sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

As manias do meu gato

As pessoas que frequentam a minha casa, sabem que eu e o meu marido temos dois gatos que adotamos quando nos mudamos para cá, que fazem parte da família. Desde pequenos já nos mostraram comportamentos completamente diferentes, talvez até por um ser menino e a outra, menina. A Cuddy é super discreta, quieta no cantinho dela, não faz bagunça, vem no colo somente quando vamos assitir na cama  ou quando chamamos ela, batendo com a mão na cadeira ou no colo, e a maior parte do tempo, ela passa dormindo em lugares estratégicos. O Ozzy é simplesmente o oposto dela. Briguento, ciumento, gosta de chamar a atenção, quer colo cada vez que chegamos perto, se pendurando em mim ou no meu marido e anda o tempo todo atrás de nós pela casa. Come a cada cinco minutos se deixar, e morde tudo o que vê pela frente: caixas de papelão, pontas de móveis de madeira, sapatos, até o ferro da cadeira de praia. Ele é uma pimentinha!

Achando que é gente...

Ele tem tantas manias que sinceramente, não sei onde ele aprendeu a fazer certas coisas. Quando vamos deitar para assitir na cama, ele sobe em cima do meu marido, deita uns cinco segundos e aí  vem deitar em cima de mim. É como se fosse pedir permissão para deitar comigo. Sempre que vamos fazer qualquer refeição ele quer sentar junto na mesa, então meu marido coloca uma outra cadeira no lado dele e o Ozzy se senta no lado do meu marido até terminar a refeição. Enquanto meu marido come, ele fica tentando puxar a  faca para fora da mesa. Outra mania é que quando vamos no micro ele quer ir no colo, então fica miando até que alguém de um espaço para ele subir. Mas ele quer ficar deitado sobre o meu ombro esquerdo, esfregando o rosto no meu. E tem uma coisa que ele faz que eu adoro. Ele me abraça.  Coloca um pata de cada lado do meu pescoço e abraça mesmo, com força como se fosse um ser humano. Quanto mais eu aperto ele, mais forte ele me abraça. É tão gostoso! Nunca um gato havia me abraçado antes e acho uma mania particularmente interessante, pois fico pensando como ele aprendeu a fazer isso. Outra coisa que percebemos é que ele sabe exatamente quando estamos doentes, ou com algum problema. Ele fica por perto observando com uma carinha de preocupado e de vez enquando encosta com a pata na gente para dizer que ele está aí para o que der e vier.

O mais difícil é jogar WOW com ele pendurado assim...hehehe!

Desde sempre convivi com gatos, mas o temperamento do Ozzy é completamente diferente de todos os gatos que tive. Ele é extremamente carinhoso e consegue demonstrar isso o tempo todo, demonstra também o ciúme,  principalmente se damos atenção para a Cuddy e deixamos ele de lado. Ele simplesmente se levanta e vai bater nela, sem dó nem piedade, e mesmo que nós chamamos a atenção dele, ele espera baixar a poeira e depois vai bater nela de novo. Tadinha. Ele é vingativo! A Cuddy se contenta em deitar num lugarzinho na prateleira do computador, onde fiz uma caminha para eles e fica dormindo ali até a hora que vamos assistir na cama, aí ela levanta e vem junto. Ela é meio renegada para colo. Só vem mesmo quando ela quer e não adianta tentar pegá-la contra a vontade dela, é arranhão na certa.

E é assim que faço minhas coisas no computador, com ele pendurado no pescoço!

Gatos são bichinhos muito inteligentes, aprendem rápido e fácil o que é certo e errado, por isso sempre os tive perto de mim. Ao mesmo tempo que são independentes, se tornam carentes e uma hora para outra.  Se você não demonstrar muito interesse, eles se acomodam em algum canto e vão dormir tranquilos, depois quando acordam, começam aquela rotina de pedir carinho, correr atrás e pedir colo. Pelo menos aqui em casa, principalmente com o Ozzy é assim. Apesar dele ser vingativo e ficar de burrinho, ele logo esquece e fica tudo bem.

Tenho uma sensibilidade anormal em relação aos animais. Fico muito mal quando vejo um animal sofrendo, ferido ou precisando de ajuda. Gostaria de poder ajudar a todos, mas infelizmente eu não posso, e isso me deixa triste. Queria que as pessoas não judiassem deles, que os amasse incondicionalmente, pois a vida deles conosco é curta, e devemos fazer o possível para que seja uma vida confortável, justa e de muito amor. Assim será a do Ozzy, da Cuddy e de todos os animais que eu tiver o prazer de cuidar.

Cuddy o Ozzy

Segundo meu marido, eu cuido tanto dos nossos gatos, que acabo deixando eles mal educados, pois ficam miando o tempo todo para mim, exigindo coisas, e isso acaba incomodando meu marido...e eu também. Confesso que faço demais por eles, e se eles se tornaram mal educadinhos a culpa foi toda minha. Mas acho que eu sou uma excessão no mundo, faço todos os desejos deles, pois quero que eles vivam o melhor possível enquando estiverem dividindo esse mundo com nós. E o agradecimento deles para nós são as demonstrações de carinho, a companhia, os risos que eles fazem surgir nos nossos rostos, mesmo quando não estamos bem. Para mim, isso já é suficiente!

Boa sexta!

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