de semana maravilhoso, ensolarado e hipercalórico (como todo final de semana é aqui em casa) estamos entrando na última semana de trabalho do ano. Não que vou entrar em férias na sexta, mas a semana do dia 19 nem conta porque vamos trabalhar apenas até quinta de manhã, e geralmente é bem light. Essa é a ultima semana do ano na academia (vamos caprichar, né?), última semana de trabalhos pesados e dias corridos, de pacientes mal humorados, de confraternização (sim, na sexta dia 16 - pizza com a galera do trabalho), de entregar os  presentinhos de Natal para os amigos do trabalho, afinal, logo todos entrarão em férias e não nos veremos mais esse ano. Com tantas coisas boas chegando não tem como desanimar, afinal, é só mais uma semaninha e quase acabou! Entrando nesse clima delicioso de final de ano e férias se aproximando, resolvi postar esse vídeo, pois um dia, quando eu estiver no meio da Time Square - "a esquina do mundo", cantarei essa música com toda minha força pulmonar, embaixo da neve, numa noite de Natal. Esse é um dos meus sonhos de criança e espero logo poder realizá-lo, e quanto a música, ela sempre me inspirou e me lembra o Natal.


Boa semana a todos!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

As manias do meu gato

As pessoas que frequentam a minha casa, sabem que eu e o meu marido temos dois gatos que adotamos quando nos mudamos para cá, que fazem parte da família. Desde pequenos já nos mostraram comportamentos completamente diferentes, talvez até por um ser menino e a outra, menina. A Cuddy é super discreta, quieta no cantinho dela, não faz bagunça, vem no colo somente quando vamos assitir na cama  ou quando chamamos ela, batendo com a mão na cadeira ou no colo, e a maior parte do tempo, ela passa dormindo em lugares estratégicos. O Ozzy é simplesmente o oposto dela. Briguento, ciumento, gosta de chamar a atenção, quer colo cada vez que chegamos perto, se pendurando em mim ou no meu marido e anda o tempo todo atrás de nós pela casa. Come a cada cinco minutos se deixar, e morde tudo o que vê pela frente: caixas de papelão, pontas de móveis de madeira, sapatos, até o ferro da cadeira de praia. Ele é uma pimentinha!

Achando que é gente...

Ele tem tantas manias que sinceramente, não sei onde ele aprendeu a fazer certas coisas. Quando vamos deitar para assitir na cama, ele sobe em cima do meu marido, deita uns cinco segundos e aí  vem deitar em cima de mim. É como se fosse pedir permissão para deitar comigo. Sempre que vamos fazer qualquer refeição ele quer sentar junto na mesa, então meu marido coloca uma outra cadeira no lado dele e o Ozzy se senta no lado do meu marido até terminar a refeição. Enquanto meu marido come, ele fica tentando puxar a  faca para fora da mesa. Outra mania é que quando vamos no micro ele quer ir no colo, então fica miando até que alguém de um espaço para ele subir. Mas ele quer ficar deitado sobre o meu ombro esquerdo, esfregando o rosto no meu. E tem uma coisa que ele faz que eu adoro. Ele me abraça.  Coloca um pata de cada lado do meu pescoço e abraça mesmo, com força como se fosse um ser humano. Quanto mais eu aperto ele, mais forte ele me abraça. É tão gostoso! Nunca um gato havia me abraçado antes e acho uma mania particularmente interessante, pois fico pensando como ele aprendeu a fazer isso. Outra coisa que percebemos é que ele sabe exatamente quando estamos doentes, ou com algum problema. Ele fica por perto observando com uma carinha de preocupado e de vez enquando encosta com a pata na gente para dizer que ele está aí para o que der e vier.

O mais difícil é jogar WOW com ele pendurado assim...hehehe!

Desde sempre convivi com gatos, mas o temperamento do Ozzy é completamente diferente de todos os gatos que tive. Ele é extremamente carinhoso e consegue demonstrar isso o tempo todo, demonstra também o ciúme,  principalmente se damos atenção para a Cuddy e deixamos ele de lado. Ele simplesmente se levanta e vai bater nela, sem dó nem piedade, e mesmo que nós chamamos a atenção dele, ele espera baixar a poeira e depois vai bater nela de novo. Tadinha. Ele é vingativo! A Cuddy se contenta em deitar num lugarzinho na prateleira do computador, onde fiz uma caminha para eles e fica dormindo ali até a hora que vamos assistir na cama, aí ela levanta e vem junto. Ela é meio renegada para colo. Só vem mesmo quando ela quer e não adianta tentar pegá-la contra a vontade dela, é arranhão na certa.

E é assim que faço minhas coisas no computador, com ele pendurado no pescoço!

Gatos são bichinhos muito inteligentes, aprendem rápido e fácil o que é certo e errado, por isso sempre os tive perto de mim. Ao mesmo tempo que são independentes, se tornam carentes e uma hora para outra.  Se você não demonstrar muito interesse, eles se acomodam em algum canto e vão dormir tranquilos, depois quando acordam, começam aquela rotina de pedir carinho, correr atrás e pedir colo. Pelo menos aqui em casa, principalmente com o Ozzy é assim. Apesar dele ser vingativo e ficar de burrinho, ele logo esquece e fica tudo bem.

Tenho uma sensibilidade anormal em relação aos animais. Fico muito mal quando vejo um animal sofrendo, ferido ou precisando de ajuda. Gostaria de poder ajudar a todos, mas infelizmente eu não posso, e isso me deixa triste. Queria que as pessoas não judiassem deles, que os amasse incondicionalmente, pois a vida deles conosco é curta, e devemos fazer o possível para que seja uma vida confortável, justa e de muito amor. Assim será a do Ozzy, da Cuddy e de todos os animais que eu tiver o prazer de cuidar.

