sábado, 20 de dezembro de 2014

Passando para deixar um Oi

Gentem...quanto tempo eu não passo por aqui! A vida anda tão corrida que nem tempo de sentar e escrever algumas palavras eu consigo, só trabalho e mais trabalho. Depois que saí da prefeitura em maio desse ano e comecei a trabalhar no comércio as coisas passaram tão depressa que não consegui acompanhar o ritmo.  Atualizando um pouco as coisas por aqui, estou trabalhando desde agosto em uma chocolateria no centro da cidade. Infelizmente vou trabalhar ainda 4 dias e depois férias...com emprego novo para o ano que vem. Gostei muito dessa nova experiência e confesso que se não fosse por dois pequenos probleminhas, eu não gostaria de sair de lá...mas, vamos adiante.

Fiz minha festinha de aniversário com o tema halloween, em outubro, sonho que sempre tive desde criança. Fazer uma festinha temática com convidados vestidos a caráter. E deu tudo certo, foi um sucesso!! Cortei meu cabelo quilométrico de novo e agora me sinto muito mais magra, na real, emagreci mesmo sem querer e sem fazer regimes. Acho que foi a correria de fim de ano. Assistimos um novo seriado chamado The Americans que recomendo muito, sobre um casal de espiões russos se passando por americanos e... aí você vai precisar assistir, né?

Estou esperando o preço das passagens baixarem um pouquinho, pois queria muito dar um pulinho em São Paulo e conferir a amostra de Ron Mueck, que está expondo seus trabalhos (lindos)  e tenho muita curiosidade de ir ver de perto. Rezando aqui para baixar as passagens.

Bom, mais alguns dias eu entro em férias e vou poder sentar aqui na frente do PC, respirar e escrever com calma. Agora preciso muito de um banho e um descanso, porque amanhã é o último domingo antes do Natal e vou trabalhar de manhã. Então até breve!!


Eu logo volto, prometo!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Biscrok Canino

Hoje estou passando bem rapidinho aqui só para deixar uma receitinha de Biscrok canino que vi em um site e achei bem interessante. Fiz para os meus cachorros e eles adoraram. Os ingredientes dessa receita são todos naturais e os biscoitos também podem ser comidos por nós humanos (risos). Lá vai:

1 banana e meia amassada
2 colheres sopa de mel
1 ovo
1 xícara de aveia em flocos
1 colher sopa canela em pó
1 colher sopa manteiga sem sal
2 xícaras de farinha de trigo integral

Modo de Preparo:

Colocar todos os ingredientes em uma vasilha e ir amassando até que a massa desgrude das laterais da vasilha. Continue amassando com o trigo, estique com um rolo de macarrão, corte com um cortador do tamanho que desejar e leve para assar em forno baixo (180°) até eles ficarem dourados e crocantes. Eu usei uma tampinha de vinho para  fazer rodelinhas, pois meu marido usa os biscoitos para treinar os cachorros a andar na coleira, então fica mais fácil colocá-los no bolso. Dêem uma olhadinha na foto...




Se você testou a receita e seus filhotes gostaram, comenta aí...

Até mais!

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Brasília pela segunda vez!

Eu e meu marido decidimos em comum acordo, que todos os anos nós iríamos nos dar de presente uma pequena ou grande (quando possível) viagem para manter o stress do cotidiano bem longe das nossas vidas. Esse ano foi um ano de muitas mudanças e consequentemente de muitos gastos, então até tínhamos decidido não viajar, mas sempre aparecem promoções de passagens aéreas bem tentadoras, né? Como temos um casal de amigos que moram em Brasília e achei uma promoção imperdível de passagens para lá, fizemos o grande sacrifício de ir visitá-los, e de quebra, levar junto minha sobrinha para voar de avião pela primeira vez, e claro, conhecer Brasília.

Para o alto e além...
Saímos de casa numa sexta feira de manhã, para pegar o primeiro vôo em Joinville, aeroporto que até então não conhecíamos ainda, mas que ficamos encantados com a organização e a estrutura, apesar de ser bem pequeno. Nosso vôo atrasou uma hora por condições climáticas desfavoráveis (neblina), mas depois da espera, tudo deu certo, e ainda conseguimos chegar a tempo de pegar o segundo vôo de São Paulo para Brasília. Chegamos no aeroporto de Brasília perto das cinco da tarde, onde fomos recebido por um de nosso amigo e vários torcedores do Vasco que aguardavam ansiosos a seleção de futebol desembarcar de um vôo que chegou junto com o nosso. Até pensei que aquela cantoria toda era por causa da nossa chegada, mas infelizmente não era ( risos).

Chegando animada em Brasilia apesar do cansaço.
Desta vez vimos Brasília de um jeito diferente da primeira vez. Fomos em quase todos os lugares que já havíamos visitado, mas em horários diferentes, me fazendo ter uma nova e mais encantada visão dessa linda cidade. Alguns lugares que fomos visitar durante o dia na outra viagem, dessa vez fomos a noite e o realce das luzes me fez gostar mais ainda dessa viagem. Voltamos ao Congresso Nacional, só que dessa vez a noite, na Torre de TV Digital no final de uma tarde linda, fomos conhecer uma feira de produtos brasilienses muito legal, descobrimos o delicioso "bolo de rolo"que aqui no sul é muito difícil de achar, andamos de metrô, novidade essa que não havia no outro passeio, fomos conhecer o Cine Drive-in onde você assiste de dentro do carro. Comemos comida nordestina em um restaurante muito peculiar chamado Mangai, onde somos atendidos por garçons vestidos de cangaceiros, tomamos uns cafés da manhã deliciosos feitos por nosso queridos anfitriões.

