sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ciúmes

Ciúme é um sentimento natural, que todos tem,  porém algumas pessoas conseguem controlar mais,  outros menos, e alguns não conseguem controlar, portanto, acaba virando uma doença e precisa ser tratada. O ciúme geralmente tende a surgir em grupos sociais. Assim como os animais sentem ciúmes dos seus donos, os humanos  que também vivem em grupos,  automaticamente sentem ciúmes das pessoas ou objetos que amam ou tem medo de perder. Esse sentimento quando não administrado corretamente causa conflitos, muitas vezes inúteis e sofrimentos desnecessários.


Lembre-se que tudo o que é exagerado e repetitivo torna-se insuportável e ciúme em excesso é altamente prejudicial em um relacionamento. Converse sempre, não grite, pois quando duas pessoas discutem nenhuma das duas está ouvindo. Escute o que ele tem para falar e depois coloque seu ponto de vista. Seja flexível, pense racionalmente, muitas vezes criamos coisas em nossa cabeça que nem mesmo aconteceram. Não sofra por antecipação. Confie em si mesma, pois só quem tem autoconfiança, pode confiar em outra pessoa.


Bom final de semana!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Filmes

Ontem a noite, eu, meu marido e um amigo resolvemos fazer uma sessão de cinema lá em casa. O tema dos filmes, claro, suspense e terror. E os filmes escolhidos Doce Vingança e Holocausto Canibal. Bom, começamos assistindo o primeiro, pois diziam que Holocausto Canibal era um filme extremamente forte, e até foi proibido em alguns países. Assitimos então Doce Vingança e uma única palavra define o filme: TENSÃO. A história é de uma garota que é violentada por quatro rapazes e contam com a ajuda do xerife da  pequena cidade, que participa da barbárie. Após todas as cenas revoltantes de humilhações e violência física e sexual, ela consegue fugir e volta tempos depois para se vingar. Não me lembro de ter visto um filme de torturas onde uma pessoa possa ser tão cruel (no caso, a menina violentada). É impressionante a tensão que o filme nos causou. Trocando em miúdos, não conseguimos assitir o outro filme. Se o primeiro já foi tenso, imagina o segundo. Vai ficar para a próxima sessão. Mas recomendo o filme. Apesar de ser revoltante e cruel, acho que é o tipo de vingança que todas as mulheres gostariam de fazer se tivessem passado pela situação dela.



Tenso


 O próximo da lista é Holocausto Canibal. Esse filme quando foi produzido em 1979, as pessoas ficaram chocadas com tamanha brutalidade das cenas. Alguns acreditavam que o diretor do filme, Ruggero Deodato, havia sacrificado animais (isso realmente aconteceu) e matou os atores para produzir o filme. Ele foi preso,  dez dias depois de lançar o filme e teve que provar que as cenas não eram reais - apresentando os atores que participaram do filme  em um programa de televisão italiana (o diretor Deodato é italiano), e explicar como as cenas foram feitas. Proibido em diversos países foi considerado um dos maiores filmes de terror da história.



Hoje a noite vou preparar a pipoca, me amontoar no sofá com meu marido e saber se realmente precisa  ter estômago forte para assiti-lo. Amanhã faço um post sobre o filme.

Até mais!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Feriadão

Depois de longos cinco dias de feriado, de muitos ovinhos de Páscoa e amendoins, de cantorias,  de orgias alimentares, dores de estômago e náuseas (devido a quantidade de chocolates e amendoins degustados), de filmes, soninhos e preguiça, de dias ensolarados de passeios, a festa acabou minha gente. Amanhã estamos novamente sentados nas nossas cadeiras fofocando com o colega de trabalho como foi o feriadão. Posso dizer que foi muito bem aproveitado, mas ainda teriam tantas coisas para fazer. Mas, o que me conforta é que a semana só tem mais quatro dias e... fim de semana again! Uhuuuu!!!



Bom começo de semana!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Surtos Psicóticos

Um dos atendimentos que eu mais gostava de fazer no Samu eram os surtos psicóticos. Depois vinham os traumas. Fiz muitos atendimentos de surtos, e em cada paciente a manifestação da psicose era diferente em todos os sentidos, desde a hora de abordar o paciente, conversar ( ou não) e conseguir medicá-los ou levá-los ao hospital.  Dependendo a causa da manifestação ( esquizofrenia, drogas ou trauma muito grande), o surto pode causar delírios e alucinações, o que é muito perigoso quando o paciente é contrariado. Durante o surto, ocorre uma perda da realidade, onde não há diferenciação do mundo real e o imaginário das pessoas. A maioria dos pacientes que atendi, diziam que estavam sendo perseguidos ou ameaçados e tentavam fugir.




Mesmo que os pacientes durante os surtos falem coisas sem sentido, é impressionante a velocidade com que contam histórias, principalmente os detalhes. Eu ficava escutando admirada, tamanha criatividade que nosso cérebro é capaz de produzir. Muitas histórias eram engraçadas, outras nem tanto, mas o jeito como era contada é que fazia a diferença. Alguns falavam em outras línguas, faziam gestos e falavam coisas obscenas ( já atendi paciente em surto que estava andando nu dentro de casa), outros riam sem parar e outros ainda, não queriam conversar, como se tivessem num estado catatônico ( vivem em seus pensamentos como se criassem um mundo só para si ). Independente da causa do surto, cada atendimento era um surpresa.