Cuddy o Ozzy

Segundo meu marido, eu cuido tanto dos nossos gatos, que acabo deixando eles mal educados, pois ficam miando o tempo todo para mim, exigindo coisas, e isso acaba incomodando meu marido...e eu também. Confesso que faço demais por eles, e se eles se tornaram mal educadinhos a culpa foi toda minha. Mas acho que eu sou uma excessão no mundo, faço todos os desejos deles, pois quero que eles vivam o melhor possível enquando estiverem dividindo esse mundo com nós. E o agradecimento deles para nós são as demonstrações de carinho, a companhia, os risos que eles fazem surgir nos nossos rostos, mesmo quando não estamos bem. Para mim, isso já é suficiente!

Boa sexta!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pequena Retrospectiva

Ufa! Mais um ano está terminando e agora que está cada vez mais próximo do Ano Novo, começamos a pensar em tudo o que fizemos durante esses 365 dias, e se realmente seguimos com afinco nossas listinhas que fizemos no começo desse ano, com nossos objetivos, sonhos, e mudanças para melhor. Se for pensar, todos os anos acabam praticamente sempre iguais. Algumas conquistas, algumas perdas, algumas decepções, alguns sonhos realizados, e alguns itens da nossa listinha, deixados de lado. Minha retrospectiva esse ano, vem com saldo positivo, apesar de nem tudo ter dado certo do jeito que eu queria, mas não podemos vencer sempre, não é?

Como diz meu marido, esse ano tivemos muitos "boss" para vencer (se você joga WOW, sabe do que eu estou falando), e devagarinho e com muita paciência conseguimos vencer praticamente todos. Agora vem as festas de final de ano e temos alguns planos, que se Deus quiser, vamos conseguir realizar. Ao lembrar de tudo o que aconteceu durante o ano, fiz uma pequena retrospectiva os melhores momentos, e aqui estão eles: O sonho da casa própria que é o sonho de 10 entre 10 pessoas, conseguimos realizar, comemorando já,  um ano de casa nova. Trocamos nossa velha jabiraca por um carrinho melhor. Vimos Eddie Vedder em carne, osso e voz em um show inesquecível. Vencemos o processo contra um banco, por danos morais, que já corria a mais de um ano. Minha doença chata estabilizou, até então. A do meu pai, também...hehehe! Voltamos para a academia e tentamos continuadamente manter uma vida mais saudável, e estamos conseguindo, apesar dos escorregões. Meu trabalho que na metade do ano deu uma volta de 360 graus, indo de mau a pior, já melhorou 50% e apartir do ano que vem, vai melhorar ainda mais, tenho certeza. Existem ainda várias coisas boas que não mencionei, que nos presentaram com vários momentos de felicidade e que sempre são lembradas com um sorriso. Mas prefiro mantê-los somente na memória. :)

E existiram também as coisas ruins, que é claro, não dá pra ser feliz o tempo todo. Dos momentos ruins esse ano, o que mais me marcou foi perder meu chefe e amigo, que faleceu repentinamente, nos deixando desnorteados por um bom tempo. As coisas as poucos foram voltando ao normal, mas isso não quer dizer que não sentimos a sua falta. Ele faz muita falta, mas como dizem, o tempo acaba amenizando as coisas e quanto mais tempo passar, menos vamos nos lembrar dele. Assim é a vida. Mas deixo aqui o meu agradecimento por tudo o que ele fez por mim, por ter me estendido a mão quando todos me viraram as costas. Obrigada por tudo! E as outras coisinhas que me deixaram tristes, não tiveram tanta significância para serem comentadas aqui. Vamos adiante.

Chega de falar de coisas tristes! Vamos continuar falando da minha retrospectiva positiva, que  já comentei anteriormente. No início do ano fiz uma lista (claro), dos livros que eu queria ler. Confesso que consegui ler praticamente todos que estavam na lista e ainda acrescentei alguns. Estou terminando o ano e  a lista de livros a serem lidos, continua enorme. E isso é muito bom. Essa é uma lista que não deve chegar ao fim, nunca. Assiti muitos filmes, principalmente seriados, do começo ao fim, e viro o ano assitindo Star Trek, que com certeza será nossa companhia por muito tempo, afinal, são 27 temporadas e mais 11 filmes. Pretendemos assistir tudo e ganhar um troféu "Nerd dos Nerds". Retomei minhas aulas de tricô, apesar de não ser um hobby que pratico assiduamente, mas, a velhice chegará uma hora e temos que ter vários passatempos para nos distrair. Ano que vem quero voltar a pintar em tecido (também fiz cursinho) e fazer umas camisetas diferentes para mim. E não posso esquecer do WOW, afinal, é um dos meus passatempos preferidos. Agora jogando em português, as coisas ficaram mais fáceis, afinal, meu inglês não é dos melhores. Aliás, isso é outra coisa que pretendo fazer ano que vem. Estudar inglês, pois quando viajarmos para conhecer a Europa (sim, nós vamos mesmo dessa vez), eu quero no mínimo, saber pedir um copo de água sozinha... Menos, bem menos, hehehe!


Enfim, mas um ano terminando, a quinze dias das férias, só me resta aguardar ansiosamente as festas de confraternização, os jantares com os amigos, e tudo o que as festas de final de ano nos oferecem de bom. Posso dizer que esse ano foi muito produtivo, mesmo com muitos obstáculos, e que as poucos, tudo o que a gente quer, se tiver paciência e vontade, com certeza conseguiremos alcançar. E que venha as férias, os amigos, os presentes e as festas...e vamos comemorar!

Até breve!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Detalhes

7:00 - O despertador toca.
7:15 - Café na mesa para o desjejum.
7:50 - Sair de casa para o trabalho.
8:00 - Começa a jornada de trabalho.
9:30 - Café no trabalho.
12:00 - Voltar para casa para almoçar.
12:50 - Voltar para o trabalho.
15:30 - Café no trabalho.
17:00 - Sair do trabalho.
17:10 - Começa a academia.
17:55 - Termina a academia.
18:00 - Chegada em casa.
19:00 - Banho
19:30 - Preparar o jantar.
20:30 - Jogar no computador.
21:30 - Assistir Star Treck.
23:30 - Dormir.

