sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Show Pearl Jam - Parte 1

Como todos sabem, quando eu soube que o Pearl Jam tocaria no Brasil, principalmente aqui pertinho, em Curitiba, coloquei na cabeça que eu e meu marido iríamos de qualquer maneira. Dito e feito, agora vou contar em detalhes como tudo aconteceu, nossa aventura desde o momento da ida, o show e a volta.

Começando com a ida, que havíamos programado para o dia nove de manhã,  fomos com o nosso carro, com hotel reservado e com um GPS pois nenhum dos dois sabiam andar dentro de Curitiba. Malas prontas no carro, partimos as 11 horas da manhã para chegar no hotel mais ou menos as 15 horas. A viagem foi super tranquila, sem intempéries, o dia estava ensolarado e lindo, apesar do calor, mas nada que o ar condicionado não tenha resolvido. Quando entramos em Curitiba, eis que o GPS pifa. Após resolvido o problema, pegamos um enorme engarrafamento onde levamos quase vinte minutos  para percorrer dois quilômetros. Acabamos chegando no hotel as 15:30 horas. 

Ao chegar no hotel, fomos informados que o andar onde ficaríamos, estava inundado pois havia estourado um cano e fomos remanejados para outro hotel, próximo desse que havíamos reservado. Fomos acompanhados até o outro hotel e quando chegamos lá já vimos de cara que era bem inferior ao que havíamos reservado anteriormente, detalhe, pelo mesmo preço. Bem, como a cidade estava entulhada de gente para o show, ficamos por aí mesmo, sendo que só precisávamos de um chuveiro e uma cama pós- show.

Acomodamos as nossas coisas no quarto e partimos a pé até a rodoviária que ficava mais ou menos uns três minutos do hotel, para pegar um taxi e ir ao estádio onde aconteceria o show. O estádio era atrás da rodoviária e era muito perto ir a pé, o problema eram as pessoas que ficavam acampadas no caminho onde tínhamos que passar: moradores de ruas, assaltantes, segundo informações colhidas, enfim, pessoas que depois vimos na fila de entrada que passavam olhando para a multidão e diziam um para o outro: - Eu não gosto de show, mas eu gosto de gente...entendeu? O jeito foi pegar um taxi. Agora deixa eu falar do taxista. Um cara de cabelos comprido, com a hiperatividade a flor da pele, para falar e dirigir, buzinando e freiando seco a cada metro percorrido. Disse que era perigoso andar a noite em Curitiba e que queria estar bem longe na hora que o show acabasse, e que se andássemos junto com a multidão no final do show em direção a rodoviária,  talvez tívessemos sorte e não seríamos assaltados. Nós já estávamos cabreiros pois todas as pessoas que pedíamos informações faziam aquela cara de: putz, vocês tão fudidos para voltar!

Enfim chegamos ao local do show, Estádio Durival Brito, e o que vimos foi assustador. Haviam pessoas esperando os portões abrirem desde as oito horas da manhã, então não preciso dizer o tamanho das filas. Essa era a fila para a pista 1, onde nós também teríamos que entrar e aguardar a abertura dos portões que estavam programados para as 17 horas:

Essa era a fila que entramos - Pista 1
E a fila continuava dobrando a esquina!


Haviam pessoas de todos os cantos do Brasil, todas super empolgadas apesar do cansaço, algumas empolgadas até demais, enquanto esperavam os portões abrir, a cerveja descia como água, tenho até a impressão de que alguns nem chegaram a ver o Pearl Jam entrar. Enfim, após quinze minutos de atraso,  os portões se abriram, e vagarosamente a fila começou a andar!

Mas, continuaremos a parte 2 no próximo post. Aguardem!



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