Teriam muitas histórias para contar, mas uma em especial me marcou porque esse atendimento foi diferente.  Me acionaram para um surto psicótico. Pelo endereço, eu já sabia quem era a paciente, pois já havia atendido a mesma outras vezes. A paciente, uma senhora que passava dos sessenta anos, estava deitada  nua, de bruços, tampada com um cobertor. Quando tentei iniciar uma conversa, ela virou a cabeça para trás e começou a me olhar e rir. Ria e colocava a língua para fora ( exatamente como no filme O Exorcista) e de repente começou falar em outra língua. Um parente que estava junto no quarto disse que nunca tinha visto ela fazer isso. Nem eu, pois já havia atendido ela outras vezes, mas nenhum surto foi igual a esse. Haviam dois policiais comigo no quarto ( sempre que atendíamos surtos, chamávamos a ajuda da polícia, pois a maioria dos pacientes em surtos, ficam agressivos ). A paciente não aceitava a medicação e se recusava a entrar na ambulância. Após os policiais imobilizarem-na, fiz a medicação de costume e... nem fez cócegas. A paciente continuava rindo e mostrando a língua. A casa toda fedia a enxofre. Sinceramente, foi o primeiro atendimento que fiquei com medo do paciente, ela parecia estar possessa. Liguei para o médico e expliquei a situação, falei que a paciente estava diferente dos outros atendimentos e ele...riu da minha cara.  Após ele me pedir para medicá-la três vezes sem sucesso...ele ficou cabreiro. Coloquei o telefone perto da paciente e ele escutou ela falando daquele jeito horrível. Não teve mais dúvidas e me pediu para conduzi-la ao hospital. Colocamos a paciente na ambulância, amarrada de bruços na maca, tampada com um cobertor, e mesmo assim nenhum dos dois policiais quis acompanhar o transporte comigo na ambulâcia. Vieram atrás da viatura ate chegarmos ao hospital. Eles também ficaram com medo. Durante todo o transporte ela ficou com a cabeça levantada me encarando, sem tirar os olhos de mim um minuto sequer. Dei graças a Deus quando entreguei-a no pronto socorro e minha responsabilidade sobre ela terminou. Eu estava salva...hehehe!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ossos do ofício

 Um senhor de aparência humilde, entra na farmácia e me entrega uma receita de medicação controlada (aquelas de tarja preta). Para retirar essas medicações,  precisamos preencher o campo onde pede para identificar a pessoa que está retirando o remédio. Então instalou-se o diálogo:

- O Senhor me empresta a identidade?
- Ah sim... ele procura a identidade na carteira e me entrega.

Após preencher o nome do mesmo, número de RG, pergunto o endereço. O mesmo diz que não lembra porque mora a pouco tempo em Timbó. E o diálogo continua:

- O Senhor tem telefone?
- Tenho sim.

Quando levanto a cabeça para esperar ele me dizer o número, o mesmo me oferece o aparelho celular e diz:

- Olha, eu não sei se tem crédito, mas podes ligar ao cobrar...se quiser!





E outro paciente que passou pela nossa farmácia, quando perguntei:

- Tens telefone?

-  Sim, da marca motorola...além de se achar o máximo, ainda ficou rindo da minha cara...



Fala sério...

Ossos do ofício!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Os Mortos Se Mexem?

Sim... eles realmente se mexem! Lembro-me que quando comecei meu curso de enfermagem, quatorze anos atrás, a tarefa de arrumar os "falecidos" era do pessoal de enfermagem. Essa parte para mim foi particularmente a pior de todas, pois eu tinha pânico da morte. Quando sabia que algum paciente tinha ido a  óbito, eu era a primeira a sumir. Pois bem...depois de vários sustos, lágrimas, desesperos e visões ( ah sim... eu sempre achava que via o paciente respirando), acabei me acostumando com os procedimentos pós-mortem!



Depois de várias idas e vindas ao necrotério, levando e trazendo os defuntos, de dia, noite ou madrugada..sim, eu levava eles de madrugada e não tinha medo ( viu como a gente se acostuma?), acabei acompanhando situações um pouco assustadoras, porém engraçadas...tudo fica engraçado depois do susto! Não vou dizer que na hora quase tive um ataque cardíaco, porque mesmo que você já está acostumado, não tem como não se assustar. Eu estava em pé ao lado do defunto, conversando com minha colega de trabalho e arrumando o mesmo,  quando ele  me deu um tapa no braço (de leve)  com as costas da mão. Não preciso dizer que os quatro cantos do hospital ouviram meu grito e minha colega quase ficou surda...e rouca, porque se assustou comigo e gritou junto. Pensei que ele tivesse ressussitado...hehehe!





Após a morte, existem reações químicas no corpo que provocam espasmos, fazendo o sujeito mexer os dedos, puxar a perna ou levantar o braço, e existem ainda outras coisas mais bizarras que não tive oportunidade de ver, como vomitar e...mulheres que morreram grávidas, dar a luz. Sim...é verdade, pode pesquisar. Algumas dão a luz depois de mortas.