Durante o dia, fazemos milhares de coisinhas que nem percebemos, mas que se fôssemos colocar aqui detalhadamente, talvez não teria espaço suficiente. Os pequenos detalhes que nós deixamos passar, fazem parte de uma rotina diária, e esses detalhes, ás vezes, fazem toda a diferença. Mas, e se fôssemos detalhar ainda mais? Vamos dar um exemplo:

7:00 - O despertador toca.
7:05 - Levanto da cama e coloco água para fazer o café. Lavo o rosto.
7:10 - Trato os gatos e começo a preparar a mesa para o café. Abro as janelas da casa.
7:15 - Chamo meu marido e começamos a tomar o café da manhã.
7:30 - Começamos nos arrumar para o trabalho.
7:45 - Depois de arrumados e de café tomado, trancamos a casa e vamos para o carro.
7:50 - Saimos de casa para o local de trabalho.
7:56 - Passamos o dedo no relógio ponto.
8:00 - Abro a porta da minha sala e ligo os dois computadores. Abro a janela....e por aí vai!

Mas ainda existem detalhes que fazemos todos os dias e que não percebemos, pois se tornam tão automáticos que nem prestamos atenção que repetimos eles todos os dias. Somente colocando por escrito é que percebemos quantas coisas fazemos durante o dia sem perceber. Vamos detalhar um pouco mais.

7:00 - O despertador toca e os gatos começam a miar na porta do quarto.
7:02 - Levanto da cama, cambaleando, abro a porta, amarro o cabelo e vou para a cozinha.
7:05 - Coloco a água ferver, lavo o rosto, faço carinho nos gatos e converso com eles.
7:10 - Trato os gatos, arrumo a mesa, corto o mamão e coloco metade em cada prato, abro as janelas.
7:15 - Café na mesa, chamo meu marido, troco a água dos gatos, sentamos e começamos o desjejum.
7:30 - Tiro o pijama e começo me vestir para trabalhar, escovo os dentes, faço a maquilagem, solto os gatos no quintal de casa e enquanto me arrumo, fico os observando.
7:45 - Depois de trancar a casa, recolher a mesa, limpar o banheiro dos gatos, colocá-los de volta para dentro de casa, arrumar o iogurte e aveia para levar de lanche, me despedir dos gatos, tranco a porta e entro no carro.
7:50 - O marido liga o carro, e partimos para nossa jornada de trabalho. Chegamos no trabalho, procuramos um lugar para estacionar, trancamos o carro, subimos as escadas, passamos o dedo no relógio ponto, esperamos dar "bip", subimos outra escada, eu viro para a esquerda e meu marido vai para a direita.
8:00 - Abro a porta da minha sala, ligo os computadores, abro a janela e a porta da sacada, minha colega chega e diz "Bom Dia", guardo a bolsa no armário, pego meu livro, sento e espero o computador ligar. Enquanto isso colocamos a fofoca em dia.

Estão vendo como os detalhes fazem toda a diferença? Aqui ainda daria para detalhar mais cada ação feita, por mim e por meu marido que quase não participou do texto, mas ele me ajuda com tudo, só para esclarecer. Detalhes são coisas importantes na nossa vida, apesar de na maioria das vezes nem percebemos que eles existem e que precisamos fazer muitos detalhes pequeninos para criar uma grande ação. Tudo o que fazemos na nossa vida tem sua importância, principalmente os detalhes. Se eu fosse escrever aqui todos os detalhes do que faço durante o dia, eu precisaria de muito tempo e o post ficaria enorme. Tente escrever numa folha tudo o que você faz desde que abre os olhos de manhã. Você vai ficar impressionado!

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dica de vinho

Em comemoração aos nossos dois anos de casamento, eu e meu marido resolvemos  abrir um vinho que tínhamos comprado a algum tempo atrás, e como o preço dele é um pouco salgado, resolvemos abri-lo somente em uma ocasião especial. Esse vinho, é daquele vale-brinde que escrevi a uns tempos atrás que meu marido foi sorteado numa degustação. Você comprava um vinho no mercado que patrocinou a degustação, e ganhava outro de igual valor. Claro que na época, fomos direto nos vinhos mais caros, pois não é sempre que conseguimos comprar uma garrafa de vinho caro, e ganhar outro igual.

Muuuuito bom!

Então, nesse finalzinho de mês, resolvemos abrir uma das garrafas desse vinho, e deixa eu dizer para vocês que ficamos impressionados com a textura, o sabor a cor, enfim, tudo o que esse vinho nos ofereceu. Ficamos extasiados. Ok...menos! Mas esse é com certeza um dos melhores vinhos que já degustamos. Claro que quanto mais caro, mais saboroso o vinho deveria ser, e esse realmente não deixou a desejar! Vou postar a foto para vocês saberem de que preciosidade estou falando.

Felicidade Engarrafada!


Com batata recheada ficou uma delícia!

Quanto tiverem a oportunidade de degustá-lo, façam-o, pois não irão se arrepender. Vale cada centavo pago!

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

A noite da batata recheada...

