sábado, 30 de março de 2013

New York - 6° e Último dia!

Amanheceu no nosso último dia em New York. Uma mistura de ansiedade para chegar em casa, e tristeza por ter que partir, tomou conta de mim. Não sabia definir se eu estava triste ou feliz, porém a satisfação de ter realizado um sonho, aliás, dois sonhos ao mesmo tempo fez com que eu tivesse uma sensação de missão cumprida. Como ficaríamos no hotel até meio dia, resolvemos dar uma volta a pé pelas ruas próximas e fomos caminhando até a Times Square. A neve estava derretendo, porém ainda se via acúmulos de neve em alguns lugares nas calçadas. Estava muito frio, mas o sol resolveu aparecer para fazer a nossa despedida perfeita.

Última foto da Times Square antes de voltar ao Brasil
Entramos na loja da M&M's e quase fiquei maluca, de tanta coisa boa que tinha lá dentro. As pessoas eufóricas comprando chocolates, bonequinhos, tirando fotos e olhando impressionadas, assim como nós, o tamanho daquela loja. Aproveitamos para nos despedir de New York, e voltamos para o hotel. Fizemos o check out ao meio dia, pegamos um taxi e fomos para o aeroporto JFK. A sensação de sair do centro de Manhattan, dentro de um taxi amarelinho, olhando aquele resto de neve acumulado nos gramados, fez com que eu ficasse triste, mas ao mesmo tempo, com aquela sensação de não acreditar que passamos quase uma semana em New York, cidade dos meus sonhos.

M & M's para todos os gostos, de uma cor só...
e coloridos.
Brinquedos
M & M's Bombeiro
Tantas coisas para olhar..
Chegamos ao aeroporto, despachamos as nossas malas e fomos procurar nossa sala de embarque, afinal, nosso vôo sairia somente as oito da noite, e teríamos que esperar a tarde toda sentados naquele aeroporto. Nos apossamos de uma mesa, sentamos e procuramos nos conectar na internet, para ver se o tempo passava mais rápido. Lemos, comemos, navegamos na internet, vimos um vôo para a Itália embarcar, cheio de italianos barulhentos (não tão barulhentos quanto os brasileiros). De repente a nossa volta, como uma invasão, começaram a chegar brasileiros de todos os cantos de New York, que voltariam no mesmo vôo que nós, para o Brasil.

Terminal da Delta, aeroporto JFK
Portão de embarque da Delta

Aviões decolando
Com uma hora de antecedência, começaram a chamar os passageiros para embarcar no avião. Dessa vez tivemos sorte, pois conseguimos um lugar somente com dois bancos, sem ter que dormir encostado em um estranho. Todos acomodados, instruções em um português mal pronunciado e em inglês, lá fomos nós de encontro com o céu. O avião decolou e nem consegui perceber se ainda estávamos correndo na pista, ou se já estávamos voando, de tão suave que foi a decolagem. Como logo o jantar seria servido, começamos a vasculhar nos canais de tv da aeronave, e para nossa surpresa, todos os filmes que estavam em cartaz nos cinemas brasileiros, tinham para ser assistidos na programação do avião.

Esperando os passageiros...
O Fabio começou a assistir Lincon e eu achei um filme que naquele momento eu estava lendo o livro: As Vantagens de Ser Invisível. Coloquei os fones de ouvido e comecei a assistir. Apesar do barulho da aeronave, nem percebi que passou praticamente uma hora desde que tínhamos levantado vôo, e as aeromoças já vinham servindo o jantar. Arrumei minha mesinha para colocar minha comida e continuei assistindo, até a aeromoça chegar na nossa poltrona.