Comigo aconteceu várias vezes de estar arrumando falecidos no necrotério e eles se mexerem...alguns também suspiram (por causa do ar acumulado nos pulmões), sei que é meio bizarro, mas faz parte da natureza humana. Antigamente sairia correndo sem olhar para trás, mas hoje, a primeira coisa que faria é verificar o pulso e ver se está respirando... e se ele realmente estiver vivo, aí sim correr...mas para chamar o médico!


sábado, 16 de abril de 2011

As Aventuras de Ozzy Fusilli

Como já falei anteriormente, temos dois gatos. A Cuddy e o Ozzy. Desde quando adotamos eles pequenininhos, o Ozzy sempre se destacou nas  suas peripécias. Ela tem um temperamento calmo, toda delicada e quietinha. Ele, um furacão, destrói tudo a sua frente. No início do mês ele foi castrado, na esperança de que se acalmasse um pouquinho. Até que nos primeiro dias ele realmente ficou mais medroso, não queria sair de casa, só queria colinho. Mas, agora ele corre como louco por dentro de casa, ataca a pequena Cuddy e morde ela, até a pobrezinha gritar. Sobe na pia para tentar fugir pela janela da cozinha,  (já conseguiu duas vezes),  pula no box do banheiro e fica se equilibrando na esperança de alcançar a janela para fugir. Tô achando que essa história de que gato castrado é mais calmo, é balela. Talvez seja essa a personalidade dele e para nosso desespero, ele não vai mudar.



Parece o Ozzy pedindo comida



Com o passar do tempo ele criou hábitos como o  de deitar pertinho da gente, de preferência, encima do nosso peito ou do pescoço. O problema é que ele tá enorme e pesado, chega quase a asfixiar.  Não pode ver a gente entrar no banheiro. Na verdade, os dois tem algum problema com o banheiro. Sempre que vamos tomar banho, eu ou meu marido, os dois se colocam com a carinha grudada no vidro do box e ficam miando desesperadamente como se nós fôssemos nos afogar. Assim que terminamos o banho, os dois entram no chuveiro, investigam tudo e para terminar, tomam a água que fica parada no chão e saem com as patinhas molhadas correndo pela casa toda.


Flagrante de pornografia


O Ozzy tem uma gula ilimitada, tudo o que ele nos vê mastigando ele quer também. Mas o que ele mais gosta é sopa de ervilhas, gelatina com leite condensado e pinhão. Ela já é mais reservada a ração, sempre investiga muito bem a comida antes de degustá-la. Mas também é fã da sopa de ervilhas.
Meu marido me diz sempre que tento humanizar os gatos, acho isso engraçado, mas talvez por eu exagerar um pouquinho nos cuidados, eles acabaram ficando confiados. Só obedecem ele. E quanto aos sobrenomes,  quem deu foi meu marido: Ozzy Fusilli e Cuddy Pedazilli. Da onde ele tirou esses nomes? Não faço idéia, mas combina com a carinha e o temperamento deles.

Cuddy Pedazilli e Ozzy Fusilli


Apesar de todas a bagunça  que eles aprontam, não conseguimos ficar bravos com essas criaturinhas, no fim tudo acaba em brincadeiras e risadas...



sexta-feira, 15 de abril de 2011

TPM

TPM - é uma desordem neuropsicoendócrina, com sintomas que afetam a mulher na esfera biológica, psicológica e social. Sabe-se que no período pré-menstrual há uma queda da serotonina (aquela substância que nos deixa feliz), e que nas mulheres, oscila muito nesse período. Quando os níveis de serotonina estão elevados, ficamos felizes, e quando cai, ficamos mal humorados e queremos comer doces para compensar.


A OMS ainda não reconhece a TPM como entidade patológica (doença). Aproximadamente oitenta por cento das mulheres na fase reprodutiva apresentam sintomas pré-menstrual, sendo que três a cinco porcento apresentam uma forma grave dos sintomas a ponto de impedir a rotina ou o trabalho.


Existem maneiras de amenizar o sofrimento nesses dias terríveis. Modificando um pouquinho a dieta, já dá algum resultado. Diminua um pouquinho o sal, acúcar, café e álcool. Se conseguir faça algum tipo de exercício físico, pode ser um alongamento de quinze minutos, evite situações estressantes e conflitos, alimentos que contenham vitaminas B6 (abacate, atum, banana, peito de frango), cálcio (leite e derivados, espinafre, couve, aveia) e magnésio (castanha de soja, peixe, verduras, cereais e pão) também ajudam. Recentemente a FDA (Food and Drug Administration) autorizou o uso da fluoxetina para o tratamento da TPM, mas só para os EUA.




Aqui no Brasil existem outras medicações que aliviam bastante as cólicas nesse período, mas sei de várias mulheres que usam a fluoxetina com bons resultados. Vá ao seu ginecologista e converse com ele. Você não precisa  ficar presa em casa, se  sentindo horrível, com dores, irritada e comendo toneladas de chocolate, afinal, com alguns ajustes,  as mulheres podem ter uma vida normal nos "dias vermelhos". É preciso ser uma criatura especial para surtar uma vez por mês, recuperar a sanidade e continuar a batalha diária.


Bom findi!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Chega logo feriadão!

