segunda-feira, 11 de março de 2013

New York - Parte 1

Olá pessoal! Após ter abandonado o blog por muitos dias, retorno hoje para contar nossas aventuras em New York, onde eu e meu marido passamos uma semana. Nem sei por onde começar pois tem muita história para contar, mas vamos lá! Nossa aventura começou dia dois de março, quando saímos de casa ao meio dia para pegar o primeiro avião no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis. Fomos de Floripa até o aeroporto de Guarulhos, São Paulo, pois nosso vôo para New York sairia as 21:20, então precisávamos despachar a nossa única mala. Em viagem internacionais, é sempre bom chegar com pelo menos três horas de antecedência, para não ser vítima dos famosos "overbookings" ou seja, a companhia vende mais passagens do que caberiam na aeronave. Nesse caso, se você for um dos primeiros a fazer o check in, não corre o risco de ter que dormir em um hotel e chegar com um dia de atrasado ao seu destino.

Começando a aventura em Florianópolis
Assim que chegamos no aeroporto de Guarulhos, parecia o fim do mundo. Gente correndo perdida por todos os lados, procurando os portões de embarque, assim como nós. Nos informamos com um guarda e depois de andar muito, encontramos o portão de embarque do nosso vôo. Passavam das sete da noite. Assim que a moçinha despachou nossa mala, nos avisou que já estavam embarcando e que poderíamos nos dirigir ao portão indicado. Saímos em disparada e lá estavam o portão e o gigantesco avião parado esperando os passageiros entrarem. Passamos pelo detector de metais, conferiram nosso passaporte, as passagens e nos desejaram boa viagem.


Eu nunca havia entrado em um avião tão grande. O primeiro pensamento é que ele com certeza não vai voar, porque não tem como uma máquina daquele tamanho e peso, se manter no ar. Embarcaram 256 passageiros. Achamos nossos acentos, nos acomodamos e eu claro, começei a rezar. Não vou entrar em detalhes agora sobre o vôo, pois quero fazer alguns post sobre vários assuntos, e um deles vai ser sobre a Delta, que foi a empresa que escolhemos para nos levar a New York. Até NY seriam entre nove e dez horas de vôo. Hora de relaxar e aproveitar, ou não.

No avião da Delta, rumo a New York
Chegamos em NY com uma hora de antecedência. Nosso vôo estava previsto para chegar as cinco e meia do dia três e chegamos as quatro e meia. Saímos do avião e já notamos a mudança de temperatura assim que colocamos o nariz fora da porta. Estava fazendo - 3° e havia nevado durante a noite da nossa chegada. Estávamos somente com um casaquinho cada um, mas já sabíamos que estaria frio, só não imaginávamos que iria nevar na nossa chegada. Nosso maior desafio era passar pela imigração, pois apesar de ter tudo certinho, não sabemos como eles escolhem quem entra ou não no país. Mas acho que era o nosso dia de sorte. Após esperar uma hora e meia na fila, finalmente fomos chamados. A pessoa que nos atendeu foi bem prestativa e ao contrário de todos os outros atendentes que faziam mil perguntas e confirmavam as digitais de todos os dedos e mãos, esse apenas nos perguntou quantos dias iríamos ficar, qual o motivo da viagem e pediu para colocar a mão esquerda no aparelhinho para conferir nossas digitais. Carimbou, fechou e nos entregou os passaportes nos desejando tudo de bom. E agora sim, estávamos oficialmente dentro do país do Tio Sam.

Saímos dali e fomos procurar nossa mala, que já tinha sido tirada da esteira e nos aguardava junto com as malas dos outros passageiros que ainda estavam na fila da imigração. Pegamos nossa mala e fomos procurar um taxi, sim, aqueles amarelinhos. Um indiano de turbante guardou nossa mala e entramos no taxi rumo ao centro de Manhattan. E como corria aquele indiano no volante. As minhas pesquisas diziam que a distância do aeroporto até o hotel eram aproximadamente de uma hora de carro, mas nosso amigo indiano fez com que em vinte minutos estivéssemos no saguão do hotel. Adrenalina pura!

No hotel, o check in começava as três da tarde, ou seja, chegamos as sete e meia da manhã e tínhamos que achar alguma coisa para fazer até poder entrar no hotel. Estávamos muito cansados, precisando tomar um banho e mesmo pedindo para pagar para entrar antes, eles não aceitaram, pois o hotel estava lotado. Decidimos então provar o famoso café do Starbucks. Fomos até o café que ficava bem pertinho do hotel, compramos um copo gigante de café quase fervendo e fomos conhecer o Central Park e a Times Square.

