sexta-feira, 13 de junho de 2014

Ozzy, Cuddy, Bobby e Maggie

Ozzy, Cuddy, Bobby e Maggie são nossos animaizinhos de estimação, que dividem o espaço de setecentos metros quadrados conosco. Os gatos chegaram primeiro, já no início da nossa mudança para o nosso canto, eles vieram meio que de "sopetão", doados por uma dona maluca que queria exterminá-los. Adotamos os dois irmãos (são um casal) e até hoje não tem jeito dos dois se entenderem, apesar de dormirem sempre perto um do outro. Ozzy é mais "dono do pedaço", mia sem parar e extremamente ranzinza. A Cuddy é super tranquila, dorme quase o dia todo e dificilmente incomoda. E assim se passaram quase três anos. Até que um dia, um cachorrinho simpático, começou a aparecer na frente da nossa casa, que na época não tinha portão, fazendo com que o cãozinho e sua amiguinha chegasse até a porta de casa para pedir comida. Logo por esses tempos, fomos viajar para New York e minha sogra ficou de vir tratar os gatos e cuidar deles. Quando voltamos, ela nos disse que cuidou direitinho dos gatos e do Bobby. Bobby? Que Bobby?

Mimis recém chegados - Ozzy e Cuddy
Óinnnn...que saudades!!!
Mimis já adultos e espiando pela janela
Bobby nos primeiros momentos com sua nova família!
Esse foi o nome que minha sogra escolheu para chamar o simpático cãozinho que aparecia todos os dias quando ela vinha tratar os gatos, lhe pedindo comida. Com pena, minha sogra continuou a tratá-lo, assim como os gatos, até o retorno de nossa viagem. E assim, Bobby foi nos conquistando e nos visitando quase que diariamente, até o dia em que cercamos o terreno, e tivemos que fazer uma escolha: deixá-lo do lado de fora e não cuidar mais dele, ou colocá-lo do lado de dentro e assumir todas as responsabilidades que a posse consciente nos pede. Decidimos por adotá-lo de vez. Compramos casinha, remédios (pois ele teve cinomose e quase nos deixou), cuidamos da melhor forma possível, por quase um ano. Mas sentimos que o Bobby ficava triste de vez em quando, pois estava muito solitário, e os gatos não gostaram muito da ideia de dividir seu espaço com um cão.

Cavando no barro na construção da parte nova da casa.
Brincando de imobilizar o papai no sofá!
Decidimos então adotar a Maggie, um filhote que nasceu de um cruzamento de uma American Stafforshire com um vira-latas. Como era doação, meu marido quase ficou maluco pelo filhote. A dona dele nos trouxe no feriado da Páscoa, e por ser muito pequenina ainda ( não tinha quarenta dias quando veio para nós), nos deixou praticamente três dias sem dormir. Chorava muito, como todo filhote e não sabíamos mais o que fazer para acalmá-la. Já tínhamos até ligado para a dona vir buscá-la, pois o Bobby de início não gostou muito da ideia. No quarto dia, onde ela seria devolvida à mãe, Bobby começou a aceitá-la, meio que a contra-gosto, mas pelo menos parou de atacá-la tanto. Decidimos então tentar mais um pouco e devagarinho os dois foram se entendendo do jeito deles. 

Maggie no primeiro dia com sua nova família..
Uma semana depois...
A Maggie é bastante agressiva para brincar, e não se deixa dominar fácil pelo Bobby, que pensa ser o dono do pedaço e fica tentando dominá-la o tempo, sem muito sucesso. Quando ele perde a paciência, acaba a atacando e somos obrigados a separá-los por um tempo. Acredito que quando ela atingir a idade adulta, quem vai dominar o Bobby vai ser ela. No momento ela só tem três meses, e já pesa dez quilos, está quase da altura do Bobby, mas apesar dos desentendimentos, eles brincam bastante durante o dia. A noite, como o Bobby teve muitos problemas e sequelas relacionadas a cinomose, ele dorme dentro de casa, e a Maggie por enquanto, dorme na casinha dela, dentro da lavanderia. Logo queremos comprar outra casinha para ela, pois está crescendo muito rápido e quase não cabe mais na casinha que era do Bobby.

Já amiga da Bobby..
Curtindo um solzinho num sábado de manhã...
Mãe brincando com a Maggie...
Maggie desconfiada com a câmera...
No futuro, colocaremos as duas casinhas na garagem e os dois passarão a noite do lado de fora. Apesar deles de vez em quando aprontarem algumas artes, nós estamos bem felizes com nossos quatro bichinhos de estimação, que sempre nos retribuem muito carinho. Os gatos não se dão muito bem com os cães e passam a maior parte do tempo dentro de casa dormindo, mas estamos ensinando-lhes e conviverem todos juntos sem se estranharem. Sabemos que leva tempo e muita paciência, mas aos pouquinhos vamos tentando ensinar todos eles.


Até o próximo post!

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