Nesses longos dias de trabalho escravo, trancada em uma sala cercada de remédios por todos os lados, olhando pela janela e vendo o dia maravilhosamente ensolarado, fico pensando o que fazer para o tempo passar mais depressa e chegar logo esse bendito feriadão! Entre as várias atividades de distração que me afortunam nessa farmácia, tenho: um livro para ler ( já estou com problemas de visão e sono, de tanto ler), a internet para pesquisar receitas de comidinhas, só receitas e ver as notícias do mundo (bloquearam os orkuts. Malditos!), jogar Amazing Mahjongg (já perdeu a graça, se pelo menos fosse WoW... ), palavras cruzadas (sim, eu tenho sempre junto um calhamaço de palavras cruzadas, essas que vem nos jornais), passear pelos outros setores para visitar os coleguinhas e por a fofoca em dia (e levar balinhas para eles). Mesmo assim, com o "leque" de opção para me distrair, os dias são interminavelmente longos. Fora que temos dois pacotes de balas que ficamos mastigando o dia todo.  Toda vez que acaba, alguém vai lá no 1,99 e compra mais dois. Nem mesmo com o  movimento da farmácia bombando as horas passam mais rápido. Garanto que se não tivesse feriadão nenhum se aproximando, o tempo passaria tão rápido que nem iríamos perceber.


Amigos e feriadão = diversão


Mas, está tudo combinado para o feriadão, os amigos vão chegando de longe, os planos que foram traçados meses atrás começam a se concretizar, o clima da Páscoa no ar  (até que eu gosto da Páscoa) . A melhor parte dos feriadões é juntar os amigos e matar a saudade, contar as novidades e fazer novos planos de futuros encontros. Ah... as orgias alimentares (churrasco, pinhão, chocolate... e vinho, claro), as cantorias com um violão e várias vozes (algumas desafinadas como a minha, mas o que vale é a intenção), cantar até amanhacer, enrolados em um cobertor, com uma taça de vinho ao lado. Beber até ficar feliz... aaiiiiii
Enquanto o feriadão não vem, fico eu aqui sentada escrevendo para o tempo passar e atendendo os gatos pingados que aparecem para buscar seus remedinhos. E a imaginação lá longe!

Ah...chega logo feriadão!!!!!


quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Melhor Marido do Mundo

Entre as  inúmeras qualidades que meu excelentíssimo esposo tem, uma se destaca. Seus dotes culinários.
Ontem, minhas amigas vieram me visitar e ele fez um cachorro quente delicioso para nós todas, e que infelizmente não sobrou nada e nem deu tempo de fotografar antes de degustá-lo. Realmente ficou divino.   E hoje, ele se dispos a fazer o jantar.
Me falou que tinha visto uma receita na internet de carne com broto de feijão... e lá foi ele para o fogão.
Desta vez, consegui eternizar o momento e apresento a todos o maravilhoso jantar que ele nos preparou.

Delicioso!

 Não posso deixar de dizer que além dele seguir a receita ao pé da letra, a carne ficou um pouquinho apimentada, porque ele deixou cair quase todo vidro de pimenta calabresa dentro, lembrando que o molho shoyu também era apimentado. Mas, tirando esse pequeno detalhe, ficou delicioso. Nada que um copo de coca-cola bem gelado não resolva.

O que importa é a intenção. Não canso de dizer que tenho o melhor marido do mundo!

Beijos amor...
Flavia orgulhosadomarido Bertolini


terça-feira, 12 de abril de 2011

Pessoas

Trabalhar com vidas, é complicado. Cada pessoa passa por um turbilhão de emoções, sentimentos bons e ruins durante a vida. Esses momentos nos mostram o quão equilibrada ou não ela é. Quando se trata de saúde, aí a coisa complica. Ninguém procura um hospital ou um serviço de emergência porque quer se divertir. Quando essas pessoas nos procuram com a saúde debilitada, com alguém da família que precisa de ajuda, eles já chegam a nós com as emoções a flor da pele, exacerbadas. O difícil nessas horas, para essas pessoas é manter a calma e aí acontecem muitos conflitos, ás vezes desnecessários, mas que no momento ninguém para e pensa. Quanto mais você pedir para a pessoa se acalmar, mais nervosa ela vai ficar. Nesse caso, ás vezes, é melhor que se aplique a  lei do silêncio.


No nosso país hoje, as coisas são sempre muito difícieis para quem depende de serviços públicos. Vejo todos os dias pessoas que saem indignadas dos vários setores públicos, algumas gritando, xingando e  muitas chorando porque não encontram solução para o seu problema ou alguém que as ajude.
As pessoas que estão doentes, ficam mais sentimentais, mais sensíveis e buscam uma solução rápida para o seu problema. Quem não quer ter a saúde de volta, se sentir bem e não precisar correr atrás de médicos e dos serviços públicos?


Precisamos ser mais pacientes, humanos, para lidar uns com os outros, entender o desespero das pessoas de querer melhorar, pois só temos uma vida.
Muitos pacientes passaram pelas minhas mãos e sempre fiz o possível para ajudá-los dentro das minhas   limitações. Gosto de ajudar, de cuidar das pessoas, sinto que nasci para isso. Mas não ajude as pessoas esperando que retribuam a sua gentileza, a sua atenção ou o seu amor. Faça de coração e não espere nada em troca. 


Vencer é saber transformar boa vontade em ações positivas e realizadoras nas piores situações, dores e desilusões.

