sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Quando tudo dá errado...

Começamos o final de semana muito bem. Filmes, seriados, bugigangas para comer, um super almoço no domingo, com direito a vinho (caro), sobremesa (chandelli) e mais filmes no sossego do nosso quarto com ar condicionado. Mesmo que não teríamos folga nesses dias de carnaval, estávamos em total felicidade, argumentando o quanto Deus era bonzinho com a gente e brindando a tudo e a todos, com nossas taças caras (presente de casamento), cheias de vinho da melhor qualidade. Pra que final de semana mais perfeito? Mas claro que quando as coisas começam a ficar boas demais, temos que desconfiar de tudo.

Tudo começou as sete horas da manhã de segunda. O despertador tocou, avisando-nos que teríamos um longo dia de trabalho enquanto noventa por cento da população continuava dormindo (maldito prefeito). O Fábio já levantou com dor nas costas, extremamente cansado pois não conseguiu dormir bem na noite anterior. Nem eu. Ele ficou jogando madrugada adentro, pois estava sem sono, e dormiu apenas quatro horas (SIC), levantando na manhã de segunda com dores fortes e morto de sono. E eu acordei de madrugada e o sono resolveu dar uma voltinha e não apareceu mais. Levantei e coloquei a água ferver para fazer um café e ver se eu acordava, enquanto isso me joguei debaixo do chuveiro.


Enquanto eu me arrumava para o trabalho, ele ligou para a chefe dele e pediu para ficar em casa durante a manhã. Tomou um analgésico e com ordem da sua "chefe mor", voltou para sua aconchegante caminha e desmaiou. Terminei de arrumar tudo (lanche, almoço, lanche da tarde, roupas de academia, livros e afins), pulei dentro do carro e quando virei a chave da ignição, o carro ligou e morreu. Isso nunca aconteceu com esse carro. Tentei mais três vezes e nada. Saí do carro e fui acordar meu digníssimo esposo que dormia no décimo sono, para ver o que iríamos fazer, afinal de contas, não havia nada aberto em Timbó, apenas a prefeitura trabalhando. 


Meu marido já levantou assutado. Após novas tentativas sem sucesso por parte dele de ligar o carro, decidimos ligar para a casa da minha sogra para pedir ajuda. O telefone sempre dando sinal de ocupado, provavelmente fora do gancho pois algum gato derrubou ele no chão. Tentamos o celular de todo mundo naquela casa e ninguém atendeu. Eu sempre digo que quando as coisas tem que dar errado, tudo dá errado no mesmo dia. Depois de mais ou menos trezentas tentativas, meu sogro atendeu o celular e após algumas negociações minha sogra veio nos socorrer. Quando ela chegou e nos socorreu, seguimos para o local do meu trabalho, e após me despacharem no posto, meu marido levou minha sogra para casa. Ficaríamos com o carro até alguém concertasse o nosso. Como meu marido estava muuuito bravo, resolveu ir trabalhar mesmo com dor, e o dia todo foi complicado. Foi um dia super chato de trabalho, com poucos atendimentos, vários estresses...um dia para ficar em casa descansando e não trabalhando. Maldito prefeito II.

Mas no final do dia apesar de todos os contratempos, tudo deu certo na medida do possível, e chegamos sãos e salvos em casa, apesar do cansaço. A noite rolou até um happy hour com um casal de amigos  para esquecer um pouco as coisas ruins. Após conversas e petiscos o clima ficou mais zen, nos proporcionando uma boa noite de sono. Agora espero que a maré de azar tenha ido embora e que venha a da sorte, de dias melhores e coisas boas.

Até mais!

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