Congresso Nacional visto a noite.
Torre de TV Digital
Catedral Metropolitana de Brasília
Mangai
"Se achando" em casa no Congresso Nacional
Ficamos pouco tempo dessa vez, e para passear em Brasília e ver várias coisas em apenas um dia, é quase um disparate, mas melhor do que nada, né? Aproveitamos o finalzinho da sexta feira com um jantar digno de reis, batemos pernas o dia inteiro no sábado, e no domingo de manhã já estávamos de malas prontas para voltar. Nos despedimos de nossos amigos e pegamos nosso vôo ao meio dia, chegando em casa perto das nove da noite. Tudo correu tranquilo como sempre, apesar do atraso no inicio da viagem e da espera interminável nos aeroportos. Nossa conexão na ida para Brasília dessa vez foi em Congonhas, onde ainda não havíamos estado e fiquei bastante impressionada com a organização se comparado a Guarulhos e Viracopos, apesar de achar que o avião iria arrancar os prédios com as asas.

Mesmo sendo apenas um final de semana diferente e não "aquela" viagem de férias para aliviar o stress, já valeu a pena pela companhia maravilhosa dos nossos amigos que sempre nos fazem nos sentir em casa. O stress cotidiano foi para longe por um tempo e voltamos aliviados, felizes e prontos para encarar a maratona de final de ano. Para quem ainda não conhece Brasília, não perca tempo...é linda demais! E aos que já conhecem, sabem porque sempre queremos voltar.

Até logo!




quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A Fragilidade de Uma Vida

Após largar meu emprego público de sete anos, resolvi tirar umas férias de tudo aquilo referente a dedicar a minha vida para cuidar de outra. Nesse meio tempo fiz algum dinheiro para ajudar nas despesas da casa de outras formas que não envolviam o cuidar. O tempo passou e como o emprego que procuro fora da minha área de enfermagem não aparecia, resolvi voltar a cuidar de pessoas nos hospitais ou nas suas casas. Publiquei na internet o meu serviço de cuidador e logo apareceram oportunidades para voltar a ativa, fazendo aquilo que aprendi desde cedo: cuidar do próximo.


Aceitei um pedido de uma amiga para cuidar do pai que estava com câncer de próstata, ossos e no final descobriu-se metástase de pulmão também. Conheci o Sr. X no hospital, apresentando - se pouco abatido, apesar da doença que lhe molestava, mas comunicativo, preocupado comigo, se eu iria comer ou dormir, se eu estava bem.

Passei o dia com ele no hospital, e no final do dia ele foi liberado para voltar para casa. No dia seguinte comecei a cuidar dele em seu domicílio, com a ajuda de sua esposa e filhos que faziam revesamento para não deixá-lo sozinho quando meu horário terminava. No sexto dia de cuidado, o Sr X decidiu não lutar mais, e entregou-se a doença que aos poucos foi lhe tirando a vida. Hoje é o seu sepultamento.

Quando sua filha me ligou hoje cedo avisando sobre o ocorrido, fiquei pensando em quão frágil nossa vida é diante de tudo. Um homem que a uns dias atrás conversava comigo, brincava, comia e em menos de uma semana deixou esse mundo. Por mais que você se acostume ao longo do tempo a lidar com a doença e a morte, é  assustador estar cuidando de uma pessoa e por mais que você se esforce fazendo de tudo para amenizar o sofrimento alheio, a vida vai se esvaindo rapidamente pelo meio dos seus dedos e aí você percebe que por mais que você fizer, nada vai mudar o ciclo que a vida tem que seguir.

E você apenas observa o quanto tudo é rápido e tão frágil e que seus esforços são tão insignificantes por melhor que você queira fazer, que a vida é como um sopro, um sorriso ou uma lágrima, que de repente se acaba. E apesar de estarmos acostumados com o fato de que não somos eternos nessa terra, ainda assim ficamos pasmos quando vemos o último suspiro de vida em um corpo agora inerte.

E a cada vida que você se despede, entendemos o quanto somos pequenos diante de tudo... 






sábado, 26 de julho de 2014

O Vício dos Brechós

Hoje estou aqui para escrever sobre a mania dos brechós. Principalmente na era do facebook, colocar coisas que você não usa mais no brechó para vender, ficou tão prático e rápido, que está virando moda entre as mulheres em todos os lugares. Aqui na minha cidade, foi criado um brechó on line e agora está virando febre de promoções, pechinchas e novas amizades, pois quando você compra alguma coisa, ou vai provar, acaba conhecendo a pessoa que está vendendo. As vezes acontece de você comprar mais coisas da mesma pessoa em ocasiões diferentes, criando até alguns elos de amizade.

Comecei a comprar e vender coisas no brechó recentemente, e confesso que fiquei viciada rapidinho, pois existem ofertas bastante tentadoras e é uma maneira que achei de "destralhar" a minha casa, vendendo coisas que apesar de novas, não tem mais utilidade para mim, e que talvez outras pessoas ainda aproveitarão. Posso dizer que fiquei bem feliz na minha estréia com vendedora de brechó. Fiz um dinheiro que até então não estavam nos planos, e comprei uma bota linda e maravilhosa pela pechincha de R$ 30,00. A bota é essa da foto, praticamente nova! Comprei também um sapato muito chique que já revendi e uma pantufa bem quentinha pela bagatela de R$ 15,00.


Para quem está em modo econômico como eu, os brechós são uma boa oportunidade de comprar de tudo o que você imaginar por um preço mais acessível. Tem vezes que as pessoas doam coisas, fazem trocas de mercadorias e a maior parte das vezes é estipulado um valor, mas ainda podemos negociar de várias maneiras. É o local certo para quem está economizando e quer comprar coisas boas e baratas. Claro que tem gente que abusa um pouco dos valores, mas a maioria entende o que é um brechó e acaba entrando no clima.