Boa semana para todos!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Como me tornei "enfermeira"

Não me lembro ao certo quantas foram as tentativas frustradas da minha mãe de me ensinar alguma coisa relacionada a área da enfermagem. Minha mãe trabalhou na enfermagem por quarenta anos. Sim, ela já está aposentada. Quando eu tinha mais ou menos uns dez anos, ela me ensinou a verificar sinais vitais (pressão, pulso, temperatura e respiração) e aplicar injeções (ela era minha cobaia). Sinceramente, só fazia aquilo porque achava divertido. O tempo foi passando e eu trabalhando em casa, na firma do meu pai. Até que um dia, a mesma tia do post dos livros, veio me falar que estava abrindo um curso de auxiliar de enfermagem numa cidade vizinha e que nós duas deveríamos fazer. Era de graça. No começo achei engraçado, imagina, nunca quis aprender nada nessa área com uma professora em casa, agora me inscreveria e faria um ano de curso...mas sim, foi isso que aconteceu!
Eu não queria mais trabalhar em casa e achei uma desculpa para então "fugir" do serviço. Fizemos a inscrição e começamos a frequentar o dito curso. Era abril de 1997.

Florence Nightingale - pioneira da enfermagem

Eu já estava empolgada, achando que veria sangue, emergências e coisas bizarras nos primeiros dias de aula. Nossa, que grande engano! Nos primeiros quatro meses, ficamos na sala de aula estudando teoria. Ás vezes quando tinha algum paciente internado que tinha alguma doença incomum, ou algum fato sórdido, a professora nos levava para então estudarmos os pacientes, no quarto deles.
Confesso a vocês que enfermagem realmente não é uma profissão que você faz sem gostar. Não foram nem um, nem dois dias que voltei para casa chorando, pensando em desistir. Minha mãe na verdade, sempre me desestimulou, pois sabia o quanto era difícil e me dizia que eu não conseguiria, que eu deveria deixar a vaga do curso para quem realmente gostasse de cuidar dos outros, pois essa profissão "não é pra qualquer um". Sim, foram essas as palavras usadas por ela. Me senti uma inútil.
Mas, vocês não acreditam o quanto esse "desestímulo" da minha mãe, me motivou! Foi por causa disso que hoje, quatorze anos depois, estou aqui, formada como técnica de enfermagem.
Quanto mais os dias passavam, mais eu me empolgava em querer aprender. Sempre era a primeira a me oferecer para fazer os procedimentos, por pior que eles fossem, eu sentia uma necessidade enorme de aprender a fazer as coisas. O curso era de manhã, e sempre que chegava em casa, minha mãe me perguntava o que eu tinha aprendido. Vendo que eu não iria mais desistir, ela começou me apoiar e me dar dicas.
Aprendi muito com ela, aprendo ainda hoje quando sentamos e discutimos algum caso. Tive ainda a oportunidade de trabalhar com ela em um pronto socorro. Não vou dizer que foi fácil,  pois ela é extremamente perfeccionista, mas valeu a pena. Minha mãe é uma profissional excepcional.


Depois de um ano, me formei e continuei trabalhando nesse hospital onde fiz o curso, por mais três anos. Mais tarde, em 2004, fiz o técnico de enfermagem em Blumenau, e hoje, aqui estou após um longo período de aprendizado (lembrando que nessa profissão o aprendizado nunca acaba), lhes contanto como cheguei até aqui. Não penso em fazer uma faculdade de enfermagem, apesar de amar minha profissão. Penso que não é um pedaço de papel que vai mostrar se você é boa no que faz. Sei que financeiramente, valeria a pena. Mas, eu não continuei nessa profissão por dinheiro, não mesmo! Faço porque amo, e as experiências que você acumula durante a vida é que vão dizer se você é um bom profissional ou não. Dinheiro não é tudo... estou feliz e é isso que importa!



Bom começo de semana!

sábado, 9 de abril de 2011

Ler mais para ser mais...

Quando criança, nunca tive o hábito da leitura. Talvez não houve o incentivo necessário, sei lá, mas  eu achava que ler, era uma perda de tempo. Quando entrei na adolescência, comecei a observar que algumas pessoas que conviviam comigo, sempre tinham um livro nas mãos. Uma dessas pessoas era uma tia que morava em Curitiba e que veio de mudança para a casa da minha Vó. Junto com a sua mudança veio "toneladas" de livros. Ela vivia cercada por eles. Sempre nos dizia o quanto era importante ler. Que a pessoa que não lia, ficava burra. No começo achei que ela tava exagerando, mas com o tempo, percebi que ela conversava  sobre qualquer assunto, ela sempre estava por dentro de tudo! Sabia sobre tudo o que acontecia no mundo. Lembro-me de uma noite após uma das minhas várias tentativas frustradas de aprender alguma coisa em um livro de inglês, perguntei-lhe como ela sabia sobre tantos assuntos diferentes . Ela simplesmente disse: - Eu leio muito. Tudo o que aparece na frente, não importa o assunto. Assim você fica informado sobre tudo. Então, seguindo o exemplo da minha tia, comecei a ler tudo o que aparecia na minha frente... qualquer coisa! Matérias sobre política, religião, propragandas, li revistas e jornais de cabo a rabo e de repente, o interesse apareceu!