Uma das coisas que mais gosto de fazer é cozinhar, aprender novas receitas. Penso em até mais para frente fazer uma faculdade de gastronomia, mas no momento me contento em aprender com nossos amigos mais prendados e com o google as receitas e pratos que gosto de  saborear. Sábado á noite, nosso amigo Paulo resolveu nos visitar e sempre que ele aparece, trás consigo ingredientes e pratos saborosos para fazer e nos ensinar. Dessa vez foi a batata recheada, que é uma comida que eu adoro e nem tinha noção de como era feita, e por incrível que pareça é super fácil. Como diz o Paulo,  é simples mas dá um pouco de mão de obra. Os ingredientes são bem simples: batatas grandes cozidas na água e sal (não deixar elas cozinharem demais, tem que ficar "quase" cozidas), calabresa, pimenta, requeijão e um pouquinho de leite. Mas se vocês acham que vou passar a receita completa aqui, estão muito enganados. Apenas vou deixar as fotos para vocês terem uma noção de como foi feito e ficarem com água na boca. Farei alguns comentários embaixo das fotos, mostrando os passos que ele fez. Qualquer dúvidas procurem ... o google e não o Paulo. Então vamos lá:

Cozinhe as batatas e retire o "miolo" quando elas estiverem mornas...

 Para retirar o miolo da batata, existe uma tecnica toda especial, mas com jeitinho e cuidado, e claro, com a ajuda de uma colher, o espaço para o recheio vai aparecendo. Muita calma nessa hora!

Misture o miolo da batata que sobrou com requeijão, pimenta, um pouco da calabresa e de leite...

Depois que o recheio estiver todo misturado e pronto, vá recheando as batatas. Não esqueça de adicionar ao recheio um pouco de pimenta (caiena, de preferência) que dá um toque especial. Coloque um pouco de requeijão por cima e o que sobrou da calabresa frita, assim como na foto!

Coloque requeijão por cima e o que sobrou da calabresa e leve ao forno até dourar...

Leve ao forno (+ ou - 180 graus) até o requeijão de cima ficar dourado, ou a calabresa começar a escurecer. Não se esqueça que esse tipo de comida é altamente calórica e que deve ser  apreciada com moderação, a menos que você não se importe de passar algumas semanas fazendo exercícios mais pesados que o de costume na academia, assim como é o meu caso.

Bom apetite...hummmmmmmmm!!!

Bem, o que posso dizer é que nossa noite foi bastante proveitosa,  principalmente a companhia e  as conversas, que a comida ficou deliciosa (obrigada Paulo por cozinhar para nós, como já disse, podes casar), e vamos repetir sempre esses encontros com nossos amigos e aproveitar para fazer novas receitas enquanto colocamos a fofoca em dia!


E então, se empolgou? Mãos a obra fazer a sua batata recheada!














sábado, 26 de novembro de 2011

O que você carrega na sua bolsa?

Na minha bolsa, se é que posso dizer que tenho uma, pois diferentemente de qualquer mulher normal, eu não tenho uma bolsa, com zíper e cinquenta coisinhas penduras para guardar minhas coisas. Carrego meus pertences numa bolsinha de pano que ganhei final do ano passado com uma caixa de bombom dentro,  sem zíper ou qualquer tipo de fechamento, presente da nossa querida prefeitura, local onde trabalho. Talvez você pense que sou uma relaxada ou coisa parecida, mas na verdade tem coisas que as mulheres querem e fazem, que para mim não fazem diferença nenhuma. Ter uma bolsa caríssima ou cheia de frufrus é uma delas. Mais alguns exemplo para vocês tentarem entender: só de pensar na idéia de sair para comprar roupas, sinto calafrios. Detesto comprar roupas. Não tenho aquele frenesi que a mulherada tem quando vê uma vendedora ambulante de jóias, quando sai uma nova moda de roupas ou seja lá o que for, geralmente me interesso em alguma coisa depois que já passou. Acho que não sou desse mundo, sei lá!

Isso não me pertence!

Voltando a falar das bolsas. Na minha bolsa de pano sem zíper eu carrego os seguintes itens: um livro, um caderno onde escrevo de tudo o que você imaginar, mais um caderninho menor (não sei para quê, mas ele continua lá), o meu celular, fones de ouvido, pendrive, crachá (que eu não uso), creme para as mãos, no momento, um envelope com uma rifa que terminei de vender essa semana para garantir minha cesta de Natal, uma lata de pastinhas valda (caso começe um ataque de tosse), protetor solar labial, um amarrador de cabelo tipo piranha (mulher sabe o que é isso), um molho de chaves com um chaveiro gigante e colorido de pano em formato de estrelinha que ganhei de uma paciente, alguns comprimidos para dor (só faltava não ter, né, trabalhando em uma farmácia), a minha carteira com documentos, uma caneta e toda a minha maquilagem dentro de uma necessaire. Você deve estar imaginando que minha bolsa deve ter o tamanho do saco do Papai Noel, mas vou mostrar para vocês como estão enganados!

Isso é só a metade do que carrego dentro dessa bolsa aí...

...o resto não coube na foto, hehehehe!

E você achando a minha bolsa gigantesca, não é? Pois fique sabendo que tem mulheres que carregam tanta coisa dentro da bolsa que chegam a ficar com dores nas costas quando chegam em casa no fim do dia, tamanho peso do material "necessário". Sabe, ás vezes me sinto até diferente da maioria das mulheres por não me interessar nessas coisas que quase todas as mulheres que convivem comigo se interessam. Minha mãe brigava muito comigo porque ela dizia que eu não era uma "menina meiga", justamente porque eu não penteava o cabelo (não penteio até hoje), não comprava roupas (usava o que eu ganhava da minha prima), não queria saber de produtos de beleza (exceto perfumes, sempre os amei), não colocava um vestido nem matando. Acho que fui uma decepção para minha mãe no quesito "ser feminina". 

Claro que com o tempo as coisas e os pensamentos mudam, agora, por exemplo, eu até uso maquilagem, coisa que até os 23 anos nunca tinha feito. Gosto tanto que como falei carrego o kit todo dentro da bolsa. A bolsa de uma mulher guarda muitos segredos, é como se você abrisse um livro e descobrisse muita coisa sobre a vida da pessoa. É por isso que a maioria das mulheres não deixam ninguém olhar dentro, principalmente um homem. E se você for homem e sua companheira não se importa de você fuçar lá dentro, sinta-se privilegiado. Dentro da bolsa, você vai encontrar todos os segredos e mistérios de uma mulher.