No jantar, optamos por massa, um macarrãozinho que não estava lá essas coisas, mas deu para o gasto. Jantamos, bebemos, esperamos as aeromoças recolherem as bandejas e continuamos nossa sessão cinema no avião. Terminei de assistir o filme e começei a me arrumar para "dormir". Para quem já viajou em uma companhia aéra grande, sabe o quanto é difícil, ou mesmo impossível dormir dentro do avião. Enfim, entre um cochilo e outro, quando acordei de vez, olhei no mapa de vôo da nave, e faltavam uma hora e meia para aterissar em Guarulhos. Levantei, fui ao banheiro e voltei para o meu banco, pois logo começariam a servir o café da manhã.

Nos preparando para "dormir"

Cafezinho da manhã
Acenderam-se as luzes e o cheirinho de café tomou conta do avião. Nos serviram a bandeja do café, onde havia um iogurte de frutas, suco de laranja, e um sanduiche quente, igual ao que foi servido na nossa ida para New York. Para quem queria, ainda tinha café quentinho e chá. Todos de café tomados, o sol começava a aparecer pelas janelinhas do avião. Pousamos em Guarulho tão suavemente que quase não sentimos o impacto. Descemos da aeronave, e dessa vez não precisávamos ficar na fila da imigração, apenas passamos direto e fomos procurar nossas malas.

Com as malas e bagagens a salvo, vimos um letreiro enorme de promoções no Duty Free dentro do aeroporto. Não pensamos duas vezes. Deixamos nossas malas em um guarda bagagens gigantescos e fomos às compras, de novo. Após nossas comprinhas, pegamos nossas bagagens e agora teríamos que enfrentar o que mais temíamos - a alfândega. Na alfândega em São Paulo, você e mais todas as outras pessoas do vôo passam de uma vez, e apenas um ou outro é escolhido para abrir as malas. Para nossa surpresa, passamos junto com um amontoado de gente, e eles nem nos viram passar, pois estava de costas, rindo e conversando.

Quase pousando em Guarulho, com a Delta

Decolando de Guarulhos para Floripa
Despachamos nossas malas novamente e ficamos aguardando nosso vôo para Florianópolis que sairia ao meio dia e meio. Nosso vôo foi chamado, embarcamos e em menos de uma hora, estávamos pousando em Floripa. Meu pai estava esperando no aeroporto, e de lá, mais quatro horas depois, finalmente chegamos em casa. Depois de passear oito mil quilômetros, senti uma sensação de alívio quando coloquei meus pés dentro da nossa casa. Enfim, tudo tinha dado certo.

Não saberia escrever aqui, o misto de emoções que foi essa viagem, o que ela nos deixou de lembranças e experiências, tudo o que foi aprendido, tudo o que foi visto. Posso dizer que é quase como viver um sonho bom, sabe aqueles que você não quer acordar? Foi mágico, inesquecível e se um dia eu tiver a oportunidade de voltar à New York, não pensarei duas vezes. Se você tem intenção de conhecê-la, direi apenas para não perder tempo e ir...com certeza você vai se apaixonar.

Times Square!
Nossas aventuras em NY terminam aqui, mas farei alguns posts contando sobre algumas particularidades de New York, sobre voar com a Delta e sobre todos os detalhes que me chamaram a atenção nessa cidade tão encantadora.


Até breve!



sexta-feira, 29 de março de 2013

New York - 5° dia

Penúltimo dia em New York, acordo as sete da manhã e vou até a janela espiar, pois até então, a neve já deveria ter chegado. Imaginem a minha reação, quando ao puxar as cortinas vejo a rua branquinha e floquinhos de neve batendo contra o vidro. Comecei a chamar meu marido, que veio imediatamente até a janela, porque achou que eu estava brincando. Era sexta feira, e foi o dia em que levantamos mais cedo. Mas tínhamos um bom motivo, não é? Duvidei até o último minuto que conseguiríamos ver neve em New York, mas tivemos tanta sorte, que foi isso que aconteceu. Nevou praticamente o dia todo e aproveitamos para caminhar por NY até o Central Park e ver essa maravilha de perto.