Hoje, a leitura para mim é um hábito diário. Não fico um dia sem ler um pouquinho. No comecinho do ano,  fiz uma lista de livros que eu quero ler durante o ano. A lista é enorme. Talvez não consiga ler tudo esse ano, afinal gosto de ler com calma, mas sempre que vejo e me interesso por um livro novo, ele vai para a lista. Por isso ela nunca acaba, só tende a aumentar. Sempre tenho um livro dentro da bolsa. Nos anos que trabalhei no Samu, como já comentei em outro post que era bastante calmo por lá,  ficava lendo praticamente o dia todo, enquanto esperava ser acionada. Eu trabalhava doze horas por dia, dia sim, dia não. Dessas doze, mais ou menos umas oito eram dedicadas a leitura. Ás vezes, quando o livro era muuuito interessante, (os do Stephen King principalmente), eu carregava junto na ambulância quando dava ocorrências, e quando dava um tempinho... lá estava eu me perdendo nas páginas outra vez.


Concentação total


Concentração total 2

Agora que trabalho na farmácia, sempre tenho um livro aberto embaixo do balcão e quando dá um tempinho com certeza estou viajando nas páginas de alguma história. Ontem terminei de ler Férias, da Marian Keyes, livro muito divertido, eu recomendo (todos os livros dela são ótimos), e agora vou começar a ler Sushi, da mesma autora. Bom, vou terminando o post com uma frase que uma professora minha sempre falava:


"O saber não ocupa lugar".

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sexta feira

Sexta feira é o meu dia da semana preferido, todos em clima de final de semana, se preparando para aproveitar ao máximo a folguinha que está para chegar. Hoje, aqui na farmácia foi um pouco corrido. Eu e a Anna, minha coleguinha de trampo, estamos sozinhas pois nosso chefe entrou em férias. Temos quase que como uma rotina,  comprarmos coisas boas para tomar café a tarde. Todas as tardes. Sim, pode acreditar! E muitas vezes ganhamos bolos, cucas, refris, docinhos e um monte de outras guloseimas dos pacientes. Aqui na farmácia nunca falta comida...


Semana passada nosso chefe comprou uma torta de queijo e acabou esquecendo a mesma aqui, o que nos rendeu mais uns tres dias de café. Aqui na secretaria, sempre aparecem vendedores de guloseimas, um vendendo docinhos, outro vendendo salgados e mais outro vendendo bombons recheados com frutas. O cardápio é bem diversificado. Então, quando algum dos vendedores põe o pé dentro da secretaria, o pessoal começa a telefonar e avisar os formigões de plantão que ficam só na espreita. Lembrando sempre que é proibido vender coisas dentro da secretaria, mesmo comida...não pode! Nosso ponto de encontro é no fundinho do raio x. Lá acontece uma verdadeira muvuca quando aparece um dos vendedores. É quem pode mais...chega a ser engraçado. É que geralmente quando um deles aparece, não sobra nada!
Meu chefe é um dos formigões de plantão. Terça feira ele comprou uma caixa de bombom com dez bombons sortidos de frutas, morango, uva, nozes, côco. 



O problema é que ele é uma pessoa bastante relapsa, saiu de férias e deixou a caixa de bombom na geladeira. Só lembrando que a caixa custou R$ 18,00. Eu e a Anna ficamos muito tristes, como vocês podem imaginar. Como vocês também devem imaginar, a caixa vazia já está no lixo, e eu e a Anna com várias calorias acumuladas no panceps. Não venha nos chamar de aproveitadora ou de mal educadas... sei que vocês também comeriam os chocolates, visto que, os bombons só podem ser guardados três dias e ele vai ficar de férias por dez dias. O que nós poderíamos ter feito? Hein?
Se for pensar bem, nós só fizemos um favor a ele comendo todos os bombons, afinal de contas ele iria jogar dezoito reais fora, pois iriam estragar,  e dessa maneira além de não jogar dinheiro fora, ele fez sem querer, duas humildes  funcionárias felizes...

Beijosmeliga!

Música

Quem não gosta de música? Independente do estilo, música faz bem ao corpo e a alma. Sabe aquela música que você não cansa de ouvir? Que te lembra coisas boas, que te faz sorrir e pensar na vida? Acho que as músicas expressam sentimentos que não conseguimos falar. Eu tenho o privilégio de ter um marido que toca e canta, o que para mim é maravilhoso. Adoro música e adoro cantar, apesar de não saber...hehehe!
De vez em quando nos juntamos enquanto eu faço a janta e cantamos até a garganta doer. Ou a ponta dos dedos dele doer. Quando conseguimos juntar os amigos na casa de campo, é lógico que o violão vai junto, e aí ficamos fazendo "serenata" a noite toda. É uma terapia. Já estamos ansiosos pela feriadão de Páscoa...


Sou bem eclética quando se refere a música. Gosto de um pouco de tudo, menos pagode! Não vejo muita graça nesse tipo de música. Mas em primeiro lugar, claro, o Rock N' Roll. Tenho uma lista longa das minhas músicas preferidas. Como não tenho muito tempo para deitar e relaxar ouvindo música, coloco minha lista favorita pra tocar enquanto jogo WoW, ou enquanto tomo banho, ou faço a janta. Parece que tudo fica mais alegre, mais motivador quando ouvimos uma música de fundo. Até a comida sai mais gostosa...