E você? Carrega o que na sua bolsa?

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eu? Vida Saudável? Tô Tentando...

Toda vez que eu abro algum site ou pego alguma revista para ler, um dos assuntos que mais me interessam  é sobre vida saudável. Ontem mesmo eu estava lendo sobre alimentos que devemos comer para manter a pele, o intestino, o cabelo, enfim, tudo saudável e no lugar. Em qualquer matéria que você lê sobre esse assunto, os autores falam sempre a mesma coisa: Pratique exercícios físicos, coma alimentos saudáveis, tome bastante água, no mínimo dois litros por dia. Leio isso tantas vezes por dia que as vezes as matérias conseguem fazer uma lavagem cerebral momentânea em mim, fazendo com que eu busque um copo de água ou procure alguma coisa saudável para beliscar. Mas para mim, isso é uma ironia, porque se existe uma pessoa sedentária nessa vida e preguiçosa, essa  pessoa sou eu. Não tomo dois litros de água por dia, talvez um copo e olhe lá, alimentos saudáveis só quando estão na minha frente e meu marido insiste para eu comer, e quanto a atividades físicas, bem...tive que voltar para a academia porque minhas costas doíam muito e sempre que paro de ir alguns dias, a dor retorna, me obrigando a voltar com o rabinho entre as pernas. Mas deixo beeeemmm claro que não é por estética e sim por livre e expontânea pressão médica (e do meu marido). Se realmente não doesse tanto, juro que eu não iria nem amarrada.

Hummmm!!!

Como havia comentado no post anterior sobre a intolerância/impaciência das pessoas, aqui nesse post sobre querer manter hábitos saudável, essa impaciência se encaixa direitinho, porque queremos ter saúde sem ter que fazer muito esforço, não é? Queremos que a barriga vá embora por osmose, que o corpo se hidrate sem tomar um gole de água e a pele esteja tinindo sem fazer nada para mantê-la saudável. É tão óbvio que sem  nenhum esforço, nada acontece, nada muda e as coisas só tendem a piorar quando falamos em saúde. Sei que estou falando em coisas que deveríamos ter por hábitos e que nem eu mesma faço, mas veja a parte boa de eu estar aqui escrevendo sobre saúde: só de estar aqui criando esse post, de um lado da minha mesa tem uma maçã tipo branca de neve (aquelas beeemmm vermelhas e gigantes) e do outro tem um copo de água que acabei de buscar. Alguma motivação eu tive para praticar algo saudável enquanto eu escrevo esse texto. Isso já é um começo.

Tome água, tome água, tome água...

Se cada vez que você ler uma matéria sobre "tome muita água" buscar um copo de água para tomar, já está saindo no lucro. Tenho conciência que da noite para o dia os hábitos não mudam, e que não devemos fazer nada forçado, mas mudar devagar, acrescentando comidas saudáveis ao cardápio, se não puder ir na academia, caminhe um pouquinho mais, e cada vez que ler sobre vida saudável, tome um copo de água. Pode ser pouco, mas é melhor do que nada. Eu estou tentando fazer a coisa certa e mudar aos poucos, e consegui  adquirir alguns hábitos saudáveis graças a insistência do meu marido (obrigada amor...), como comer um iogurte com aveia todo dia, comer salada de frutas enquanto assistimos seriados, em vez de salgadinhos como eu fazia, tomar uma taça de vinho seco quase todo dia, substituir o refrigerante por suco de frutas nas refeições, ter o máximo de saladas  possíveis quando almoçamos e jantamos e também manter a motivação de ir para a academia pelo menos três vezes por semana. Sei que requer disciplina, mas pelo menos eu já comecei, e vou tentar mudar cada dia um pouquinho para ter uma vida mais saudável, juro!

PS: O copo de água já terminou e agora, se me dão licença, vou comer minha maçã!

Beijos com gosto de maçã!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tolerância Zero

Estava pensando esses dias aqui com meus botões, como de uns tempos para cá, as pessoas se tornaram menos tolerantes, exigentes, impacientes e consequentemente mal educadas quando vão procurar algum serviço, ou precisam de alguma coisa. Qualquer coisa! No trabalho, no trânsito, na fila do supermercado, nas lojas, enfim, em todos os lugares, as pessoas não tem mais paciência para esperar nada, não lêem os avisos pois é mais fácil perguntar, e se a resposta desejada não for a esperada, as pessoas te olham de uma maneira como se você fosse culpado pelo mundo ir de mal a pior. Essa intolerância está cada vez mais visível, mais a flor da pele, e cada vez mais agressiva no ser humano, parece que a paciência se perdeu em alguma esquina e ninguém mais a encontrou.Tenho a impressão que chegará o dia em que as pessoas nem poderão mais se olhar, tamanha intolerância.


Trabalho em um setor público, com distribuição de medicamentos de alto custo, ou seja, essas medicações o SUS não fornece por serem muito caras, e para consegui-las, as pessoas precisam entrar com um processo contra o estado. Então, as pessoas chegam aqui com a prescrição médica e quando explicamos  para elas como funciona todo o processo, a parte burocrática exigida pelo órgão responsável que autorizará a medicação, as pessoas olham para nós como se fosse brincadeira, incrédulas de toda a documentação que precisam trazer para abrir o processo, pois querem a medicação na hora, sem esforço nenhum. É incrível como as pessoas querem receber as coisas sem se incomodarem com nada.

E assim é em toda parte, não só aqui onde trabalho, mas em todos os lugares que eu vou, as pessoas estão mais exigentes em relação a tudo. O problema é que muitas não se informam sobre o assunto em questão ou recebem informações erradas e já chegam no lugar que precisam, com a resposta pronta. Acho mais do que certo as pessoas se informarem sobre as suas doenças, seus direitos, e tudo o que precisam para viver melhor, mas tem que se informar direito. 