Como eu sou uma pessoa bastante empolgada, guardo o dinheiro que ganho no brechó em um lugar seguro, pois quero usá-lo para viajar. Se você está achando que estou ficando rica se enganou redondamente. A viagem que pretendo fazer é nacional e não custa tão caro, então mãos a obra vender coisinhas para poder comprar as passagens.

O brechó foi um jeito bom e barato que achei de comprar coisas que preciso e vender aquilo que não uso mais.  Tem gente que não gosta de usar coisas usadas pelos outros, mas os produtos que estão a venda geralmente são bons, e no caso dos sapatos, tem a vantagem de já vir amaciado e não causar bolhas nos pés. Mas vou deixar de conversa fiada, pois tenho marcado de entregar alguns livros que vendi no brechó e não quero deixar as pessoas esperando.

Até o próximo post!




sábado, 28 de junho de 2014

Brasil um país de todos...#só que não#

Morar no Brasil é piada. Aliás, sobreviver no Brasil fica melhor escrito. Todos os dias vemos notícias sobre o que a politicagem desse país anda aprontando para tirar mais do povo brasileiro e encher seus bolsos, descobrimos tarde demais as poucas coisas boas que temos "direito" que nos ajudam de alguma forma a ter um pouco de alívio dessa roubalheira, mas não esqueça a parte burocrática dessa justiça, afinal, se fosse tão fácil, não teria graça. Leis sendo feitas em benefício deles próprios, nem sequer querem lembrar do povo brasileiro que os ajudou a chegar onde estão. Benefícios e mais benefícios para eles e toda a família e o povo brasileiro que se lasque, quem mandou não ser esperto, né?

Pra quê educação, saúde, transporte quando se tem a copa? Não precisamos de portos, de melhores estradas, de hospitais e escolas, de profissionais de saúde e professores bem pagos, afinal, o que esses profissionais fazem, não tem tanta importancia como correr atrás de uma bola e gritar gooooolllll. Somos feitos de palhaços por tanto tempo, que nem temos mais vontade de lutar, afinal, já sabemos o resultado. Aí vem as eleições novamente e pensamos em mudar os que estão lá, quem sabe ainda temos esperança de dias melhores. Doce engano. Não sei se quando eles colocam os pés naquele hospício, eles acabam enlouquecendo como a maioria, se tornam pessoas más e acabam como os veteranos, roubando e roubando tudo e mais um pouco do povo que trabalha quase metade de um ano para pagar os impostos que esse governo de merda nos impõe.


Pensamos mil vezes em sair do país, em viver em outro lugar que você pelo menos consiga ter o básico, coisa que aqui no Brasil está cada dia mais difícil. Mas são tantas burocracias, tantas exigências que chegamos a desanimar só de pensar em vender tudo e sumir. Quem consegue juntar dinheiro para fazer alguma coisa em um país que pagamos os impostos mais altos do mundo? Quem sabe você até consiga, trabalhando em dois ou três empregos, sacrificando a sua saúde para poder ter um pouco de lazer ou até mesmo de paz. Como custa e como dói ser brasileiro, motivo de piada e de pena do resto das pessoas do mundo. Antigamente quando o hino nacional tocava, nós até nos emocionávamos, tamanho orgulho de fazer parte dessa nação, mas hoje quando eu ouço o hino, eu ainda tenho vontade de chorar, mas de tristeza por fazer parte de um país onde a corrupção e a cara de pau batem recordes.

O povo se vendendo por esmolas, sim bolsas esmolas é isso que o governo criou para forçar os mais ignorantes a serem acomodados e depender deles para tudo, e a única exigência disso tudo, é o seu voto, simples assim. Golpe de mestre, hein? Vamos dar algumas migalhas para eles, assim não precisam trabalhar e se tornam dependentes de nós, e ainda no final das contas, vão nos agradecer por isso com seus votos, porque, quem não quer ganhar sem trabalhar duro? Enquanto isso os que estão trabalhando e dando seu dinheiro para sustentar esse bando de chupins, se esborracham de tanto trabalhar, ficam doentes na tentativa de dar uma vida decente a sua família, decência essa que esse bando de corruptos não tem um pingo.

Como não ter vergonha de viver em um país onde o presidente é um analfabeto com um passado mais sujo que pau de galinheiro, onde senadores, deputados, vereadores não tem estudo e os que tem aprendem a roubar mais rápido. Como se sentir livre em um país onde você é obrigado a votar em um bando de urubus que só vão te tirar mais do pouco que você tem, que dizem que todos temos liberdade de expressão, mas quando abrimos a boca para falar algumas verdades, somos ameaçados, humilhados. Um país que tem os governantes ladrões mais descarados do mundo, que não são exemplos para ninguém e continuam lá porque os trouxas continuam votando neles. E ainda tem gente que defende e acha que está tudo maravilhoso, mas eu realmente não sei em que Brasil eles vivem, porque no meu Brasil, as coisas são bem difíceis.


É nítido o sentimento de revolta, de tristeza no rosto daqueles que dão duro todos os dias para levar o pão para casa, sabendo que não existe esperança de dias melhores. Vivemos num país lindo, de terras tropicais, de climas diversificados, de pessoas simpáticas e acolhedoras, mas que está se definhando aos poucos pelo egoísmo de alguns que não tem o mesmo patriotismo que nós. Infelizmente hoje eu sinto vergonha de ser brasileira e ver milhares de brasileiros passando necessidades, onde a obrigação daqueles que nós elegemos era no mínimo dar condições básicas de vida. Mas porque eles deveriam se incomodar né? Eles não precisam de hospitais públicos para serem atendidos, podem ir nos melhores com as mais novas tecnologias para tratar qualquer indisposição, enquanto uma pessoa espera a morte na fila do SUS sendo comida por um câncer terminal. Para que arrumar as estradas se eles podem ir a qualquer lugar do país de helicóptero ou de avião, deixem as estradas ótimas como estão. Estudar pra que? Eles nem de estudo precisaram para chegar aonde estão, então porque investir em uma coisa que nunca fez diferença para eles? É melhor não mencionar o resto para não ficar mais revoltada.