Andamos pelas ruas próximas ao hotel e como o Central Park e a Times Square ficavam a dez minutinhos do hotel, não poderíamos deixar de visitá-los. No Central Park, experimentei meu primeiro pretzel, uma comida americana, que é na verdade, uma rosca gigante, recheada com queijo cheddar. Estavamos esperando um amigo que chegaria de Boston para passar a semana com a gente, afinal eram alguns meses que não nos víamos e aproveitamos a oportunidade para nos encontrar e matar a saudade. Também aproveitamos nosso amigo como guia turístico, afinal de contas, ele havia estado em NY em novembro do ano passado. Spiess, sua presença foi de grande ajuda para nossa viagem ficar perfeita.

Saguão do hotel e maçãs para comer a vontade.
Eram quase uma da tarde quando nosso amigo Spiess, chegou. Resolvemos ir comer alguma coisa pois todos estavam sem almoço. Escolhemos um pub muito simpático chamado McHale's onde serviam o famoso café irlandês, mais conhecido como full irish breakfast e era na esquina do hotel. Não sei explicar em palavras o quão delicioso é esse prato. Simplesmente divino. Dentro do feijão, eles colocam molho de tomate, fica meio adocicado, mas extremamente gostoso. Dêem uma olhadinha no prato:

Ovos, bacon, presunto, champignons, salsichas, feijão, batata frita...muuuito bom!
Então eram três da tarde, fizemos o check in no hotel e fomos para o nosso quarto. Depois de tomar um banho, fomos comprar roupas de frio, pois fomos com pouquíssimas roupas, com a intenção de comprar lá. Pegamos o metrô e fomos até a TJMaxx e Marshall, duas famosas e enormes lojas de departamentos em NY. Eu preciso contar para vocês que os chuveiros americanos são muito melhores que os nossos. No hotel, além de ter uma banheira deliciosa, o chuveiro tinha sete opção de massagens, que conforme você mudava, a água saía de um jeito diferente. Relaxante ao extremo para dias corridos, como seriam os nossos.

Compramos nossas roupas e voltamos para o hotel, novamente de metrô. Devo citar aqui também que foi a primeira vez que andei de metro e gostei muito. Chegamos ao hotel e nos preparamos para ir jantar. Escolhemos uma lanchonete chamada Chiplotte Grill, que é de comida mexicana, que ficava na frente do nosso hotel. Confesso que apesar do cheiro delicioso e o prato muito bonito, dessa comida eu não gostei. Era extremamente apimentada e eu não sou fã de muita pimenta. Mas a experiência foi válida. Voltamos para o hotel e fomos descansar, afinal, amanhã começaria nossas aventuras nas ruas de New York, conforme fizemos nosso itinerário. Nosso primeiro ponto turístico, seria a Estátua da Liberdade.

Arroz temperado, carne, milho, ervilha, grão de bico, verduras (o meu tinha), feijão, tomate e muuuuita pimenta!

Mas continuo contando a história amanhã...

Até logo!



5 comentários:

  1. OMG! Quanta coisa nova, quanto frio, quanta gente diferente e maluca, quanta comida boa e café quentinho! Imagino como vc deveria estar com adrenalina a toda o tempo todo... hauhauhau Vc tirou fotos dos taxista indiano maluco? Essas fotinhas de comida ai já me deixaram com agua na boa aqui! Viu, a neve praticamente chegou com antecedencia para receber vcs! E o que vc fez em 13 horas de viagem?

    :**

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  2. Então, em todas essas horas de viagem, as duas únicas opções eram assistir ou dormir. A programação até que era legal, mas com o barulho do avião, nós tinhamos que colocar o fone muito alto, aí era meio incômodo. Dormir também era meio difícil,porque não tem muito espaço para se esticar, então você acaba cochilando sentado, o que é meio desconfortável. Dormir mesmo de pegar no sono, para mim ainda é algo impossível. Quanto ao indiano maluco, nem pensei em fotografá-lo pois tinham coisas mais bonitas para olhar e fotografar...hehehe!

    Beijão Lis!

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  3. Oi Flávia! Muito legal os relatos e foi bom ter encontrado vocês aqui! Altas aventuras internacionais, né? :)

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  4. Nossa...vamos ter histórias para contar na velhice, né? Já velhinhos de bengala, sentados numa sala tomando vinho, e relembrando das nossas aventuras!!! Muito bom ter histórias para contar...

    Tomara que dê tudo certo para maio! Beijão, Spiess!

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  5. Eu gostei do Chipottle! Tá certo que, até pra mim que adoro pimenta, tava um tanto forte... Hehehehe. Da próxima vez pedimos sem aquele molho de pimenta ;)

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