Ano passado tive um problema com um banco, que cometeu um erro grave contra minha pessoa e por toda a impaciência, intolerância e deboche da parte deles, acabei processando-os por danos morais e acabei ganhando esse ano, o dito processo. Mas como falei anteriormente. Eu fui me informar dos meus direitos, fiz tudo dentro das leis, toda vez que me chamavam de mentirosa indiretamente eu mantive a calma e segui em frente. Em momento algum eu fui agressiva com alguém, mesmo sabendo que o erro foi deles e eu não tinha culpa de nada, mas confesso que muitas vezes a minha paciência chegava no limite, e aí eu chorava...não foi fácil! Mas o que eu quero dizer aqui, é que nada precisa ser feito com raiva, selvageria, impaciência ou seja lá qual sentimento negativo for, por que no final, se você tiver a informação certa e a paciência de esperar, tudo vai dar certo. Ter essa paciência que as pessoas já não tem mais. É realmente uma pena, mas seriam evitadas tantas brigas, caras feias e inimizades se as pessoas soubessem esperar o momento certo para resolver as coisas.

O ser humano é realmente complicado.


E mais um ano está acabando...

A exatos 40 dias para terminar o ano, menos de 32 dias para entrar em férias, parece que o tempo resolveu andar mais devagar para nos sacanear, para nos deixar mais ansiosos e menos tolerantes. Aqui onde eu trabalho, já está tudo enfeitado aguardando a chegada do Natal, com uma árvore enorme na entrada do segundo piso, com direito a pisca-pisca e tudo, criando aquele clima nostálgico de  final de ano. Com todo esse clima natalino, começam a pipocar na cabeça, aquelas perguntas que aparecem todos os finais de ano:  Onde vamos passar o Natal? E a virada de ano? Onde vamos passear? Quanto tempo vamos ficar? Quem vai cuidar dos nossos gatos? E a pergunta báscia: Temos dinheiro para fazer isso? E por aí vai...

Assim, nossas cabecinhas ficam pensando incansavelmente, todo o tempo que antecede nossas merecidas férias, fazendo planos, cálculos, nos surpreendendo com novas idéias, e nos deixando cada vez mais ansiosos pelas festas e férias de final de ano. Eu e meu marido, temos alguns planos, idéias e até algumas decisões já tomadas em relação a essa muvuca de comemorações. Esse ano para nós foi bastante corrido, tivemos que economizar muito para conseguir pagar nossas contas nos prazos, afinal, realizamos nosso sonho da casa própria. Se eu fosse fazer uma retrospectiva de 2011, acho que ainda estamos com o saldo positivo, apesar de todos as intercorrências e obstáculos que passamos. Mas isso é matéria para outro post. Continuamos a falar do clima natalino de final de ano!


Quando dezembro está chegando, as pessoas começam a enfeitar suas casas, ouvimos de vez enquando, músicas natalinas tocando nas tardes de sábado nos vizinhos, as lojas enfeitam suas vitrines com motivos natalinos, roupas brancas, e algumas colocam um Papai Noel sentado na porta para distribuir balas para as crianças, criando aquele clima único, de que mais um  ano está indo embora e outro virá  novinho em folha, de presente para nós, onde podemos recomeçar tudo, ou dar continuidade naquilo que não conseguimos terminar esse ano. E todos os anos essa chance se renova!

Ah claro... o Papai Noel. Sem a presença dele, o final de ano provavelmente não teria o mesmo sentido, não seria tão mágico e bonito como é. Crianças aguardando ansiosas a chegada do bom velhinho, na noite de Natal, com presentes, chocolates e uma mensagem de paz. Tudo isso faz parte do Natal, sem falar nas comilanças, claro, juntar a família para a ceia, trocar presentes, rezar e reencontrar pessoas ou parentes que não vimos o ano todo, mas que nessas ocasiões estarão perto de nós para comemorar junto, para nos abraçar e nos desejar um Natal abençoado.


E depois de toda essa festa de Natal, dos abraços, sorrisos, reencontros, comilanças (não esqueçamos aqui do panetone que eu amo e só existe nessa época do ano), temos ainda a comemoração da chegada do Ano Novo, que sempre é motivo de muita festa. Todos vestidos de branco, brindando com os amigos ou parentes, comendo aquelas comidas que todos dizem nos dar sorte e boas vindas ao ano novo, e fazendo aquelas simpatias, como pular 7 ondas, comer lentilhas, e mais algumas que nem lembro agora. Mas o que importa é comemorar, se divertir e curtir o máximo possível tudo isso, porque só vamos fazê-lo uma vez por ano, então tem que valer a pena e  tem que ser especial.

E que venha as festas então!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

As Diferenças no Casamento

Estava aqui sentada na frente do PC, pensando em algum assunto para escrever,  quando meu marido entrou na minha sala (sim, eu estava no trabalho). Eu falei para ele que estava sem nada para fazer e sem inspiração para escrever, apesar do nosso feriadinho emendado ter sido bem aproveitado, e histórias não faltariam, para contar e criar novos post, mas hoje particularmente estou meio sem inspiração para nada. Aí ele ficou me olhando e disse para escrever alguma coisa sobre as diferenças no casamento. Bem, você deve estar imaginando que para ele me dizer para escrever sobre esse tema, nós provavelmente estamos de burrinho um com o outro, porque fechou o tempo já na primeira hora do dia. Hehehehe, não é bem assim! Mas então vamos lá, falar sobre as diferenças nos relacionamentos.

Todas as pessoas, TODAS, tem opiniões e comportamentos diferentes uns dos outros, isso faz parte do desenvolvimento humano e sendo assim, claro que haverão conflitos e diferenças não só nos casamentos, mas em todos os lugares onde tiverem duas pessoas com opiniões diferentes. É importante ter opinião própria, mostra que você tem interesses e defende o seu ponto de vista sobre as coisas.