Queria saber onde está a igualdade cantada no hino nacional, que grandeza o futuro espelha nesse país governado por pessoas inescrupulosas, hipócritas e sem coração...cadê a ordem e o progresso descrito na bandeira do nosso país...juro que eu queria saber!




#prontodesabafei#









quinta-feira, 26 de junho de 2014

Coisas boas mesmo!

Sol nascendo, céu estrelado, gargalhadas, roupas limpas e cheirosas esvoaçando no varal, brincar com os cachorros, fazer cafuné nos gatos, abraços apertados, sushi, ganhar um presente, dar um presente, caminhar em um lindo parque, ar puro, viajar, fazer um prato culinário delicioso, sorrir, gratidão, voar de avião, aprender novas culturas, casa limpa, internet funcionando a mil por hora, ouvir nossas músicas preferidas, amigos (aqueles que frequentam a nossa casa), banho quente e demorado no inverno, praia com sol, banho de chuva, família reunida, vinho em um dia frio, cerveja em um dia quente, pijamas limpos e pantufas quentinhas, roupas de cama perfumadas, inverno, livros, ajudar o próximo, roda de violão e churrasco com os amigos, chocolate quente, unhas vermelhas, Eddie Vedder, happy hour, pizza, frutas e verduras frescas. 




Fotografias, lembranças, batida de maracujá, neve e frio, filmes e seriados, mistérios, amor e sexo, arco-íris, pérolas, aurora boreal, paixão, gentileza, flores de todos os tipos, animais de todas as raças, coragem, dizer não, Rock n' Roll, carro com cheirinho de novo, dinheiro inesperado, bom humor, colo de Mãe, pipoca, beijo na boca, céu azul, sucesso, óculos escuros, horta caseira e jardim, cachorro correndo na grama, geladeira cheia de guloseimas, cabelo comprido e liso, mudanças e desafios, dançar, cantar em um videokê, comida saudável, sorvete no verão, sapatos confortáveis, aquele olhar 43, bichinhos de pelúcia, cachecol e touca, perfumes e maquilagem, brigadeiro de panela, dormir até mais tarde, fogão a lenha, motivação.



As cores, ganhar um sorteio, chorar de emoção, feriado e final de semana prolongado, banheira de hidromassagem, planejar uma viagem, honestidade, irmãos, os ensinamentos de Jiddu Krishnamurti, aniversário de criança, nostalgia, trabalhar em casa, escovar os dentes, streaptease, dia de folga, dirigir um carro, salto alto, inspiração, respirar fundo, escrever, liberdade, água de côco, passeio de trem e metrô, tatuagens e piercings, acampamento com amigos, consciência limpa, homem dançando (ah se eles soubessem o quanto ficam sexys...), pensamentos positivos, massagem, borboletas no estômago, rezar, novas oportunidades, café da manhã de hotél (de luxo), aquela mensagem tão esperada, aquela viagem tão esperada, meditar.



Histórias para contar numa roda de amigos, aniversários, vento suave, textos inspiradores, fondue de chocolate, homem cheiroso com a barba por fazer, botox, bolsa de água quente nos pés gelados, feijão e arroz, ter saúde, espiritualidade, caderno novo para começar a escrever, loja de guloseimas, satisfação profissional, ar condicionado (frio), descobrir aonde está coçando e coçar muito, suspiros (os dois tipos), reencontrar uma pessoa especial e perceber que a amizade não mudou ao longo do tempo, fofocar com as amigas, sopas e caldos no inverno, tecnologias, humildade, testar novas receitas culinárias, festa surpresa, jantar a luz de velas, halloween, e tudo mais aquilo que quando você fecha os olhos, o sorriso aparece instantaneamente nos lábios.

...




sexta-feira, 13 de junho de 2014

Ozzy, Cuddy, Bobby e Maggie

Ozzy, Cuddy, Bobby e Maggie são nossos animaizinhos de estimação, que dividem o espaço de setecentos metros quadrados conosco. Os gatos chegaram primeiro, já no início da nossa mudança para o nosso canto, eles vieram meio que de "sopetão", doados por uma dona maluca que queria exterminá-los. Adotamos os dois irmãos (são um casal) e até hoje não tem jeito dos dois se entenderem, apesar de dormirem sempre perto um do outro. Ozzy é mais "dono do pedaço", mia sem parar e extremamente ranzinza. A Cuddy é super tranquila, dorme quase o dia todo e dificilmente incomoda. E assim se passaram quase três anos. Até que um dia, um cachorrinho simpático, começou a aparecer na frente da nossa casa, que na época não tinha portão, fazendo com que o cãozinho e sua amiguinha chegasse até a porta de casa para pedir comida. Logo por esses tempos, fomos viajar para New York e minha sogra ficou de vir tratar os gatos e cuidar deles. Quando voltamos, ela nos disse que cuidou direitinho dos gatos e do Bobby. Bobby? Que Bobby?

Mimis recém chegados - Ozzy e Cuddy
Óinnnn...que saudades!!!
Mimis já adultos e espiando pela janela
Bobby nos primeiros momentos com sua nova família!
Esse foi o nome que minha sogra escolheu para chamar o simpático cãozinho que aparecia todos os dias quando ela vinha tratar os gatos, lhe pedindo comida. Com pena, minha sogra continuou a tratá-lo, assim como os gatos, até o retorno de nossa viagem. E assim, Bobby foi nos conquistando e nos visitando quase que diariamente, até o dia em que cercamos o terreno, e tivemos que fazer uma escolha: deixá-lo do lado de fora e não cuidar mais dele, ou colocá-lo do lado de dentro e assumir todas as responsabilidades que a posse consciente nos pede. Decidimos por adotá-lo de vez. Compramos casinha, remédios (pois ele teve cinomose e quase nos deixou), cuidamos da melhor forma possível, por quase um ano. Mas sentimos que o Bobby ficava triste de vez em quando, pois estava muito solitário, e os gatos não gostaram muito da ideia de dividir seu espaço com um cão.