 Entre minhas músicas preferidas estão Pearl Jam, LIVE, AC/DC, Scissor Sister. Sempre coloco esses "temas musicais" para jogar. É estimulante!
Mas apesar dessas serem minhas favoritas, existem músicas (antigas) que sempre ouço em ocasiões especiais. Elas me lembram coisas boas, pessoas, momentos felizes e alguns tristes também, mas momentos tristes também são necessários para o nosso crescimento. A música faz parte de nossa vida, está em todos os lugares, contando e fazendo história.

Bom final de semana!!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

E o friozinho chegou...

É impossível não notar os dias lindos de outono que estamos sendo presenteados. Dias lindos, ensolarados e fresquinhos e noites claras, com céu estrelado e friozinho. Já pararam para olhar o céu a noite?? Pois deveriam!
Não sei quanto a vocês mas tenho adoração por tempo frio, quanto mais frio, melhor! Tem gente que prefere o verão, o calor, mas eu particularmente prefiro os dias mais frios.



Vocês podem perceber como as pessoas andam mais bem vestidas e perfumadas durante o tempo frio. A pele melhora muito, pelo menos a minha, pois as glândulas não produzem tanta oleosidade. É maravilhoso tomar sopas, caldos, chocolates e cafés beeemm quentes. Oh perdição! E os ponteiros da balança...subindo!
No frio o corpo precisa de mais calorias para queimar, para nos manter aquecido, por isso o aumento de apetite e consequentemente de peso. Mas como é bom se deitar debaixo de um cobertor bem quentinho, acompanhada do marido e de um bom filme, com comidinhas gostosas para se deliciar, enquanto assitimos o filme. Melhor ainda se o filme for de terror...hehehe!


Mas, não vamos nos empolgar tanto, afinal de contas, como o clima anda meio doido, é capaz de em pleno inverno, o verão reaparecer. Ou o inverno nem dar as caras...Deus que me livre!! Nada contra o verão, mas realmente me sinto bem melhor e mais disposta no frio. Levantar da cama, tomar um banho quentinho, tomar um super café e se arrumar para enfrentar mais um dia que começa. É bom demais...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Gatos

Quem me conhece, sabe da minha adoração pelos felinos. Desde criança sempre convivi com eles. Apesar da minha mãe não gostar nada de gatos, tive a sorte de morar ao lado da casa da minha Vó, que sempre vivia cercada de mimis. Então, era a nossa diversão. Falo nossa diversão porque havia uma catrefa de crianças que se reuniam para brincar com os gatos. Eu, meu irmão, minha prima, um primo e dois vizinhos. 
Nós brincávamos de batizar os gatos, casar um com o outro, fazíamos certidão de nascimento, e quando algum deles morria, nós fazíamos o enterro, com direito a túmulo e muitas lágrimas. Coisas de crianças...


Em todas as fases da minha vida, sempre tive eles por perto, indiferente de onde eu iria morar, sempre trazia um comigo, na verdade, sempre dois. Atualmente moro com meu marido Fábio e temos dois gatos. O Ozzy e a Cuddy. São dois siameses misturados. Como iriam ser abandonados, resolvemos adotá-los então. E não nos arrependemos. Todo o carinho, atenção, os sorrisos que eles nos proporcionam com suas brincadeiras, o jeitinho carinhoso de se deitar pertinho da gente para brincar ou dormir, compensa qualquer arranhão, qualquer louça quebrada ou sofá desfiado.


 Também li que quem tem um animal de estimação é menos estressado. Isso posso falar por mim. As vezes temos um dia difícil de trabalho, saimos de lá com a cabeça a mil e a única coisa que você quer é paz. Aí chegamos em casa e lá estão eles, vindo na nossa direção de rabinho em pé parecendo bichinhos de pelúcia com vida. Não tem como não sorrir, né? E apartir do momento que você sorri, a tensão, a pressão, o stress diminue, tornando você uma pessoal melhor e mais calma.
                 
Acho que os ter animais de estimação é uma benção. Feliz de quem pode tê-los, de quem gosta deles e cuida. E para aqueles que não gostam e querem distância, só me resta lamentar...não sabem o que estão perdendo. Aqui vai uma fotinho dos meus dois filhotes...

Cuddy e Ozzy

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Crudivorismo

Após ler uma reportagem sobre o crudivorismo, fui fazer uma pesquisa na internet sobre essa "dieta". Não estou fazendo nenhum tipo de dieta, mas sempre gosto de saber como elas funcionam no organismo. O saber não ocupa lugar, não é mesmo? Então, entrei num site sobre o crudivorismo - alimentos vivos, onde fala que é um estilo de vida onde os alimentos são ingeridos crus ou vivos. O mais interessante no site, é que quando você acessa o www.crudivorismo.com.br aparece um vídeo onde um médico japonês começa a mostrar algumas imagens de cirurgias de intestino grosso. Achei o vídeo bastante intessante, mostra imagens de intestinos doentes, por causa da alimentação. Só que o vídeo é meio longo, mas vale a pena ver. Já trabalhei em Centro Cirúrgico e posso afirmar que as imagens são reais. Acho que independente de dietas ou estilos de vida, tudo tá valendo a pena se fizer bem para a saúde.