As pessoas dicutem  porque não chegam a um entendimento em relação a algum assunto, mas quando falo discussão não me refiro a berros, desrespeito e barracos, afinal, você deve mostrar sua opinião sobre as coisas, sem perder necessariamente o respeito e sem alterar a voz. Conversar e expor a idéia de cada um e por aí decidir em comum acordo qual o melhor caminho, ou a melhor solução para o problema. É importante entender o que está causando o conflito, perceber a expressão no sentimento do outro e como vamos fazer para resolvê-lo.

Claro que nem sempre as pessoas chegam  num acordo, afinal, somos humanos e temos defeitos, não podemos agradar o outro o tempo todo, mas podemos nos esforçar para melhorar a convivência, e isso  não quer dizer que duas pessoas que vivem juntas e discutam, não se amam. Vejo a discussão positiva como uma maneira de se importar com o outro, porque quando você quer que o outro entenda seu ponto de vista, é porque você se importa com ele. Se você realmente não se importasse, para que perder tempo discutindo! Eu não discuto com quem não me importo.

Em muitos casos, os conflitos e discussões bem administrados (aí que entra o respeito que falei anteriormente), podem gerar mudanças positivas no comportamento das pessoas, pois fazem com que procuremos soluções,  para tentar resolver o problema de forma mais amena. Sempre ouvi dizer que quando duas pessoas discutem, nenhuma das duas está ouvindo, e isso é um perigo para acabar com um relacionamento. Temos que ouvir o que o outro tem para dizer. Quando decidimos alguma coisa em um conflito, temos que fazê-lo de maneira sincera, com o coração. De nada adianta você concordar com seu marido que vocês vão pintar a casa de azul, se no fundo você queria verde, e ficar chateada toda vez que olhar a casa pintada de azul. Aí não houve bom senso e nem um comum acordo. Como já falei em outro post, tem que haver parceria.

Quando duas pessoas resolvem morar juntas, com certeza haverão algumas divergências em relação aos costumes adquiridos na nossa criação, hábitos que ás vezes incomoda o outro, e nem sempre vocês chegarão em um acordo do que fazer para o jantar. Mas com bom senso, essas pequenas discussões podem gerar coisas positivas pois você pode descobrir o que gosta e o que não gosta na outra pessoa. Tem  hábitos e costumes que para você é normal, mas que para o parceiro é incomodo e isso tem que ser discutido.  Exemplo: você acha incômodo sua esposa ficar horas pendurada no telefone com as amigas. O que você faz? Chamá-la e dizer o quanto isso o incomoda e se ela poderia fazer tal ligação quando você não está em casa, a fim de poupar discussões desnecessárias. O que para ela pode não ser nada demais, para ele pode ser o fim do mundo. Nessas horas temos que ter paciência para chegarmos num acordo onde ambos são beneficiados, senão a coisa vai ficando cada vez mais carregada  virando uma bola de neve.

Quem diz que nunca discutiu em casa, nunca discutiu com algum amigo, parente, marido, ou  seja lá quem for, ou está mentindo descaradamente ou realmente é alguém que não tem opinião. Li um livro, que uma senhora dizia que as relações tem que ter brigas saudáveis,  para ter o reconciliamento depois, e comentou ainda: " - Mostre-me um relacionamento sem brigas e eu lhe mostrarei o tédio!"

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domingo, 13 de novembro de 2011

Tema do Show

De todas as músicas que o Pearl Jam tocou, essa em especial, sempre vai me fazer lembrar do show que fomos em Curitiba, esse mês. E com vocês, Given To Fly!




Bom Domingo a todos!

sábado, 12 de novembro de 2011

Show Pearl Jam - Parte Final

Com apenas alguns minutos de atraso, começou a aparecer fumaça no palco, acompanhado de um teclado ou piano, não sei ao certo,  e no meio daquilo tudo, o Pearl Jam abre o show com a música "Go". Histeria total, com aquela multidão pulando e cantando junto, e os flashes das câmeras fotográficas não paravam. E assim começou o show tão esperado por tantos fãs, que cantaram do começo ao fim, as 32 canções que eles tocaram, quase três horas de show!

Foi simplesmente a noite perfeita!

Durante a pausa de uma música para a outra, Eddie resolveu conversar com a galera, em portugês, dizendo: "- Essa noite vai ser incrível", "Curitiba é nossa" e no final, "Nós vamos cuidar bem de vocês". Entre gritos e assovios a banda continuou tocando seu repertório, e para delírio da multidão começaram a tocar, segundo Eddie, "a música" - Even Flow. Confesso a vocês que se ele não tocasse essa música, ficaria faltando alguma coisa, mais muito pelo contrário, ele tocou todas as músicas que eu adoro e outras que nem conhecia ainda e acabei gostando de cara. Foi o melhor show da minha vida, sem dúvidas.

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A empolgação e a emoção dele estavam estampadas no rosto quando aparecia a imagem gigantesca no telão, e a multidão cantava tão alto, que algumas vezes ele parou de cantar e ficou olhando encantado,  a multidão entoar a canção. Foram momentos inesquecíveis.