Primeira vista quando abrimos as cortinas - 7 horas da manhã.
 Nos trocamos e tomamos um café super rápido, pegamos a câmera e fomos ao Central Park. As ruas estavam super escorregadias e a neve caía sem dó nem piedade, para minha alegria, que via a neve pela primeira vez. Caminhávamos pelas ruas e as pessoas com seus copos gigantes de café, passavam por nós apressadas, desviando das outras pessoas que tentavam limpar o chão, jogando quilos e quilos de sal, para ajudar a derreter a neve.

Cafezinho da manhã, com direito a muffin, sucrilhos e mingau de aveia.
Chegamos ao Central Park, e a imagem que vimos, é aquela que aparece nos filmes da televisão. Tudo completamente branquinho, bem diferente do Central Park que vimos dois dias antes, sombrio e com um sol maravilhoso. Vimos cachorros correndo com casaquinhos e touquinhas para se aquecerem, pessoas cruzando o parque, e debaixo de toda aquela neve, pessoas se exercitando, correndo para todos os lados. Para os curiosos como nós, aproveitamos para fotografar e curtir aquela paisagem tão linda. Tentei fazer um boneco de neve, mas nossas mãos em contato com a neve, chegam a perder a sensibilidade. Fizemos guerra de bola de neve, andamos e olhamos tudo dos mais variados ângulos.

Central Park
 
Tentando fazer um boneco de neve, sem sucesso!
 
Friooooo demais!
Mas o frio estava demais, e após muitas fotos e filmagens, resolvemos voltar correndo para o hotel, pois já estávamos molhados e começando a tremer. Chegamos ao hotel, quentinho e aconchegante como sempre, e decidimos tomar um segundo café da manhã, já que tudo estava tão apetitoso e ainda disponível. Pegamos algumas gordices e fomos para o nosso quarto, tomar um cafézinho quente. Como estava nevando muito lá fora, resolvemos ficar no hotel, organizando as malas e descansando, pois no dia seguinte, começaria a maratona de volta ao Brasil.

Central Park
 
Pelas ruas os carros ficavam todos assim
Da janela do hotel
A tarde a neve deu uma trégua, então resolvemos voltar na Forever 21 e fazer as últimas compras das muambas, e passear pela Times. Andamos todos os pisos da loja, compramos nossas últimas coisinhas e voltamos para o hotel. Paramos no caminho para comprar lembrançinhas para a família e uma mala pequena, pois já não tínhamos malas suficientes para trazer nossas compras. Depois de tudo organizado, decidimos ir experimentar o McDonald's americano, já que seria nosso último jantar em NY. Na real, não existe muita diferença do brasileiro, mas o Mc deles é muito bem feito (quase igual as fotos das propagandas), a batata tem um gostinho diferente e o refrigerante tem mais qualidade que o brasileiro. Pedimos também uma salada, que vem com frango e outros ingredientes, para levar para o hotel, caso a fome resolvesse bater de madrugada.

Mc delicioso!!!
Acredito que essa viagem não poderia ter sido mais perfeita. Realizei dois sonhos, o de conhecer NY e o de ver neve, e ainda, ao mesmo tempo. Ver a neve pela primeira vez e poder tocá-la foi uma das melhores experiências da minha vida, ainda mais em New York. Sou muito grata a Deus por ter sido tão bonzinho conosco nessa "jornada".

Próximo post contarei nosso último dia em NY e a volta ao Brasil.

Até breve!

segunda-feira, 25 de março de 2013

New York - 4º dia

Quinta feira em New York, tiramos o dia para fazer compras. Nossos amigos e familiares haviam pedido para trazermos algumas muambinhas para vender, então tiramos o dia para conhecer as famosas lojas de NY e comprar coisas para nós e para vender também. Após experimentar o famoso waffle americano, colocamos o pé na estrada, ou melhor, no metrô e lá fomos nós para a loucura das lojas de NY.

