Depois dos trinta
"Depois
dos 30, continuamos errando. Continuamos não sabendo. Continuamos
esperando. Mas, pelo menos, temos uma breve ideia de onde queremos
chegar. Não é fácil, eu admito. Existe uma pressão no mundo para que
você se torne uma coisa: GENTE...GRANDE. Aí, meu querido, começa a
batalha... Você TEM que ter um diploma, uma carreira, um namorado, um
casamento, um filho, um cachorro. (Mesmo que não seja a lista dos
sonhos de sua vida). Você tem que cortar o cabelo, tirar o piercing,
encompridar a saia, comprar um biquíni maior, aposentar suas calças
rasgadas e blusas de banda. (Apesar de achar seu novo "eu" um tanto
demodê)... Mas criança grande que sou, ainda acho os 30 são a melhor
coisa do mundo. Que se danem as contas, as rugas e demais amolações. As
paranóias dos 20 (finalmente!) acabaram. Agora você é um ser sublime e
sem espinhas. E - digam o que quiserem! - você nunca mais vai morrer de
amor. INVENÇÃO MINHA? Não, acho que não. Depois dos 30, a gente sofre
com mais dignidade. A gente sabe que toda dor passa. E entende que -
tirando a morte e a lei da gravidade - tudo tem conserto."
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