Ficamos no show por quase uma hora e meia, e depois, infelizmente tivemos que voltar para o hotel. Você deve estar se perguntando por que nós, malucos, saimos antes de terminar o show que esperamos tanto  para ver. Pois eu explico. Como todos nos falaram que era muito perigoso andar sozinho a noite em Curitiba, resolvemos sair antes de acabar o show, pois ainda haveriam bastante pessoas circulando na rua, o que diminuiria nossa probabilidade de sermos assaltados. Mas então por que vocês não esperaram a multidão sair e foram junto com eles? Bem, se vocês vissem o tamanho da platéia, apenas umas 23 mil pessoas,  e o tamanho do portão onde toda essa gente iria passar, você teria feito o mesmo que nós, sem dúvidas. Saímos então do estádio e encontramos uma barreira policial no final da rua, e fomos perguntar à um deles como chegaríamos a rodoviária a pé, já que não havia nem sombra de um taxi por perto. O policial nos olhou com aquela cara que já comentei em outro post e respondeu:  "- Olha, se vocês forem por aqui, é bastante perigoso, mas como estamos vendo, não tem quase ninguém na rua, então dá para ir. Vocês tem que ir até ali onde tem aquela pessoa, cortar pelos trilhos do trem, por baixo do viaduto e do outro lado é a rodoviária." Nós olhamos o caminho descrito por nosso informante e a escuridão era tenebrosa, o que nos restou simplesmente correr dali até no outro lado na rodoviária. Saímos em disparada igual dois fugitivos da polícia, passando correndo por aquele lugar escuro e pouco habitado, pulando o trilho do trem, e continuamos correndo até chegar na frente da rodoviária. Havia um casal sentado embaixo do viaduto vendendo alguma coisa, mas passamos correndo tão rápido que nem conseguimos entender o que eles nos ofereceram. Acho que até eles ficaram com medo que nós fôssemos os assaltantes. Mas não paramos aí. Tinham mais algumas ruas para atravessar para chegar ao hotel. Continuamos correndo até que enfim chegamos na porta do hotel, sãos e salvos!


O fôlego parecia não voltar mais (nessas horas percebemos o peso da idade), e entramos no hotel diretamente para o quarto 122, o tal quarto do remanejamento, lembram? Para nossa surpresa, o show continuava no estádio, que eram a poucos metros do hotel, e escutávamos nitidamente o show acontecendo, as músicas tocadas, enfim, só não continuavamos vendo a banda, mas o som estava muito bom. Tomamos um banho, colocamos os pijamas e nos deitamos na cama com algumas guloseimas para escutar o resto do show. Foi bem diferente, ficar sentados numa cama de hotel, ouvindo Eddie Vedder cantar tão pertinho, e ao vivo, comendo chocolate e salgadinhos. Aproveitamos para ouvir até o último minuto de show, deitados confortavelmente naquela cama, e ainda desacreditados que tínhamos visto Eddie Vedder em pessoa a poucos metros de distância, afinal de contas, as músicas dele  marcaram o ínicio do meu namoro com meu marido. O show foi  tão bom, que por esse motivo tomamos  a decisão de um dia, quem sabe muito em breve, ir ver outro show do Pearl Jam.

E para finalizar o post, a nossa volta para casa foi bem mais tranquila que a ida, saímos de Curitiba as 6:20 da manhã do dia dez, e chegamos em casa mais ou menos 10:30 da manhã. Aproveitamos o resto do dia para descansar, após um demorado banho e um café da manhã recheado de coisas boas. Melhor do que isso? Estraga!

Flávia Imensamentefeliz Bertolini!   ;)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Show Pearl Jam - Parte 2

Após uma hora e meia, esperando no sol, e fazendo mais ou menos cinquenta voltas para chegar no portão, finalmente conseguimos entrar. Euforia total quando vimos o palco montado e algumas pessoas aglomeradas,  praticamente acopladas nas grades em frente o palco. Havíamos encontrado três amigos aqui da city e resolvemos nos juntar para admirar e cantar com Ed Vedder.

Não preciso dizer o tamanho da nossa empolgação, basta olhar para a foto, né?

 Chegamos perto do palco,  já eram 18 horas passadas e resolvemos fazer o que todos estavam fazendo, ou seja, sentar no chão e esperar ansiosamente o show começar. Já haviam várias pessoas sentadas, e não foi difícil começar uma amizade com esse povo,  que vinham de vários  lugares do Brasil para prestigiar o Pearl Jam.

E o povo ansioso esperando pela hora de ver o Pearl Jam tocar...


Enquanto isso a conversa rolava solta!

E por aí ficamos sentados conversando, comendo bolachas, tomando refrigerantes e rezando para que a hora passasse voando até as 21:00 quando o Pearl Jam começaria a tocar. O sol nos fazia companhia constante, desaparecendo quando eram quase oito horas da noite. Então começaram a arrumar os instrumentos para a banda de abertura começar a tocar. Era incrível, pois bastava aparecer qualquer pessoa no palco para a multidão começar a gritar e se empurrar para frente, tentando chegar mais perto do palco. A ansiedade para ver o Eddie Vedder no palco era absurda.

E a banda de abertura começou a tocar logo após às oito da noite. Uma banda escolhida por Eddie Vedder, que colocou a multidão para pular. Extremamente animados, X (esse era o nome da banda), era composta por três cantores já mais velhos, mas não menos empolgados. Fizeram um show e tanto. E não é que quando estavam tocando a última música, surge no palco, sem ser anunciado, Eddie Vedder em carne,  osso e voz e começa a cantar junto com a banda. Nessa hora eu e as mais de vinte mil pessoas entraram em êxtase. Não tenho como descrever o sentimento e a emoção de vê-lo cantando a alguns metros de distância de nós. Era um misto de emoção, felicidade, desespero e incredulidade, que Eddie Vedder em pessoa estava na nossa frente, cantando, e que finalmente depois de tanta espera, realizando o sonho de várias pessoas, inclusive o meu!

X  - Banda de Abertura escolhida por Eddie Vedder.

E quando ele apareceu no palco, a multidão delirou...

Assim que terminaram de tocar a última música, todos começaram a se retirar do palco, mas Eddie virou para a multidão e a primeira palavra que nos disse  foi "oi", e a multidão devolveu um "oi" tão eufórico, que chegava a emocionar. A gritaria só parou quando ele desapareceu atrás do palco. E então começaram a arrumar o equipamento do Pearl Jam que logo começaria a tocar.

Vamos fazer uma pausa para tomar uma água e voltaremos no próximo post.

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