sábado, 11 de fevereiro de 2012

Fazer o bem sem olhar a quem!

Eu sinto necessidade de fazer o bem, de ajudar, não importa a quem. Desde pequena eu sou assim. E sinceramente não espero nada em troca. Você pode estar achando que eu estou aqui querendo me fazer de Madre Tereza de Calcutá, ou tentando passar a imagem de uma boa pessoa, mas na real, quando as pessoas me fazem mal, consigo ser tão ruim, como quando sou boazinha. E não me sinto mal por isso. As pessoas que merecem ser ajudadas são aquelas que sabem reconhecer o valor das boas ações. Para essas pessoas, eu faço o que posso para ajudar.

Acredito que todos temos almas gêmeas. E se você me disser que isso não existe, alguém poderia me explicar porque nos interessamos e gostamos tanto de algumas pessoas de uma hora para outra e outras não fazem a menor diferença na nossa vida? É como se não existissem. Existem sim e acredito em uma química que faz com que as pessoas precisem permanecerem perto umas das outras, porque de alguma maneira já se conhecem a muito tempo, mesmo que se conheceram recentemente. Difícil entender porque eu gosto de você e não do fulano...

Segure a minha mão...

O que eu penso é que todos vem ao mundo com algum propósito e que todos são diferentes. Nós escolhemos ser iguais a maioria, ou ser e fazer a diferença. Eu escolhi fazer o bem como forma de ser diferente de algumas pessoas, que não sabem a diferença de uma boa intenção. Isso acontece naturalmente, sem esforço ou incomodo algum. Parece que as pessoas de alguma forma me encontram no caminho e eu sempre consigo ajudá-las de alguma forma. Loucura, né?

E eu me sinto tão bem podendo ser útil à alguém. Quando digo fazer o bem sem olhar a quem, quero dizer qu não importa o que a pessoa fez, disse ou passou, e sim o que eu posso fazer para melhorar a vida dela, ajudando de alguma forma. Na época em que trabalhei no hospital, eu fazia todas as vontades dos pacientes. Final de semana então era uma festa. Pintava as unhas das velhinhas que estavam internadas, penteava o cabelo delas e colocava fitas e grampos, saía do hospital para ir na esquina comprar pipoca e salgadinhos para os que tinham a dieta liberada, ligava o rádio para eles escutarem música, passeava com eles pelo hospital nas cadeiras de rodas, levava um no quarto do outro para se conhecerem, enfim, tudo o que estava ao meu alcance e que não prejudicasse ninguém, eu fazia. Eu nunca me senti mal por fazer isso, muito pelo contrário,  me fazia sair do hospital diferente, com a sensação de dever cumprido.

Fazer o bem sem olhar a quem...

Fazer o bem, não requer saber fazer alguma coisa especial, mas fazer aquilo que você sabe que ajudará a outra pessoa de alguma maneira. Não importa se é cuidar do cachorro dela, pagar uma conta no banco que ela não consegue fazer, dar alguma coisa que você não usa mais, como roupas, para alguém que não tem o que vestir. Importante mesmo é você fazer...qualquer coisa. Fico muito feliz em saber que fiz a diferença na vida de alguém e que isso não vai mudar tão cedo! Sou recompensada por tudo o que faço pelos outros, todos os dias, e sempre que me olho no espelho, tenho orgulho de mim mesma!

Bom final de semana!

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