Cavando no barro na construção da parte nova da casa.
Brincando de imobilizar o papai no sofá!
Decidimos então adotar a Maggie, um filhote que nasceu de um cruzamento de uma American Stafforshire com um vira-latas. Como era doação, meu marido quase ficou maluco pelo filhote. A dona dele nos trouxe no feriado da Páscoa, e por ser muito pequenina ainda ( não tinha quarenta dias quando veio para nós), nos deixou praticamente três dias sem dormir. Chorava muito, como todo filhote e não sabíamos mais o que fazer para acalmá-la. Já tínhamos até ligado para a dona vir buscá-la, pois o Bobby de início não gostou muito da ideia. No quarto dia, onde ela seria devolvida à mãe, Bobby começou a aceitá-la, meio que a contra-gosto, mas pelo menos parou de atacá-la tanto. Decidimos então tentar mais um pouco e devagarinho os dois foram se entendendo do jeito deles. 

Maggie no primeiro dia com sua nova família..
Uma semana depois...
A Maggie é bastante agressiva para brincar, e não se deixa dominar fácil pelo Bobby, que pensa ser o dono do pedaço e fica tentando dominá-la o tempo, sem muito sucesso. Quando ele perde a paciência, acaba a atacando e somos obrigados a separá-los por um tempo. Acredito que quando ela atingir a idade adulta, quem vai dominar o Bobby vai ser ela. No momento ela só tem três meses, e já pesa dez quilos, está quase da altura do Bobby, mas apesar dos desentendimentos, eles brincam bastante durante o dia. A noite, como o Bobby teve muitos problemas e sequelas relacionadas a cinomose, ele dorme dentro de casa, e a Maggie por enquanto, dorme na casinha dela, dentro da lavanderia. Logo queremos comprar outra casinha para ela, pois está crescendo muito rápido e quase não cabe mais na casinha que era do Bobby.

Já amiga da Bobby..
Curtindo um solzinho num sábado de manhã...
Mãe brincando com a Maggie...
Maggie desconfiada com a câmera...
No futuro, colocaremos as duas casinhas na garagem e os dois passarão a noite do lado de fora. Apesar deles de vez em quando aprontarem algumas artes, nós estamos bem felizes com nossos quatro bichinhos de estimação, que sempre nos retribuem muito carinho. Os gatos não se dão muito bem com os cães e passam a maior parte do tempo dentro de casa dormindo, mas estamos ensinando-lhes e conviverem todos juntos sem se estranharem. Sabemos que leva tempo e muita paciência, mas aos pouquinhos vamos tentando ensinar todos eles.


Até o próximo post!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Notícias e Novidades!

Hoje entramos praticamente na metade do ano. Junho começou, o frio já se apresenta mais rígido, muitas coisas aconteceram desde o início desse ano. Minha horta vingou, já colhi muitas alfaces, chicórias, couves-chinesas, salsinha, cebolinha e mais um montão de coisas, economizando bastante no quesito feira. Tem também meus tomates carolinas que ainda estão verdes, mas o pezinho está tão carregado que chega a entortar. Na real, por duas vezes meus cachorros fizeram um grande estrago na horta, cavando buracos que caberiam um cadáver dentro, arrancando quase tudo o que eu havia plantado. Refiz a horta e lá foram eles de novo. Mas dessa vez só arrancaram uns pés de alface e de brócolis, pois forramos o chão da horta com uma tela plástica, onde plantamos as mudinhas entre os buracos da tela, dificultando aos meliantes cavar mais buracos. Acredito que não conseguirei fotografar a horta completa com tudo o que plantei nela, pois tem verduras que crescem rápido, como a alface, e outros que demoram mais, como os tomates. O que importa é que deu tudo certo, apesar de ter que duelar muito ainda com as aranhas que não queriam deixar seu lar.

Horta que eu fiz...com mudas novas de alface e faltando bastante verduras, que já foram colhidas. A pedra lá no canto é para os cachorros não levantarem a tela que fica embaixo do barro!
Os tomates carolinas logo estarão prontos para o consumo. Na horta temos um pé de tomate comum.

Outra novidade é que finalmente criei a coragem necessária e me exonerei do trabalho onde eu estava. Eu era funcionária pública, acomodada, conformada e deprimida, pois não tinha expectativas de melhorar e também não queria sair da minha zona de conforto. Querendo ou não, me incomodava muito ter que trabalhar desmotivada, "aturar" pacientes e colegas de trabalho mal educados, levantar todos os dias sabendo que até minha aposentadoria (que está longe), seriam todos os dias assim. Depois de pensar muito, decidi que eu precisaria dar um basta, uma chacoalhada porque a vida não é só isso. Eu preciso morrer para me renovar e foi isso que fiz. Matei aquilo que me incomodava e comecei uma nova vida, desempregada (por enquanto), porém feliz.

Decidi me dar alguns dias de folga, e depois partir para a luta, procurar emprego, fazer alguns bicos ou qualquer coisa em que eu sinta que estou fazendo algo de bom pela humanidade e por mim. No momento minha vida se resume a acordar todos os dias e ir caminhar no "Central Park" aqui da minha cidade, voltar para casa e tomar um banho sem pressa, tomar o segundo café da manhã e começar as tarefas domésticas que até então eu estou gostando de fazer. Me sinto anos mais nova, mais revigorada. Porém a partir de amanhã começarei a procurar emprego. Meu currículum foi renovado, fiz uma lista de lugares legais que gostaria de trabalhar e é pra lá que os mandarei. Alguns na área da saúde e outros completamente fora dessa área. Me desejem boa sorte! 