Tããão bom, que resolvi comprar uma maquininha aqui no Brasil
As lojas que gostaríamos de visitar eram: TJMaxx, Century 21, Marshall, Forever 21 e Macy's. Do nosso hotel, a Macy's ficava meio fora de mão, e algumas pessoas já haviam me alertado que não tem tantas promoções como falam, apenas o último andar teria alguma coisa promocional, mas mesmo assim, teríamos que procurar muito. Nos dirigimos para a Marshall e TJMaxx que ficam no mesmo pŕedio, mas em andares diferentes. Infelizmente não lembrei de bater uma foto, pois o tempo era curto e a câmera ficava na mochila, atrás nas costas. Nem tive tempo de pensar em fotos. Então, da Marshall e TJMaxx não terei nenhuma foto para postar. Mas são muito parecidas com a Forever 21 que aparece ali embaixo. Dêem uma olhadinha:

Forever 21 - um sonho
Luxo, glamour e preço baixinhos espalhados por todos os lados

É aqui que tudo começa...
Entramos primeiro na TJMaxx e já fomos direto às promoções. Para quem nunca entrou em uma loja dessas, não tem noção de como é grande, diversificada e glamourosa. Roupas de marca superbaratas, tudo aquilo que você imaginar: calçados, bolsas, acessórios, maquilagem, perfumes e uma infinidade de coisas para nossa casa. Nos separamos, eu fui procurar a ala feminina e meu marido e o nosso amigo ficaram na ala masculina. Achamos muitas roupas de marca com preços muito bons, mas tivemos que olhar peça por peça para encontrar os tesouros escondidos no meio. A maior parte das roupas, são peças únicas, então não espere encontrar duas jaquetas rosas ou duas calças com o mesmo desenho.

Saindo da Century 21 "carregados"
Depois foi a vez da Marshall. Descemos pela escada rolante e entramos na loja. Não sei dizer se a loja era maior ou menor que a outra, mas tinha tantas promoções e coisas legais quanto a TJMaxx. Nos separamos novamente e começamos as compras. Ali encontrei bolsas da Tommy Hilfiger muito baratas, que aqui no Brasil custam uma fortuna, e outras peças também de marca famosa, tudo baratinho, baratinho. Depois de terminada as compras, voltamos à TJMaxx para comprar uma mala, que estava em promoção e colocamos todas as compras dentro. Como a mala era enorme e pesada, decidimos ficar para almoçar em um lugarzinho simpático, logo na saída do prédio. Os cardápios eram variados, com bastante novidades para nós brasileiros que estávamos a primeira vez por lá.

Sim, esse é o preço do casaco aí embaixo...
Casaco da Tommy Hilfiger, legítimo e baratinho!
Olhando as plaquinhas com os nomes das comidas, vi que em um dos lugares serviam sopa, e como adoro sopa e o clima estava propício, lá fui eu tomar uma sopinha, acompanhada de um sanduíche. Havia um esquema que você pegava em um refrigerador, um pote de salada, onde vinham somente folhas variadas, ou só de um tipo e você levava para o atendente e escolhia outros ingredientes que eram misturados a sua salada. Por exemplo: peguei um pote de salada de folhas mistas, pedi para acrescentar atum, grão de bico, cramberry, nozes, azeitona, e mais outras coisas que nem lembro, e no final, molho parmesão. O atendente então misturava tudo em uma bacia, colocava dentro do pote novamente, pesava e nos entregava para pagar. Como nós já havíamos almoçado, levei esse pote de salada para o hotel, para nosso jantar, afinal, o pote era enorme e servia duas pessoas tranquilamente.

Minha sopinha, apesar de ralinha, estava bem gostosa...e o prato de frango e saladas do Fabio.
Resolvemos voltar de taxi para o hotel, pois nossa mala como já falei, além de enorme, estava pesada demais. Então paramos um taxi amarelinho, colocamos a mala no porta-malas e voltamos ao hotel. Nosso amigo Spiess teve que voltar para Boston, pois tinha compromissos, então as 16 horas nos despedimos e ele foi pegar o metrô para voltar para casa. Eu e meu marido ficamos no hotel até anoitecer. Nossa salada foi devorada aos pouquinhos durante o resto do dia e a noite decidimos terminar nossas compras na Forever 21, que ficava aproximadamente a dez minutos a pé do hotel.

