terça-feira, 3 de junho de 2014

Notícias e Novidades!

Hoje entramos praticamente na metade do ano. Junho começou, o frio já se apresenta mais rígido, muitas coisas aconteceram desde o início desse ano. Minha horta vingou, já colhi muitas alfaces, chicórias, couves-chinesas, salsinha, cebolinha e mais um montão de coisas, economizando bastante no quesito feira. Tem também meus tomates carolinas que ainda estão verdes, mas o pezinho está tão carregado que chega a entortar. Na real, por duas vezes meus cachorros fizeram um grande estrago na horta, cavando buracos que caberiam um cadáver dentro, arrancando quase tudo o que eu havia plantado. Refiz a horta e lá foram eles de novo. Mas dessa vez só arrancaram uns pés de alface e de brócolis, pois forramos o chão da horta com uma tela plástica, onde plantamos as mudinhas entre os buracos da tela, dificultando aos meliantes cavar mais buracos. Acredito que não conseguirei fotografar a horta completa com tudo o que plantei nela, pois tem verduras que crescem rápido, como a alface, e outros que demoram mais, como os tomates. O que importa é que deu tudo certo, apesar de ter que duelar muito ainda com as aranhas que não queriam deixar seu lar.

Horta que eu fiz...com mudas novas de alface e faltando bastante verduras, que já foram colhidas. A pedra lá no canto é para os cachorros não levantarem a tela que fica embaixo do barro!
Os tomates carolinas logo estarão prontos para o consumo. Na horta temos um pé de tomate comum.

Outra novidade é que finalmente criei a coragem necessária e me exonerei do trabalho onde eu estava. Eu era funcionária pública, acomodada, conformada e deprimida, pois não tinha expectativas de melhorar e também não queria sair da minha zona de conforto. Querendo ou não, me incomodava muito ter que trabalhar desmotivada, "aturar" pacientes e colegas de trabalho mal educados, levantar todos os dias sabendo que até minha aposentadoria (que está longe), seriam todos os dias assim. Depois de pensar muito, decidi que eu precisaria dar um basta, uma chacoalhada porque a vida não é só isso. Eu preciso morrer para me renovar e foi isso que fiz. Matei aquilo que me incomodava e comecei uma nova vida, desempregada (por enquanto), porém feliz.

Decidi me dar alguns dias de folga, e depois partir para a luta, procurar emprego, fazer alguns bicos ou qualquer coisa em que eu sinta que estou fazendo algo de bom pela humanidade e por mim. No momento minha vida se resume a acordar todos os dias e ir caminhar no "Central Park" aqui da minha cidade, voltar para casa e tomar um banho sem pressa, tomar o segundo café da manhã e começar as tarefas domésticas que até então eu estou gostando de fazer. Me sinto anos mais nova, mais revigorada. Porém a partir de amanhã começarei a procurar emprego. Meu currículum foi renovado, fiz uma lista de lugares legais que gostaria de trabalhar e é pra lá que os mandarei. Alguns na área da saúde e outros completamente fora dessa área. Me desejem boa sorte! 

Yessss...
Adotamos uma nova integrante na família, a Maggie. É uma American Stafforshire misturada com um vira-latas, mas que não tem nada de vira-latas. Está crescendo a olhos vistos, uma boa companhia para o Bobby que até então estava muito solitário. Não vou dizer que se dão tão bem como eu imaginava, eles estão se entendendo aos poucos. Apesar deles destruírem minha horta por duas vezes, abrir buracos na grama e fazer muitas artes, são nossa alegria, assim como nossos gatos. As vezes tenho vontade de mandá-los para a lua só com passagem de ida, mas quando eles nos olham tristes, entendemos o porque os amamos tanto. Rezando para que eles cresçam logo e se tornem adultos mais calmos. No fundo nossa vida não seria tão cheia de risadas, brincadeiras e leveza se eles não estivessem conosco, tanto os cães como os dois gatos.

Maggie (de sueter) e Bobby
Esse também era o ano de retornar a New York para matar a saudade, afinal de contas, ser um New Yorker não tem absolutamente nada a ver com o lugar onde você nasceu, mas sim onde se sente em casa. A energia que pulsa nas veias dessa cidade não é algo explicável, é um fenômeno para ser sentido e não analisado. Palavras de uma turista que assim como eu, também se apaixonou por essa cidade tão mágica. Mas infelizmente como agora estou desempregada e ir para NY custa uma pequena fortuna, ficará somente na minha memória os bons momentos que vivemos por lá, até conseguir juntar o dimdim e se aventurar por lá outra vez. No momento estamos decidindo se vamos ou não conhecer uma cidade mais pertinho daqui, que não custaria tão caro. Mas vamos deixar as coisas acontecerem para ver se vai dar certo ou não. Espero sinceramente que aconteça tudo como já está planejado.

NY vista de cima e o Central Park no meio
Engraçado que agora que acabei de escrever sobre NY, começou a tocar a música New York New York do Frank Sinatra aqui no meu computador. Nossa...deu uma saudade...

Chega de news...até o próximo post!














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