Yessss...
Adotamos uma nova integrante na família, a Maggie. É uma American Stafforshire misturada com um vira-latas, mas que não tem nada de vira-latas. Está crescendo a olhos vistos, uma boa companhia para o Bobby que até então estava muito solitário. Não vou dizer que se dão tão bem como eu imaginava, eles estão se entendendo aos poucos. Apesar deles destruírem minha horta por duas vezes, abrir buracos na grama e fazer muitas artes, são nossa alegria, assim como nossos gatos. As vezes tenho vontade de mandá-los para a lua só com passagem de ida, mas quando eles nos olham tristes, entendemos o porque os amamos tanto. Rezando para que eles cresçam logo e se tornem adultos mais calmos. No fundo nossa vida não seria tão cheia de risadas, brincadeiras e leveza se eles não estivessem conosco, tanto os cães como os dois gatos.

Maggie (de sueter) e Bobby
Esse também era o ano de retornar a New York para matar a saudade, afinal de contas, ser um New Yorker não tem absolutamente nada a ver com o lugar onde você nasceu, mas sim onde se sente em casa. A energia que pulsa nas veias dessa cidade não é algo explicável, é um fenômeno para ser sentido e não analisado. Palavras de uma turista que assim como eu, também se apaixonou por essa cidade tão mágica. Mas infelizmente como agora estou desempregada e ir para NY custa uma pequena fortuna, ficará somente na minha memória os bons momentos que vivemos por lá, até conseguir juntar o dimdim e se aventurar por lá outra vez. No momento estamos decidindo se vamos ou não conhecer uma cidade mais pertinho daqui, que não custaria tão caro. Mas vamos deixar as coisas acontecerem para ver se vai dar certo ou não. Espero sinceramente que aconteça tudo como já está planejado.

NY vista de cima e o Central Park no meio
Engraçado que agora que acabei de escrever sobre NY, começou a tocar a música New York New York do Frank Sinatra aqui no meu computador. Nossa...deu uma saudade...

Chega de news...até o próximo post!














domingo, 25 de maio de 2014

São Joaquim - Parte Final

Depois que nosso motorista partiu em busca de ajuda, houve um pequeno silêncio entre os membros do passeio, e todos do lado de fora do carro, olhavam ao redor na esperança de encontrar algum tipo de ajuda. O nosso organizador do evento, Jackson, viu uma casinha ao longe, com uma estradinha aparentemente sendo uma pequena vila. Após sinalizar na estrada com o triângulo, ele nos disse que deveríamos nos separar e procurar ajuda. Um dos membros da equipe, Tiago, em um grito desesperado de pânico, disse que não deveríamos nos separar pois iríamos começar a morrer como nos filmes de terror e que logo iríamos ouvir a motosserra vindo em nossa direção e que então seria nosso fim.


As gargalhadas começaram. Jackson e Fabio foram andando pelo acostamento do asfalto até a casinha para pedir ajuda, enquanto o resto da turma, aguardavam no carro eles voltarem. Tiago sentado no último banco do carro com sua esposa, começou a dizer que eles não voltariam mais e que logo haveria uma mão ensaguentada batendo na janela traseira do carro, escorrendo sangue e manchando o vidro do carro. Quando fôssemos ver o que havia acontecido, haveria um dos colegas que foram pedir ajuda, caído morto atrás do carro. Acho que ele assiste muito filme de terror. E o tempo passava e nem sinal dos nossos colegas. Ouvíasse um silêncio profundo que era quebrado cada vez que passava um carro no asfalto. Alguns sentaram dentro do carro, outros ficavam conversando do lado de fora, e algumas meninas procuravam um "banheiro seguro" para poder aliviar a bexiga.

A conversa fluia solta...
E lá longe no horizonte, vemos a sombra de duas pessoas caminhando. Como já identificamos nossos esposos, eu e a Aline fomos ao encontro dos dois, pois precisávamos urgentemente de um "banheiro". Assim que nos encontramos, eles nos disseram que não havia um alma viva para emprestar um telefone, que bateram de casa em casa e não foram atendidos. Parecia que estava tudo abandonado. Ótimo!!
Após avisá-los da nossa necessidade urgente, retornamos a pequena vila e procuramos por um banheiro sem sucesso, o que nos obrigou a voltar a idade da pedra e relembrar o quanto é ruim para uma mulher não ter um bacio para sentar. Mas nem vou reclamar muito, porque como sou uma pessoa prevenida, pelo menos eu tinha alguns pedaços de papel higiênico na minha necessarie, o que diga-se de passagem, nos foi muito útil.

Aliviadas e novamente animadas, voltamos para nosso carro. O pessoal já estava ficando entediado porque já havia se passado um bom tempo sem termos notícias do motorista e nem a ajuda que tanto esperávamos havia aparecido. Novamente, alguns sentaram dentro do carro, outros foram mexer no motor do carro para tentar de alguma forma fazer um milagre, mas sem muito sucesso. Tiago então teve a idéia de subir em uma pedra gigantesca ao lado da estrada para ver se conseguia sinal de celular. Já em cima da pedra, fazia poses, caras e bocas que nós que estávamos olhando do chão, não parávamos mais de rir. Assim que descobriu que não haveria mais o que fazer, apenas aguardar, ele voltou para o carro e sentou-se indignado no banco traseiro, mordiscando uma maçã.