Na nossa correria diária, deixamos para trás alimentos saudáveis para fazer as refeições rápidas de fast food, ou nos alimentamos em qualquer lugar, já que o horário de almoço, geralmente é curto. Também sempre fui adepta a comidas rápidas e hipercalóricas. Mas, com o tempo percebemos o quanto o organismo sofre com toda essa falta de tempo. Doenças, cabelo e pele ruim, mau humor, stress e por aí vai. Mas, após ler várias matérias sobre dietas, alimentação saudável, doenças provocadas pela má alimentação, fiz uns pequenos ajuste no meu cardápio, e claro, do meu marido. Não para manter o peso, emagrecer ou ficar esbelto, mas para manter a saúde do corpo. Diga-se de passagem também já fui uma gordinha infeliz...sim, é verdade!

Fiz uma pesquisa na internet e aderi ao poder dos sucos. Sim. Sucos de frutas, verduras e tudo o que couber dentro do liquidificador. Já que sou uma negação para comer frutas, então vamos bebê-las...hehehe!
Aqui vai uma receita de um suco que faço quase todos os dias . Ajuda a aumentar a imunidade, desintoxica o organismo e melhora a digestão. Lá vai:

Uma folha de couve
Meia cenoura                                                                  
Meia maçã com casca                             
Meio papaia                                                                                   
Um pedaçinho de gengibre
Um copo de suco de laranja puro
Uma fatia de abacaxi

Bata tudo no liquidificador, coe e beba imediatamente. A vitamina C da laranja em contato com o oxigênio perde seu valor nutricional muito rápido. Você pode colocar outros tipos de folhas verdes junto, como alface, agrião, hortelã, e trocar a cenoura por beterraba. Acho que vale a pena experimentar.

O poder dos sucos


E não esqueça: Corpo são, mente sã!

domingo, 3 de abril de 2011

Vida!

É impossível atravessar a vida...

Sem que um trabalho saia mal feito...
Sem que uma amizade cause decepção...
Sem padecer com alguma doença...
Sem que um grande amor nos abandone...
Sem que ninguém da família morra...
Sem que a gente se engane em algum negócio...

Esse é o custo de viver. O importante não é o que acontece,
mas como você reage!




Bom começo de semana para todos!!!

sábado, 2 de abril de 2011

As histórias do Samu...

Para quem não me conhece, trabalhei quase três anos numa ambulância do Samu fazendo APH (atendimento pré-hospitalar). Aqui numa cidade pequena com pouco mais de trinta mil habitantes, não vou dizer que trabalhava como louca, porque não é verdade. Tinha dias que eram complicados sim, mas a maior parte do tempo ficávamos na base (eu e o motorista) esperando ser chamado para algum atendimento. Quando as ambulâncias das cidades vizinhas maiores resolviam estragar, lá íamos nós trabalhar em Blumenau. Era muito divertido pois se juntavam todas as turmas de todas as viaturas. E olha que tínhamos histórias para contar, experiências para trocar. Então ficávamos todos aguardando para sermos chamados, enquanto isso...

Canastra básica
Mas, existiram muitas histórias que vão ficar guardadas na memória para sempre. Existem pessoas que não passam em nossa vida por nada. Foram muitos atendimentos, muitas lágrimas, muitos sorrisos e muito sofrimento. Para mim, trabalhar no Samu foi uma escola. Quando você é acionado, você nunca sabe o que te espera lá na frente. Você sempre aprende uma coisa nova em cada atendimento. São situações inusitadas.
Lembro de várias situações, tenho várias lembranças guardadas, algumas maravilhosas, outras nem tão boas assim, mas que infelizmente não tem como esquecê-las. Uma das situações que lembro com muito carinho, foi um parto que foi feito dentro da Base da Polícia Militar de Blumenau, na Itoupava Central. Estavamos ajudando nossos colegas naquele dia, trabalhando em Blumenau, quando fomos acionados e olha o que nos esperava...

A menina nasceu perfeita, com fome (como podem ver ela sugando os dedinhos) e bastante saudável. Foi um dia bastante corrido para nossa equipe, mas valeu a pena cada gota de suor. São esses dias em que vale a pena estarmos aqui, para fazer o bem, olhar para o lado e ajudar o outro. Não existe nada no mundo que  me recompense mais do que essa imagem...


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Funcionários Públicos e o SUS

Hoje de manhã, durante nosso café, meu marido me fez uma pergunta intrigante: Todos os funcionário públicos que trabalham no sus, aqui em Timbó, ganham um plano de saúde: Unimed. Ganham entrem aspas. A prefeitura paga o plano, mas os funcionários entram com a famosa co-participação. Temos que pagar uma quantia simbólica pelos procedimentos que realizamos. Então fica  a pergunta: Por que ganhamos um plano de saúde (unimed) se  trabalhamos no sus? Fica uma coisa meio estranha...é como se eu trabalhasse na Ford e a empresa me cedesse um carro da volkswagen para trabalhar...
Não estou em hipótese alguma reclamando que a prefeitura nos ajude com um plano de saúde, muito pelo contrário. Longe de mim ser mal agradecida. Se não fosse esse plano, teria gasto os olhos da cara para tratar minha doença. Talvez teria gasto muito mais que os olhos...hehehe!



             
Mas fica uma situação estranha, não acham? Dá a impressão que o sus não acredita nele mesmo, na minha opinião, claro. Ou talvez, nos oferecem outro plano de saúde para ajudar a diminuir as filas no sus...será? Fiquei intrigada...
         
O que vocês acham?