Adrenalina Pura!

Frio e chuva...dentro do carro é quentinho!
Andando pela Times Square, chegamos à Forever 21, já era noite. Visitamos os quatro andares de loja, procurando ofertas e promoções. Começamos lá embaixo e fomos subindo, andar por andar. Não tem como não ficar maluca nessa loja, de tanta coisa legal e bonita que tem para comprar. Andamos, olhamos, compramos e cansamos. Com as sacolas na mão, lá fomos nós de volta para o hotel. O frio estava demais e não víamos a hora de botar nossos pés dentro do saguão e sentar naqueles sofás macios. Uma vez dentro do hotel e no quentinho, desistimos de fazer qualquer coisa do lado de fora, pois além de estar chovendo muito, a previsão era de neve...que chegaria a 1 hora da manhã. Banho quente e cama, lá fomos nós descansar nossas pernas, pois mal sabíamos o que nos esperava no dia seguinte.

Contarei no próximo post!

Até logo!

quarta-feira, 20 de março de 2013

New York - 3° dia

No nosso terceiro dia em New York, resolvemos ir conhecer os museus. O dia estava extremamente frio, e o vento, um dos piores que já havíamos presenciado. Existem vários museus em NY, e infelizmente não tínhamos tempo para visitar todos, então optamos por conhecer dois, o Metropolitan e o Museu de História Natural. Nossas escolhas foram baseadas em pesquisas feitas antes de viajar, porque a maioria das pessoas que visitam os museus em NY, não sabem que na real, podem entrar de graça, ou quase isso. Eu havia pesquisado que para entrar nesses dois museus, o valor do ingresso é você que faz, e só paga U$ 25 dolares, quem quiser, pois isso é uma contribuição sugestionável, ou seja, nós pagamos U$ 5 dólares cada um para entrar, nos dois museus. Existem ainda dias e horas em que você pode entrar de graça, no MoMA por exemplo, de sextas feiras, das 16 as 20 a entrada é livre e você ainda assiste um show de jazz quando sai do museu para ir embora. Infelizmente não conseguimos ir no MoMA, porque na sexta nevou e estava muito frio, então decidimos ficar no hotel. Mas não esqueça, na contribuição você paga o que quiser, mas penso que deve haver bom senso, afinal, esses museus que entramos, realmente valem U$ 25 dólares a entrada. Os museus são gigantescos, e cada um leva em média, 3 horas para ver todos os andares e salas. Mas vale a pena. Se não puder ir em todos, vá no de História Natural, que é o museu que aparece no filme Uma Noite no Museu, com Adam Sandler. Quando você entra no saguão, dá a impressão que está dentro do filme. É muito legal.

Mas vamos começar nossa aventura pelo café da manhã, degustado no hotel e bem reforçado, para aguentar o frio e o dia todo que passaríamos caminhando pelos museus. Passamos pelo Central Park, onde tive várias tentativas falhas de fazer amizade com os esquilos, apesar deles estarem espalhados por todos os lados. Como falei no outro post, eles não são tão mansinhos e sociáveis como todos falam, a menos que não foram com a minha cara, porque eu não tinha comida para alimentá-los. Vai saber.

Entrada do Museu de História Natural
Pelo lado de dentro, essa é a primeira visão do museu!
Tocando em um pedaço de dinossauro
Tartaruga pré-histórica sorrindo para mim
Após atravessar o Central Park, chegamos no Museu de História Natural. Na entrada do museu, passamos por um tipo de detector de metal, um pouco menos assustador que a imigração. Compramos nossos ingresso, pegamos o mapinha e decidimos começar pelos dinossauros, lógico. Já na entrada do museu, tem dois esqueletos enormes desses seres pré-históricos, que já dá uma noção de como será o passeio.