Tiago numa tentativa falha de achar um sinal..
Descendo indignado!
Uma caminhonete passa pelo nosso carro e pára mais a frente. É um dos empregados do nosso anfitrião, levando algumas pessoas para casa. Desceu do carro e veio ver o que estava acontecendo. Após explicações, tentativas inúteis de arrumar o motor de ambas as partes, ele oferece carona a um dos membros da equipe, pois o carro já estava praticamente lotado. Aline então foi a escolhida para seguir viagem, já que era a única no meio de todos que tinha filhos pequenos. Ela embarcou na caminhonete e nós continuamos nossas conversas paralelas no carro.

Fabio tentando achar um banheiro
Novamente aquele silêncio e de repente ouve-se uma motosserra sendo ligada. Tiago começou gritar e disse que tinha avisado que todos iríamos morrer. Começamos a rir muito e então todos entraram no carro pois estava anoitecendo e começamos a contar piadas. Cada carro que passava parecido com um guincho ou outra van, nós corríamos para a estrada para sinalizar e todos passavam direto, apenas buzinando ou dando sinal de luz. Apesar da longa espera, estávamos rindo e nos divertindo muito dentro do carro. Já estávamos começando a desanimar quando um guincho passou por nós e fez a volta, estacionando na frente do nosso carro. Alegria geral, todos já começando a arrumar as coisas pois o outro carro provavelmente estava chegando para nos socorrer. Doce engano!

Histórias e mais histórias
Ficamos sabendo que o outro carro que viria nos socorrer iria demorar mais algum tempo e como não tínhamos alternativas, tivemos que embarcar no nosso carro quebrado e nós seríamos guinchados até onde o carro novo estaria. O detalhe é que nós iríamos dentro do carro, em cima do guincho. Pânico total! Ninguém queria ficar dentro do carro para subir no caminhão, mas não tinha como subir depois, pois o guincho era bem alto. Escolhemos o Fabio para colocar o carro quebrado em cima do guincho com todos nós dentro, enquanto o Jackson e o motorista do guincho davam as coordenadas. Aquilo sim parecia um filme de terror. Todos com cara de assustado e o Fabio tentando subir no guincho sem fazer movimentos bruscos para não estourar a corda. Ok. Final da história e depois de muito pânico, ele conseguiu colocar o carro no guincho, foram presas as rodas e dali partiríamos rumo a um novo carro. Errado de novo!


Assim que nos arrumamos confortavelmente no carro, estaciona a van que iria nos levar até o centro de Urubici. Todos comemorando que agora estava tudo resolvido, descemos do carro que estava em cima do guincho, nos arrumamos na outra van e partimos até um posto de gasolina no centro de Urubici. Por ali ficamos esperando uma outra van que iria nos trazer até Timbó, sem mais pausas e trocas pelo caminho. Compramos uns lanchinhos e embarcamos no novo carro que nos aguardava do outro lado da rua. O motorista que nos levaria até em casa, deveria achar que era piloto de formula 1, pois não me lembro de andar tão rápido em um carro, desde que eu trabalhava no SAMU. O motorista conseguiu fazer em uma hora a menos o trajeto, de tanto que correu. Mas enfim, chegamos em casa vivos, quase perto da meia noite de domingo.

Apesar de todos os contratempos, a viagem foi maravilhosa e bem divertida. As pessoas não perderam o senso de humor, ninguém ficou chateado e o melhor de tudo, todos se divertiram muito. Esse foi um passeio que vai fica na história.


Até logo!



sábado, 19 de abril de 2014

São Joaquim - 3° parte

Vou começar o post comentando rapidamente do almoço. Foi servido um delicioso feijão com arroz, abóbora, farofa, maionese, diversas saladas, e de carne, picanha, alcatra e ovelha. Não sou fã de carnes, mas admito que estavam deliciosa, só a ovelha não sei pois não provei. Os que comeram, aprovaram. De sobremesa foi servido uma sobremesa feita com maçãs e farofa, com um nome francês esquisito que não entendi direito quando meu marido perguntou o que era aquilo. A bebida...vinho a vontade. Foi oferecido dois rótulos da vinícola e quem não quisesse, poderia continuar nos espumantes. A conversa fluía solta  e as taças de vinho não esvaziavam nunca...quanto mais nós tomávamos, mais eram enchidas.

Nós no caminhão para chegar ás vinícolas...depois tivemos que descer e ir com nosso carro porque não haviam lugares suficientes para todos nas caminhonetes. Mas, já que estávamos ali em cima, resolvemos tirar uma foto para lembrar!

Logo após o almoço e a sobremesa, em meio a uma conversa entre os chefes do Fabio e nosso anfitrião, ela, Aline, chefe do Fabio, aponta o dedo para ele de longe e fala: "- Ele quer andar de quadriciclo!!!" Imediatamente, WW o chama-nos para ir passear de carrinho com ele, se dirigindo ao quadriciclo quase que correndo. Lá se vão o Fabio, os chefes dele e WW em direção ao carrinho. Sentam-se tranquilamente e nosso anfitrião sai acelerando como piloto de fórmula 1. Demoram cerca de dez minutos e de repente aponta o pequeno carrinho no horizonte, aparecendo todos descabelados e com um sorriso de orelha a orelha, comentando o passeio. Assim que todos desceram do carro, já havia um casal esperando para passear também, e quando nosso anfitrião olhou para nós três e disse "Vamos?", ninguém pensou um segundo antes de sentar no carrinho.

Aline, Fabio, Jackson e WW
Eu atrás me bobeando...hehehe!
Eu sentei atrás, a outra moça na frente e o marido dela atrás, junto comigo. Posso dizer que nosso piloto era fantástico, mas meio doidinho. Fez um monte de manobras malucas, saltou duas vezes do heliporto com o carro e nós além de rir muito, gritávamos o mais alto que podíamos. Quando ele percebeu que estávamos aproveitando o passeio, saltou de novo no heliporto, deu uns "cavalos de pau" e foi nos mostrar um pouco da fazendo, o pomar de maçãs enquanto contava um pouquinho da história. O passeio foi delicioso e assim que chegamos a casa, já haviam mais pessoas esperando pela aventura. Foi muito divertido.

Degustando as uvas no pé!
Como todos já estávamos um pouco altos e passavam das três da tarde, resolvemos ir embora, afinal de contas, cinco horas de estrada nos esperava para voltar para nossas casas. Nos despedimos de nossos queridos anfitriões, e todos seguiram para o nosso carro que nos traria de volta. Todos acomodados e contando detalhes do passeio, seguimos rumo a Timbó. Após andar alguns quilômetros, nosso motorista começa a acelerar o carro e ele parece perder a força. Meio que pega no tranco, e vai embora por mais uns quilômetros. De repente o carro para e o motorista sai para olhar o motor. Aparece uma fumaça que deixa todos preocupados. Nosso motorista nos diz que a bomba de água estourou e não tem outra alternativa se não pedir carona para o próximo carro e ir buscar ajuda. O problema era que estávamos no meio do nada, sem poder nos mexer do lugar, sem linha de celular, e o posto mais próximo ficava em Urubici, ou seja, uns quarenta minutos de carro dali.

Começando o retorno que durou pouco tempo...
O motorista parou um carro que vinha e pediu-lhe carona, contando o que havia acontecido. O outro motorista cedeu gentilmente um lugar no carro e levou nosso guia para procurar ajuda. Nós então ficamos no carro que até então não poderia ser mexido do lugar, e todos começaram a dar palpites e pensar em uma solução para arrumar o carro. Já eram quase quatro da tarde, logo iria anoitecer e onde estávamos, parecia mais um daqueles filmes de terror de beira de estrada. Juro que eu pensei que seria um tédio esperar o motorista voltar para nos socorrer, mas devo dizer que a partir daqui foi que o passeio rendeu histórias muito engraçadas para lembrar. Nós mal sabíamos, mas nossa diversão acabava de começar...

E aqui começa uma história de terror...e comédia!

Continua no próximo post..

Até logo!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

São Joaquim - 2° parte

Em meio aqueles milhares de pés de uvas, fomos caminhando e experimentando os diversos tipos de frutinhas que ali estavam para serem degustadas. Nosso guia nos explicava para experimentar uma "baguinha" que fica exposta ao sol e outra que fica na sombra. Falou também sobre as máquinas que fazem a manutenção da parreira, que na real nem precisa de motorista. Fiquei pasma!

Caminhamos um bom tempo debaixo daquele sol que até então estava delicioso, pois o clima estava bem friozinho, propício para passeios ao ar livre. Chegamos a um tipo de tenda, com mesa e bancos onde haviam funcionários da vinícola abrindo espumantes e cortando pedaços de maçãs que degustamos logo após um saudoso brinde. Experimentamos três tipos de espumante que foram servidos com maçãs e bolachas salgadas. Aproveitamos a vista maravilhosa para bater mais fotos e ouvir mais um pouco da história da vinícola. Já passavam das onze horas da manhã quando continuamos nosso passeio de volta ao casarão onde tínhamos chegado, e logo fomos todos convidados para um almoço na casa de nosso simpático anfitrião.

Nosso anfitrião explicando os diferentes tipos de uvas
Eu concentrada na explicação de WW

Caminho de volta ao casarão

Muitas flores coloridas ao longo da estrada...

Todos a postos em seus transportes, começamos o trajeto à casa de WW, que havíamos visto apenas de longe, sobre uma montanha, bem longe da nossa realidade. Antes de todos embarcarem, nosso anfitrião pediu para que não batêssemos fotos da casa, nem utilizássemos o intagram, facebook ou qualquer meio onde expusesse a sua casa. Quando estávamos chegando perto da casa, entendi o porque que ele não queria mostrar sua casa ao mundo. Ali era com certeza um pedacinho do paraíso. Árvores carregadas de maçãs davam um colorido à aquela paisagem que não tinha mais fim. Flores, frutas, muito verde, alguns animais soltos ao ar livre, vários quadriciclos estacionados nas garagens e uma simpática senhora vestida com uma bata vermelha, comprida até quase nos pés com óculos escuro, nos recepcionou amavelmente na porta da casa. Era a esposa de nosso amigo WW.

Entrada da casa...
Assim que chegamos na porta, fomos recepcionados pela anfitriã que abraçava e beijava todos os convidados e assim que passávamos por ela, já haviam outros funcionários da casa com taças de espumante nos oferecendo para beber a vontade. Todos com taças de champagne na mão olhavam deslumbrados a casa e a vista daquele lugar, parecendo até um filme de cinema. Haviam sobre uma bancada, várias garrafas de vinhos caríssimos e importados, que foram degustados provavelmente em alguma ocasião especial, pois os preços de cada garrafa exposta custava sem dúvida uma pequena fortuna. Toda a decoração da casa era impecável e de muito bom gosto, com objetos trazidos de todos os lugares do mundo, expostos aos convidados para serem olhados, tocados e apreciados.



Tanto os funcionários da casa quanto da vinícola que agora se misturavam, eram super atenciosos. Estavam sempre com uma garrafa na mão, esperando alguém esvaziar a taça para enchê-las novamente.
Uma senhora muito simpática apareceu com uma bandeja com várias xicarazinhas cheias de caldinho de feijão e o cheiro daquele caldinho encheu os olhos e a boca de água. Pegamos uma xícara cada um e degustamos junto com o espumante que era servido a vontade. Assim como o espumante, o caldinho também era servido a vontade, mas não queríamos estragar nosso apetite pois o almoço que nós víamos sobre o fogão a lenha e na churrasqueira (transparente) eram de tirar o fôlego.

Continua no próximo post...

Até logo!