Fotografamos, filmamos e pela primeira vez, coloquei a mão em um osso de dinossauro que estava na exposição justamente para isso. O museu é incrivelmente enorme, e tem todos aqueles personagens que aparecem no filme do Adam Sandler, chega a parecer real de tão bem feitos.

Também tem animais empalhados, tão bem feitos que parecem reais!
A nossa evolução
Parente dos nossos mimis aqui de casa
Divino!
Ficamos andando e explorando o museu exatamente as três horas que diziam minhas pesquisas. Fomos com calma, olhamos tudo o que havia por trás daqueles vidros, tocamos no que era possível tocar e saímos de lá extasiados, rumo ao próximo museu, o Metropolitan. Mas como já estava no horário de almoço, decidimos parar em um restaurante italiano, que estava no caminho e descansar um pouco nossas pernas, afinal, o próximo museu exigiria de nós o mesmo que o outro.

Todos optaram por massa, cada um com um molho diferente. Devo dizer que estava delicioso, mas a quantidade que veio no meu prato, serviria duas pessoas tranquilamente, o que acabou ficando a metade da refeição no prato. Descansados, alimentados e empolgados, saímos do restaurante quentinho para enfrentar novamente o vento e chegar ao Metropolitan Museu.

Esse era o meu prato...
... e esse do meu marido, com o garçom colocando queijo ralado!
Chegamos ao nosso destino, e nesse museu não passamos por detectores de metal, mas haviam bastante seguranças na porta, o que intimidaria até um terrorista. Novamente pegamos o mapa do museu e começamos pelas estátuas dos antigos gregos e romanos que ficavam na entrada do museu. Nosso principal objetivo nesse museu, era ver as múmias, pois tanto eu quanto meu marido temos adoração por esse assunto.

Perfeição!
Detalhes que nem o tempo apagou...
Múmias
Sarcófagos!
Andamos museu a dentro, até achar o lugarzinho onde elas estavam expostas. Incrível ver elas tão de perto e saber que estão ali a milhares de anos. Olhamos as múmias e depois fomos para o lugar onde haviam expostos, armaduras e tudo o que fez parte dos guerreiros das nossas histórias no colégio, lembram? Tinham armas, espadas, armaduras, cavalos, cavaleiros e tudo o que é relacionado a história dos maiores guerreiros que existiram. Parecia que eu havia entrado em um livro de história antiga. Eu ficava olhando aquelas armaduras, iguaizinhas aquelas que aparecem nos filmes de época e imaginando quem havia lutado com aquela armadura, quem usou aquela espada ou escudo.

Medo!
Indescritível
Imponente!
Maravilhosos!
Novamente passaram-se mais de três horas e após ver tudo nos mínimos detalhes, paramos para tomar um suco e descansar. Com a câmera cheia de fotos e a memória cheia de boas imagens e lembranças, partimos rumo ao hotel, decidir qual seria o nosso jantar. No caminho, meu marido avistou ao longe, uma lojinha de Dunkin Donut's, o famoso biscoito que aparece em todos os seriados policiais, onde os mesmos estão dentro do carro comendo donut's e tomando café. E devo dizer que isso é verdade, pois EU VI com meus olhos essa cena acontecendo algumas vezes no centro de NY.

Dunkin Donut's - muito mais macio que os donut's brasileiros.
Pizza de pepperone com pimenta pura!!!!
Paramos para comprar donut's e voltamos para o hotel. Já de banho tomado e relaxados, pedimos uma pizza de pepperone, que logicamente veio mais apimentada que o normal, e ainda tinha junto com a pizza, três potinhos com dois tipos de pimenta e orégano. Sinceramente, não sei qual é a graça de comer tanta pimenta. Mas enfim, nossa aventura de hoje termina por aqui. Em breve escreverei sobre nosso quarto dia em NY.

Até breve!